Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Amar a Cristo...

Mesmo que nos sentíamos ‘leprosos’ de pecado, não tenhamos receio e façamos com alegria humilde como aquele leproso de um grupo de dez. Primeiro peçamos ao Senhor através do Sacramento de Penitência perdão sincero e contrito dos pecados de todo o nosso passado e manifestemos-Lhe a nossa gratidão voltando atrás todos os dias para O amar e oferecer a nossa gratidão.

Amado Jesus concede-nos a pureza de alma e a humildade para evitarmos o pecado, mas sobretudo quando indevidamente o praticamos ajuda-nos a entregarmo-nos filialmente à Tua Divina misericórdia.

Louvado sejais hoje e sempre!

JPR

Card. Cañizares: "A reforma mais urgente é completar a reforma litúrgica" (vídeos em espanhol e inglês)

Imitação de Cristo, 3, 47, 2 - Que todas as coisas graves se devem suportar pela vida eterna

Faz o que podes fazer, trabalha fielmente em minha vinha, e "eu serei tua recompensa" (Gen 15,1). Escreve, lê, canta, geme, cala, ora e sofre varonilmente toda adversidade; a vida eterna é digna dessas e outras maiores pelejas. Virá a paz um dia que o Senhor sabe, e não haverá mais nem dia nem noite, como no presente, mas luz perpétua, claridade infinita, paz firme e seguro repouso. Não dirás então: Quem me livrará deste corpo de morte? (Rom 7,24), nem exclamarás: Ai de mim, que se tem prolongado o meu desterro! (Sl 119,5). Porque a morte será destruída e a salvação será eterna; livre de toda ansiedade gozarás deliciosa alegria, em meio de agradável e brilhante companhia.

Os filhos de Deus têm de ser contemplativos

Nunca compartilharei a opinião – ainda que a respeite – dos que separam a oração da vida activa, como se fossem incompatíveis. Os filhos de Deus têm de ser contemplativos: pessoas que, no meio do fragor da multidão, sabem encontrar o silêncio da alma em colóquio permanente com Nosso Senhor: e olhá-lo como se olha um Pai, como se olha um Amigo, a quem se quer com loucura. (Forja, 738)

Não duvideis, meus filhos: qualquer forma de evasão das honestas realidades diárias é, para vós, homens e mulheres do mundo, coisa oposta à vontade de Deus.

Pelo contrário, deveis compreender agora – com uma nova clareza – que Deus vos chama a servi-Lo em e a partir das ocupações civis, materiais, seculares da vida humana: Deus espera-nos todos os dias no laboratório, no bloco operatório, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no lar e em todo o imenso panorama do trabalho. Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir.

Eu costumava dizer àqueles universitários e àqueles operários que vinham ter comigo por volta de 1930 que tinham que saber materializar a vida espiritual. Queria afastá-los assim da tentação, tão frequente então como agora, de viver uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas.

Não, meus filhos! Não pode haver uma vida dupla; se queremos ser cristãos, não podemos ser esquizofrénicos. Há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é que tem de ser – na alma e no corpo – santa e cheia de Deus, deste Deus invisível que encontramos nas coisas mais visíveis e materiais.

Não há outro caminho, meus filhos: ou sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O encontraremos Por isso posso dizer-vos que a nossa época precisa de restituir à matéria e às situações que parecem mais vulgares o seu sentido nobre e original, colocá-las ao serviço do Reino de Deus, espiritualizá-las, fazendo delas o meio e a ocasião do nosso encontro permanente com Jesus Cristo. (Temas Actuais do Cristianismo, 114)

São Josemaría Escrivá

«Que devo eu fazer para alcançar a vida eterna?»

Para que esta vida tenha êxito, eu tenho por meio dela de ir ao encontro da vida eterna, tenho de reflectir no facto de que Deus pensou para mim uma tarefa no mundo e que um dia me há-de perguntar o que fiz da minha vida. Hoje muitos afirmam que o pensamento da vida eterna impede os homens de fazer o que está certo neste mundo. Mas o oposto é que é verdade. Se perdermos de vista o critério de Deus, o critério da eternidade, como linha de orientação não fica senão o egoísmo.

('Olhar para Cristo' excerto Homilia sobre Lucas 10, 25-37 – I
 – Joseph Ratzinger)

Jesus Cristo o Todo

«Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra – e não tem outra – (Deus) disse-nos tudo ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única e já nada mais tem para dizer. [...] Porque o que antes disse parcialmente pelos profetas, revelou-o totalmente, dando-nos o Todo que é o seu Filho. E por isso, quem agora quisesse consultar a Deus ou pedir-Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria um disparate, mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos totalmente em Cristo e buscar fora d'Ele outra realidade ou novidade».

