Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, ofereces-nos frequentemente instrumentos muito bons, ferramenta e ideias que nos ajudam a evoluir e melhorar o 'Spe Deus'. Damo-Vos graças de coração emocionado e cheio de alegria e gratidão.

Senhor, não que que queiramos ser como Zacarias, mas nós pecadores seremos credores de tanta bondade?

Louvado sejais para todo o sempre!

JPR

A renúncia do Santo Padre e próximo conclave (A posição dos católicos perante o próximo Conclave deverá ser – CRER, ESPERAR e AMAR)

Ludwig van Beethoven - Concerto para piano No. 4 & 5 - Daniel Barenboim, piano

É Cristo, a Verdade, a possuir-nos

"A Igreja do amor é também a Igreja da verdade": desde o início do seu pontificado, Bento XVI pôs em relevo a centralidade do testemunho da verdade evangélica. Um desafio que, na verdade, poderíamos dizer que está no "DNA" do cristão Joseph Ratzinger que, em 1977, para o seu lema episcopal, escolheu a fórmula “Cooperatores Veritatis", ("Colaboradores da Verdade"), extraída de uma passagem da terceira Carta de São João.

"Quantos ventos de doutrina conhecemos nestas últimas décadas, quantas correntes ideológicas, quantas modas de pensamento!" Nós, contudo, "temos uma outra medida: o Filho de Deus", que "nos dá o critério para discernir entre o verdadeiro e o falso, entre engano e verdade". Quando Joseph Ratzinger pronuncia estas palavras a 18 de Abril de 2005, ainda é "apenas" o decano do Colégio Cardinalício. Mas, neste momento, é fácil ver que naquela homilia sobre a "ditadura do relativismo" o futuro Pontífice indicava já à Igreja um dos desafios mais urgentes dos nossos tempos. No fundo e sempre: testemunhar a verdade. Mas o que é a verdade, ou melhor, quem é a verdade para Bento XVI, e - podemos possuí-la?

"É claro que não somos nós que possuímos a verdade, mas é ela a possuir-nos: Cristo que é a verdade, pegou-nos pela mão, e no caminho da nossa busca apaixonada de conhecimento sabemos que a sua mão nos segura firmemente. Ser sustentados pela mão de Cristo torna-nos livres e seguros ao mesmo tempo". (Discurso à Cúria Romana, 21 de Dezembro de 2012)

Portanto, a verdade é uma Pessoa, Jesus Cristo. Por outro lado, observa Bento XVI na sua primeira Encíclica “Deus caritas est”, no início do Cristianismo "não está uma decisão ética ou uma grande ideia", mas sim, precisamente "o encontro" com esta Pessoa. Quanto mais autêntico for este encontro, adverte o Papa, tanto mais somos chamados a aceitar sacrifícios e perseguições: "Quem participa na missão de Cristo deve inevitavelmente enfrentar tribulações, contrastes e sofrimentos, porque entra em conflito com as resistências e os poderes deste mundo". (Audiência para as Pontifícias Obras Missionárias, 21 de Maio de 2010)

Mas a verdade, não se cansa de afirmar Bento XVI, não está separada da caridade. Ao mesmo tempo, explica na Caritas in veritate, "sem verdade, a caridade degenera no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, a preencher arbitrariamente”. E’, adverte, "o risco fatal do amor numa cultura sem verdade". Eis, então, que a fé, bem longe de ser um obstáculo, se torna a luz que ilumina o caminho para a verdade:
"Diante de tal atitude que tende a substituir a verdade com o consenso, frágil e facilmente manipulável, a fé cristã oferece, pelo contrário, uma contribuição real também no âmbito ético-filosófico, não fornecendo soluções pré-constituídas para problemas concretos, como a investigação e experimentação biomédica, mas propondo perspectivas morais fiáveis dentro das quais a razão humana pode investigar e encontrar soluções válidas.” (Audiência à Congregação para a Doutrina da Fé, 15 de Janeiro de 2010).

Rádio Vaticano

Imitação de Cristo, 3, 54, 2-1/2 - Dos diversos movimentos da natureza e da graça

A natureza teme a confusão e desprezo; mas a graça alegra-se de sofrer injúrias pelo nome de Jesus. A natureza aprecia a ociosidade e o bem estar do corpo; a graça, porém, não pode estar ociosa e abraça com prazer o trabalho. A natureza gosta de possuir coisas esquisitas e lindas e aborrece as vis e grosseiras; mas a graça se compraz nas simples e modestas, não despreza as ásperas, nem recusa vestir-se de hábito velho. A natureza cuida dos bens temporais, alegra-se por um lucro pequeno, entristece-se por um prejuízo e irrita-se com uma palavrinha injuriosa. A graça, porém, cuida das coisas eternas, não se apega às temporais, não se perturba com a sua perda, nem se ofende com palavras ásperas; porquanto pôs o seu tesouro e sua glória no céu onde nada perece.

