Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, Filho de Deus Pai, saber-Te e ter-Te dentro de nós é uma alegria que deveremos, enquanto Teus filhos, ter sempre presente. 

Imaginemos então, a enorme alegria e gratidão da Virgem Maria, que foi o primeiro Sacrário ao ter-Te no seu imaculado ventre.

JPR

Se queremos ver a face de Deus, Aquele rosto que dá sentido, solidez e serenidade ao nosso caminho, devemos seguir Cristo

Bento XVI recebeu fiéis e peregrinos na Sala Paulo VI, no Vaticano, para a tradicional Audiência Geral das quartas-feiras.

Na catequese, o Papa falou sobre a “revelação da face de Deus”. A história da salvação, disse o Pontífice, é a história da relação de Deus que se revela ao homem progressivamente.

Esta obra tem início com o chamado de Abraão e passa por outros mediadores, como Moisés, os profetas e os juízes. Todas essas alianças recordam a exigência de fidelidade e mantêm a expectativa plena e definitiva das promessas divinas.

É um longo caminho em que o Senhor se deixa conhecer, revela a Si mesmo, entra na história com fatos e palavras.

“Algo de completamente novo acontece, porém, com a Encarnação. A busca da face de Deus recebe uma guinada inimaginável, porque este rosto agora pode ser visto: é o de Jesus, do Filho de Deus que se faz homem, que é ao mesmo tempo mediador e plenitude de toda a Revelação.”

Jesus inaugura na história um novo modo da presença de Deus, porque quem O viu, viu o Pai; ele é “o mediador” da nova e da eterna aliança; Nele encontramos Deus, ao qual podemos invocar com o nome de “Abba, Pai” e por ele nos é dada a salvação.

Se queremos ver a face de Deus, disse o Papa, Aquele rosto que dá sentido, solidez e serenidade ao nosso caminho, devemos seguir Cristo, mas não somente quando precisamos Dele, quando encontramos um espaço entre os milhares de afazeres quotidianos.

“É toda a existência que deve ser orientada ao encontro com Ele, ao amor por Ele; e com isso, um lugar privilegiado tem que ter o amor ao próximo, aquele amor que, à luz do Crucifixo, nos faz reconhecer a face de Jesus no pobre, no fraco e no sofredor.”

Depois de concluir sua catequese em italiano, Bento XVI fez um resumo da mesma em várias línguas, entre as quais em português. Eis as palavras do Pontífice, seguidas da saudação aos peregrinos lusófonos:

“Queridos irmãos e irmãs, Deus dá-se a conhecer, revela-se, entra na história, agindo por meio de mediadores, como Moisés, os Juízes, os Profetas, que comunicam ao seu povo a Sua vontade. Esta revelação alcança a sua plenitude em Jesus Cristo. Nele, Deus vem visitar a humanidade, de um modo que excede tudo o que se podia esperar: fazendo-Se homem. Com Cristo, se concretiza um desejo que permeava todo o Antigo Testamento: ver a face de Deus. De fato, por um lado, o povo de Israel sabia que Deus tinha uma face, ou seja, é Alguém com quem podemos entrar em relação, mas por outro lado, estavam cientes de que era impossível, nesta vida, ver a face de Deus; esta permanecia misteriosa, inacessível e, portanto, não representável. Mas, com a Encarnação, Deus assume uma face humana. Jesus nos mostra a face de Deus e por isso é o Mediador e a plenitude de toda a revelação: Nele vemos e encontramos o Pai; Nele podemos invocar a Deus como Pai; Nele temos a salvação.
Uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente ao grupo de “Cantorias”, da Diocese de Viseu: me quisestes recordar em vosso canto. Agradeço-vos e, de bom grado, vos encorajo na consagração à Virgem Maria para um feliz êxito na vossa configuração a Cristo. Desçam sobre vós e vossas famílias as Bênçãos de Deus. Obrigado.”

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil

Vídeos em espanhol e inglês

Imitação de Cristo, 3, 47, 1 - Que todas as coisas graves se devem suportar pela vida eterna

Jesus: Filho não te deixes quebrantar pelos trabalhos empreendidos por meu amor, nem desanimes nas tribulações; mas em tudo que te suceder, te consolem e fortifiquem minhas promessas. Sou assaz poderoso para te recompensar além de todo limite e medida. Não lidarás aqui muito tempo, nem sempre estarás acabrunhado de dores. Espera um pouco e verás em breve o fim de teus males. Hora virá em que cessará todo trabalho e inquietação. É de pouco valor e duração o que passa com o tempo.