(Subida del monte Carmelo 2, 22, 3-5 – São João da Cruz)


«A fé cristã não pode aceitar “revelações” que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação de que Cristo é a plenitude. É o caso de certas religiões não-cristãs, e também de certas seitas recentes, fundadas sobre tais «revelações».

(Catecismo da Igreja Católica § 67)

Chegar a Maria

Detalhe 'Pietà'
«Por certo que para a imitação do “sim” de Maria existe, mais uma vez, um espectro largo, pois Maria vem ao nosso encontro em muitas situações diferentes: como a mulher corajosa na fuga para o Egipto, como dona de casa activa mas apagada, como a contemplativa que no silêncio, como a Escritura sublinha por duas vezes, passa e repassa no seu coração todos os acontecimentos relativos ao Filho (Lc 2, 19.51), como intercessora pelos pobres que já não têm vinho, como a que acompanha a acção do Filho no seu ministério com oração atenta e dolorosa, como a que, no auge da dor, é transformada na Igreja primordial (aqui se afirma na visão da mulher que grita com as dores do parto do Apocalipse), como aquela que, desaparecendo, se interna na oração e na acção da Igreja. Por todo o lado há portas de entrada, cada indivíduo e cada grupo na Igreja pode escolher a sua: todas conduzem ao mesmo centro.»

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar, título da responsabilidade do autor do blogue)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1935

Passa o mês de Janeiro entre dificuldades económicas e materiais para levar para a frente a residência de estudantes DYA, de que é director Ricardo Fernández Vallespín: No dia 17 vai com ele e com Juan Jiménez Vargas ao Cerro de los Ángeles, a uns 10 km de Madrid. A fotografia é tirada nesse dia.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Santo Antão

Este insigne pai do monaquismo nasceu no Egipto cerca do ano 250. Depois da morte de seus pais, distribuiu os seus haveres pelos pobres e retirou-se para o deserto, onde começou a sua vida de penitente. Teve numerosos discípulos e trabalhou em defesa da Igreja, animando os confessores na perseguição de Diocleciano e apoiando S. Atanásio na luta contra os arianos. Morreu no ano 356.

(Fonte: site Secretariado Nacional de Liturgia)
Foto: óleo de Jerónimo Bosch ca. 1500 - A tentação de Santo Antão

«Jesus estendeu a mão e tocou-o»

Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Homilia aos jovens


O gesto afectuoso de Jesus, que Se aproxima dos leprosos para os reconfortar e curar, tem a sua expressão plena e misteriosa na Sua Paixão. Torturado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação de espinhos, pela crucifixão, abandonado por aqueles que esqueceram o bem que Ele lhes tinha feito, na Sua Paixão Jesus identifica-Se com os leprosos. Torna-se Sua imagem e símbolo, como o profeta Isaías intuíra ao contemplar o mistério do Servo do Senhor: «Vimo-lo sem beleza nem formosura, desprezado e evitado pelos homens, como homem [...] diante de qual se tapa o rosto. [...] Nós o reputávamos como um leproso, ferido por Deus e humilhado» (Is 53,2-4). Mas é precisamente das feridas do corpo torturado de Jesus e do poder da Sua ressurreição que brotam a vida e a esperança para todos os homens atingidos pelo mal e pela enfermidade.

A Igreja sempre foi fiel à sua missão de anunciar a palavra de Cristo, unida a gestos concretos de misericórdia solidária para com os mais humildes, para com os últimos. Ao longo dos séculos, tem havido um crescendo de dedicação impressionante e extraordinária às pessoas afectadas pelas doenças humanamente mais repugnantes. A história põe claramente em evidência que os cristãos foram os primeiros a preocupar-se com o problema dos leprosos. O exemplo de Cristo fez escola, e deu muitos frutos em actos de solidariedade, de dedicação, de generosidade e de caridade desinteressada.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 17 de janeiro de 2013

Foi ter com Ele um leproso que, suplicando e pondo-se de joelhos, Lhe disse: «Se quiseres podes limpar-me». Jesus, compadecido dele, estendeu a mão e, tocando-o, disse-lhe: «Quero, fica limpo». Imediatamente desapareceu dele a lepra e ficou limpo. E logo mandou-o embora, dizendo-lhe com tom severo: «Guarda-te de o dizer a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela purificação o que Moisés ordenou, para que lhes sirva de testemunho». Ele, porém, retirando-se, começou a contar e a divulgar o sucedido, de modo que Jesus já não podia entrar abertamente numa cidade, mas ficava fora nos lugares desertos, e de toda a parte vinham ter com Ele.

Mc 1, 40-45