Como viveu Bento XVI a semana a seguir ao anúncio da sua renúncia do ministério petrino

Uma semana não deu para a gente se habituar a ouvir um Papa pedir que se reze pelo sucessor. Foi impressionante verificar a serenidade e discrição com que Bento XVI se comportou, na semana do anúncio da sua renúncia ao ministério petrino, nos diferentes encontros públicos: quarta de manhã, a audiência geral; de tarde, a Missa da imposição das Cinzas; o tradicional encontro de início da Quaresma com os párocos de Roma, quinta de manhã; audiências várias, nomeadamente aos Bispos da Lombardia, em visita “ad limina”; domingo ao meio dia, o Angelus. “Todos perturbados, menos ele”: intitulava um jornal italiano a reportagem sobre a celebração das Cinzas, no final da qual um longo aplauso coral ecoou na basílica de São Pedro, da parte dos milhares de participantes, com lágrimas nos olhos. “Grazie! Voltemos à oração” – foi o único comentário do Papa.

De manhã, na audiência geral, perante idênticos aplausos, Bento XVI limitara-se a dizer “obrigado pela vossa amizade”. E confessara ter sentido “quase fisicamente” a força da oração dos fiéis e do seu amor à Igreja. Evocando a sua renúncia, o Papa reafirmou ter agido “em plena liberdade, para o bem da Igreja, depois de ter longamente rezado e ter examinado diante de Deus a minha consciência, bem consciente da gravidade de tal ato, mas igualmente ciente de já não ser capaz de desempenhar o ministério petrino com a força que o mesmo exige”.

Na homilia da imposição das Cinzas, Bento XVI congratulou-se com o facto de este ano, excepcionalmente, a celebração ter lugar junto do túmulo de São Pedro (e não na basílica de Santa Sabina), alteração exigida pelo elevado número de participantes, circunstância que convidava a pedir a intercessão do Apóstolo “para o caminho da Igreja neste momento particular”, renovando a “fé no Pastor Supremo, Cristo Senhor”. Palavras que faziam eco ao que já dissera de manhã, na audiência geral, quando aludira à decisão tomada: “Anima-me e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o Qual nunca lhe faltará com a sua orientação e solicitude”.

Esta era aliás uma variante do que dissera, com toda a solenidade, em latim, na final da declaração de renúncia, segunda-feira, 11 de fevereiro: “Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, nosso Senhor Jesus Cristo”. E acrescentara a sua vontade de continuar a “servir de todo o coração a Santa Igreja de Deus, com uma vida consagrada à oração”. Dando início, domingo à tarde, à pregação dos Exercícios Espirituais ao Papa e à Cúria Romana, o cardeal Ravasi comparou a nova situação de Bento XVI no futuro próximo com a de Moisés, de braços abertos, em oração, sobre o monte, enquanto o povo combate na planície. Como observaram vários comentadores a inédita e corajosa decisão de Bento XVI só foi possível pelo facto de ele ter vivido estes oito anos de pontificado não como quem exerce um poder a que estivesse apegado mas simplesmente como quem dá cumprimento à missão recebida de Cristo, através dos cardeais.

No domingo, maior foi ainda a “normalidade” com que tudo decorreu. Como sempre Bento XVI comentou o Evangelho do dia, em italiano, saudando no final em diversas línguas os variados grupos presentes. Perante a multidão ali congregada (pelo menos 50 mil pessoas) e os insistentes aplausos, o Papa exprimiu simplesmente o seu “muito obrigado” por este “sinal de afeto e presença espiritual”. Dada a presença do Presidente da Câmara, com os vereadores, Bento XVI saudou de modo especial “todos os habitantes desta amada Cidade”.

Grande frenesim nas imediações do Vaticano. Logo na segunda-feira, 11 de fevereiro, poucas horas após o anúncio do Papa, centenas ou mesmo milhares de jornalistas começaram a circular nas imediações da Praça de São Pedro, recolhendo imagens, entrevistando as pessoas, recolhendo notícias. Tentando fornecer dados concretos e contrastar notícias gratuitas e fantasiosas, Padre Lombardi desdobrou-se em conferências de imprensa diárias, sempre muito concorridas. Ficou-se a saber que as obras no pequeno mosteiro do interior do Vaticano tinham começado em novembro, após a partida da última comunidade de monjas que o tinham ocupado pelo previsto período de cinco anos. Ali ficarão a viver, com Bento XVI, as leigas consagradas que o têm acompanhado e servido, assim como também o secretário pessoal, D. Georg Gänswein. Aguardando a conclusão das obras, prevê-se que fiquem instalados em Castelgandolfo até ao fim de abril.

Rádio Vaticano

CRER NÃO É QUERER! Por Joaquim Mexia Alves

“Enternece-me” a solicitude com que tanta gente que vive fora da Igreja, bem como de alguns ditos católicos progressistas, e outros ditos não praticantes, (o que eu não faço e mínima ideia o que são uns e outros), se preocupam com a eleição do novo Papa e se aprestam a dar conselhos aos Cardeais que o hão-de eleger.

Ouvi até uma dita jornalista perguntar se para a sobrevivência, (isso mesmo, sobrevivência), da Igreja Católica, não seria imprescindível que o novo Papa viesse alterar a moral sexual, a ordenação das mulheres e o celibato dos padres.