A dor de corrigir

Esconde-se uma grande comodidade – e às vezes uma grande falta de responsabilidade – naqueles que, constituídos em autoridade, fogem da dor de corrigir, com a desculpa de evitar o sofrimento alheio. Talvez poupem desgostos nesta vida..., mas põem em jogo a felicidade eterna – a deles e a dos outros – pelas suas omissões que são verdadeiros pecados. (Forja, 577)

O santo, para a vida de muitos, é "incómodo". Mas isto não significa que tenha de ser insuportável.

O seu zelo nunca deve ser amargo; a sua correcção nunca deve ferir; o seu exemplo nunca deve ser uma bofetada moral, arrogante, na cara do próximo. (Forja, 578)
Portanto, quando nos apercebemos de que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os problemas.

Sempre que a situação o requeira, a prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de pôr a chaga a descoberto. Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples, verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência. Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo. Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de ensino. (Amigos de Deus, 157)

São Josemaría Escrivá

Religiosa descobre vocação no YouTube e é protagonista da "Marie Claire" (agradecimento 'É o Carteiro')

Tem 26 anos, vive num mosteiro dominicano com outras 15 freiras 
e daqui a um ano fará os votos solenes... A sua história chocou o mundo da moda.
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"Imagina que tens 26 anos e vives com outras quinze mulheres como tu. Não podes deixar a casa onde estás, não podes ter sexo, levantas-te às 5h20 da manhã e só podes falar 2 vezes por dia". Começa assim o artigo da "Marie Claire" da África do Sul na edição de agosto de 2012 que dedicou à jovem Lauren Franko.
Embora, as coisas são o que são, Lauren já não usa esse nome, mas faz-se passar por Irmã Maria Teresa do Sagrado Coração. Sim, concluíram bem: Lauren é religiosa.


A vocação dela contada numa revista de moda

Com faces coradas e sorriso contagiante, Lauren conta a história à revista. Com naturalidade e sinceridade, alegria e leveza. Tanto que a jornalista não hesita em retratá-la como «uma pessoa com mente brilhante e um grande sentido de humor».
E como é que se fez freira? Lauren conta que sempre quis ser, mas percebeu que nem sempre era compreendida quando na sua infância dizia que o que ela queria ser quando fosse grande era religiosa. «Por isso, quando um dia pediram na escola que nos vestíssimos daquilo que quiséssemos ser em adultos, eu vesti-me de criadora de gado».
Abandona a Igreja e experimenta outras religiões
Depois veio a adolescência e Lauren desorientou-se. Abandonou a Igreja e experimentou outras religiões. Realmente, experimentou de tudo: «Pensava que era normal e que isso me faria bem. Mas a verdade é que fiquei vazia. A nossa sociedade nunca diz: "Se isto não deu, experimenta com Deus"».
Regresso à Igreja católica
Cansada com o vazio, regressou à Igreja Católica. Na universidade recomeçou a fazer oração e, embora continuasse a ter um namorado, o desejo de ser freira regressou. No entanto, julgava que por causa do que tinha vivido na adolescência não poderia vir a ser; e andava muito triste com isso.
O YouTube e uma música
«Certa noite, no meu quarto, comecei a rezar. Mas também queria ouvir a minha música favorita. Pus os headphones e fui ao YouTube buscar a música. Mas em vez de ouvir a canção, ouvi a letra: "Queres casar comigo". Imediatamente desliguei a música e disse "sim" a Deus. De alguma forma, eu já tinha tomado a decisão, mas isto confirmou-me».
À volta, incompreensão
A reacção nos círculos mais próximos foi terrível: os pais irritaram-se com ela, as amigas quiseram chantageá-la dizendo que ia perder a liberdade e ia entrar num ambiente patriarcal que a ia escravizar. Mas nada travou a decisão de Lauren, que entrou no mosteiro dominicano de Summit, New Jersey (EUA), com 20 anos de idade.
Admiração da jornalista
A pergunta agora é simples: de que forma tratou uma revista de moda como a Marie Claire a vida de uma jovem de 20 anos dentro de quatro paredes de um mosteiro? A resposta é simples: com admiração. Basta ler o artigo e reler o relato das orações, do trabalho manual, do silêncio que vivem durante o dia (refeições também), as penitências que fazem para bem do mundo, incluindo a vida de castidade.
«A dificuldade – diz sobre este assunto a agora Irmã Maria Teresanão está tanto em renunciar à actividade sexual, como em renunciar à proximidade e sintonia de uma relação matrimonial. Eu renunciei voluntariamente à possibilidade de ter um marido com quem caminhar na vida, com quem partilhar alegrias e tristezas, renunciei a abraçar e a ser abraçada. E é difícil, sobretudo nos momentos em que Deus parece estar distante».
Sexualidade e celibato
Mas nem tudo é renúncia: «A sexualidade é uma realidade que deve ser valorizada, e eu valorizo-a. O vazio que esta falta de relação deixa é provocado precisamente para poder abrir um espaço para Deus. Porque, ainda que esse vazio possa ser difícil, é também a minha grande satisfação. Tenho uma paixão profunda por Deus! E sendo freira possa amar da maneira mais radical possível: renunciando a tudo pelo meu Amor. Esta relação é muito mais intensa do que qualquer relação humana pode ser. É verdade, tenho esposo: Deus».
A família e a vocação
Com o andar do tempo, a família aceitou a vocação de Lauren e, uma vez por mês, visita-a. E mesmo continuando a ser difícil - «tenho saudades de ir às compras ou de ir à missa com a minha mãe», reconhece Lauren – o sorriso não larga o seu rosto. De facto, daqui um ano professará os votos solenes... e não tem medo daquilo que está para vir!
Selar um casamento com Deus
«Quando o fizer, renunciarei a ter seja o que for; ficarei ligada até à morte. Pensei muito neste passo e vou dá-lo com muita segurança». E assim selará o casamento com Deus tão desejado por ela: um casamento que surpreende até revistas como a Marie Claire, e que teve o seu primeiro sinal naquela tarde em que ouvia no YouTube a canção preferida.

Reportagem original: Marie Claire (South Africa)
Foto-reportagem: Time Machine

“,,, quem está com Cristo não teme nada nem ninguém”

“Ele é antes de mais o Chefe, que dirige e guia a comunidade cristã, e é também a Cabeça, pois comunica a sua vida a todos os membros do seu Corpo. Mas Cristo é também considerado o Chefe das potências celestes e do inteiro cosmos. Cristo, que nos amou e se entregou por nós está acima de todo e qualquer poder que pretendesse humilhar o homem. Unidos a Cristo, não devemos, portanto, temer o que quer que seja”.

(Bento XVI - Audiência geral de 14.01.2009)

'A aldeia em chamas' pelo Pe. Rodrigo Lynce de Faria

É conhecida a história de Kierkegaard sobre o palhaço e a aldeia em chamas. O relato conta-nos que num circo da Dinamarca houve um grande incêndio. O director do circo pediu a um dos palhaços, que já estava preparado para actuar, que fosse rapidamente até à aldeia vizinha. O objectivo era pedir ajuda e avisar do perigo de que as chamas chegassem até lá. O palhaço correu até à aldeia e pediu aos habitantes que fossem com a maior urgência ao circo para apagar o fogo.

No entanto, os habitantes pensavam que se tratava de uma brincadeira e aplaudiram até chorar de tanto rir. O palhaço tentava explicar-lhes que era algo sério e que o circo estava realmente a arder. A sua insistência somente aumentava as gargalhadas. Acreditavam os aldeões que nunca tinham visto um cómico tão bom e que representasse tão bem. Até que o fogo chegou à aldeia. A ajuda foi demasiado tardia e tanto o circo como a povoação ficaram totalmente destruídos.

Esta história é uma boa comparação com a situação actual de tantos cristãos. Eles comprovam frequentemente o seu fracasso na tentativa de explicar aos outros a mensagem cristã de salvação. «Mas ser salvos de quê?» perguntam muitos. E sorriem com um certo ar de troça. Eles já não são “ingénuos”. E na sua aparente “auto-suficiência” não se dão conta, ou não o querem reconhecer, de que tudo nesta terra, a começar por nós próprios, traz em si o selo da caducidade. Tudo é passageiro.

Por isso, para entender a mensagem cristã é preciso, em primeiro lugar, sentir a necessidade de sermos salvos. É preciso darmo-nos conta de que, por muito avanço tecnológico que tenhamos alcançado, por muitos bens materiais que tenhamos adquirido, a miséria humana continua sempre presente à nossa volta e também dentro de nós. Indigência material, opressões injustas, doenças físicas ou psíquicas, e sobretudo a morte, derradeiro escândalo da vida. “Como ficam sós os mortos” repetia o poeta com versos já gastos. “Mas sós de verdade” acrescentava, “ficam os vivos quando sofrem sem esperança”.

Cegam-se a si próprios aqueles que pretendem não necessitar de salvação. Aqueles que afirmam não terem nada na sua vida de que se arrependerem, nada que tenham feito mal. Chamados à felicidade eterna, mas feridos pelo mal moral, muito mais sério do que o mal físico, todos nós necessitamos de uma salvação que só pode vir de Deus, a única realidade que não é passageira mas eterna.

Por isso, a fé e o actuar de acordo com ela, não é mais um detalhe na nossa vida. É, pelo contrário, algo de enorme importância e com profundas consequências temporais e eternas.

Rodrigo Lynce de Faria

DEUS NÃO MUDA AO SABOR DOS TEMPOS (Meditação de Joaquim Mexia Alves)

Leio algumas notícias, textos e comentários, quer na comunicação social, quer em espaços na net, e apercebo-me de algo que acho extraordinário, nesta “escalada” que o homem vai fazendo, afastando-se decididamente de Deus, ou pelo menos tentando fazer um deus à sua maneira.

Não bastavam as leis iníquas ao avesso da moralidade e defesa da família, elaboradas e aprovadas à pressa por políticos que apenas buscam protagonismo pessoal e “tapar o sol com a peneira”, vêm também alguns, apelidando-se de cristãos e católicos, fazer coro com os mesmos, arvorando-se em detentores da “verdadeira” doutrina do cristianismo.



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Unidade confiada ao Romano Pontífice

“De facto, a unidade é primariamente unidade de fé, apoiada no sagrado depósito, de que o Sucessor de Pedro é o primeiro guardião e defensor. Confirmar os irmãos na fé, mantendo-os unidos na confissão de Cristo crucificado e ressuscitado constitui para o que está estabelecido na cátedra de Pedro a primeira e fundamental tarefa que Jesus lhe conferiu”.

(Bento XVI – aos participantes na assembleia plenária da Congregação para a Doutrina da Fé em 15.01.2010)

Sem Maria não chegaremos espiritualmente a Deus

«Porque o “sim” de Maria á tão imaculado e perfeito, a sua imitação e veneração não constitui qualquer espécie de espiritualidade separada. É o contrário que há que dizer: nenhuma espiritualidade aprovada na Igreja pode permitir-se pretender chegar a Deus passando ao lado deste modelo de perfeição cristã e não sendo também mariana.»

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar, título da responsabilidade do blogue)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932


Escreve: “Menino, oferece-lhe todos os dias... as próprias fragilidades”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Ele está presente pela fé

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja 
Homilias sobre o evangelho de Marcos, n°2C


Se Jesus Se aproximasse de nós e nos curasse da febre com uma simples palavra! Porque cada um de nós tem a sua febre. Quando me irrito, tenho febre – tantos vícios, outras tantas febres. Peçamos aos apóstolos que supliquem a Jesus que Se aproxime de nós, que nos toque com a mão. Se o fizer, a febre desaparecerá imediatamente, porque Jesus é um excelente médico. É Ele o verdadeiro, o grande médico, o primeiro de todos os médicos. [...] Ele descobre o segredo de todas as doenças; e não nos toca no ouvido, nem na testa, [...] mas na mão, ou seja, nas más obras. [...]


Jesus aproxima-Se da doente, porque esta não podia levantar-se e correr para Aquele que entrava em sua casa. Mas é Ele, o médico cheio de misericórdia, que Se aproxima do leito, Ele que trouxera a ovelha perdida aos ombros (Lc 15,5). [...] Aproxima-Se de Sua livre vontade; é Ele que toma a iniciativa da cura. Aproxima-Se desta mulher e diz-lhe: «Tu devias ter vindo ter Comigo; devias ter vindo receber-Me à porta, para que a tua cura não resultasse apenas da Minha misericórdia, mas também da tua vontade. Mas, visto que estás prostrada pela febre e não podes levantar-te, sou Eu que venho ter contigo.»

Jesus, «aproximando-Se, tomou-a pela mão». Quando corremos perigo, como Pedro no alto mar, e o mundo parece prestes a desmoronar-se, Jesus toma-nos pela mão e levanta-nos (Mt 14,31). Jesus levanta esta mulher tomando-a pela mão: toma-lhe a mão na Sua. Bendita amizade, esplendido abraço! [...] Jesus toma esta mão como médico, apercebendo-Se da intensidade da febre, Ele que é simultaneamente médico e medicamento. Tocou nela e a febre deixou-a. Que Ele toque igualmente na nossa mão, que cure as nossas obras. [...] Levantemo-nos, permaneçamos de pé. [...] Talvez me pergunteis: «Onde está Jesus?» Está aqui, diante de nós: «No meio de vós está Quem vós não conheceis. O reino de Deus está entre vós (Jo 1,26; Lc 17,21).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 16 de janeiro de 2013

Logo que saíram da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João. A sogra de Simão estava de cama com febre. Falaram-Lhe logo dela. Jesus, aproximando-Se e tomando-a pela mão, levantou-a. Imediatamente a deixou a febre, e ela pôs-se a servi-los. Ao anoitecer, depois do sol-posto, traziam-Lhe todos os enfermos e possessos, e toda a cidade se tinha juntado diante da porta. Curou muitos que se achavam atacados com várias doenças, expulsou muitos demónios, e não permitia que os demónios dissessem quem Ele era. Levantando-Se muito antes de amanhecer, saiu e foi a um lugar solitário e lá fazia oração. Simão e os seus companheiros foram procurá-l'O. Tendo-O encontrado, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de que Eu também lá pregue, pois para isso é que Eu vim». E andava pregando nas sinagogas, por toda a Galileia, e expulsava os demónios. 


Mc 1, 29-39