Parece que estes são no fundo os assuntos mais importantes para seguir a Cristo, para viver o «arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»

Não percebem estas pessoas que a Igreja não voga ao sabor dos homens, nem é o vento do mundo que impele as suas velas, (embora por vezes sopre com demasiada força, calando vozes que deviam falar), mas sim que a Igreja é Corpo Místico de Cristo e como tal é o Espírito Santo que A conduz.

E depois afirmam que a Igreja está em crise!
Ora isto não tem razão de ser, porque ou a Igreja sempre esteve em crise, (e sempre foi vencendo as crises), ou a crise da Igreja é sempre devida a ser a voz incómoda no mundo e como tal não pactuar com a violação da moral e dos valores cristãos, porque essa violação leva à destruição do homem verdadeiramente livre.

Não percebem ainda que a Doutrina, a Palavra de Deus, não é coisa dos homens e como tal não pode ser modificada pelos homens a seu belo prazer, mas sim, que sendo de Deus, foi entregue à Igreja para Ela ser garante contínuo da sua pureza e da sua observância pelos seus fiéis.

A Igreja passou tempos em que os homens tomaram conta dela, pela vontade dos homens, mas o Espírito Santo sempre A fez regressar à Sua Missão, apesar dos homens, mas com os homens.

Confesso que não consigo entender a necessidade que estas pessoas têm de querer modificar a Igreja, a Doutrina ao sabor dos seus “prazeres”, e só me ocorre o ridículo de poderem pensar que, se por uma aberração humana alguém com voz na Igreja viesse acolher como boa Doutrina a moral sexual em voga, (e tudo o resto), então as suas consciências descansariam, porque não havia pecado!
Tal como acima se escreve, sempre que tal aconteceu, ou seja, sempre que a vontade dos homens da Igreja se quis sobrepor à vontade de Deus, o Espírito Santo em devido tempo se encarregou de repor a Verdade, porque a Verdade é só Uma, porque a Verdade é o próprio Deus.

Alguém um dia se insurgia junto a mim, pelo facto de a Igreja não permitir o uso geral do preservativo.
Perguntei-lhe se era pessoa de Igreja, se frequentava os Sacramentos, se era pessoa de oração, ao que me respondeu que não, que não tinha nada a ver com isso!
Claro que lhe perguntei então qual era a sua preocupação pelo facto de a Igreja proibir tal prática.
Não me respondeu, mas pelo seu olhar percebi isso mesmo que acima escrevo, ou seja, que serviria para aliviar a sua consciência!!!

Com toda a serenidade, com toda a paz, (a paz de Deus), com toda a alegria de nos sabermos filhos de Deus em Cristo, com toda a consciência de sermos Igreja de Cristo, como cristãos católicos, rezamos por Bento XVI, rezamos pelos Cardeais que hão-de eleger o novo Papa, confiando na esperança, que mais uma vez o Espírito Santo nos dará o Sucessor de Pedro que a Igreja precisa neste tempo, ao qual amaremos como amámos e amamos os seus antecessores.

E rezamos também por aqueles que não entendem esta forma de viver a Fé, expressa no Credo, que proclamamos com toda a convicção:
Creio em Deus Pai, Filho e Espírito Santo e na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.

Marinha Grande, 19 de Fevereiro de 2013

(Fonte: AQUI)

Viver sempre na Verdade

«O mundo vive da mentira; e há vinte séculos que a Verdade veio aos homens.
É preciso dizer a verdade! E os filhos de Deus têm de fazê-lo. Quando os homens se habituarem a proclamá-la e a ouvi-la, haverá mais compreensão nesta nossa terra.» 

(São Josemaría Escrivá – Forja, 130)

Vivamos pois na verdade, não exageremos em nada, ainda que convencidos que o fazemos por amor a Jesus Cristo e à Sua Igreja, deixemos que Ele que é a Verdade vença sem que haja quem O descredibilize, a maior parte das vezes mais vale ficarmos calados ou em alternativa simplesmente dizer a verdade, mesmo que desagradável de ouvir e aceitar.

JPR

Refletir sobre a missão universal da Igreja e manter a unidade

“A criação dos novos cardeais é ocasião para refletir sobre a missão universal da Igreja na história dos homens: nas vicissitudes humanas, muitas vezes tão confusas e contrastantes, a Igreja está sempre viva e presente, levando Cristo, luz e esperança para toda a humanidade.

Permanecer unidos à Igreja e à mensagem de salvação que esta difunde, significa ancorar-se à Verdade, reforçar o sentido dos verdadeiros valores, ficar serenos perante todos os acontecimentos. Exorto-vos, portanto, a permanecerdes sempre unidos aos vossos pastores, como também aos novos cardeais, para estardes em comunhão com a Igreja”.

(Bento XVI dirigindo-se em 20.02.2012 aos familiares e amigos dos novos cardeais no Consistório da véspera)

«Assim como Jonas esteve no ventre do monstro marinho três dias e três noites, assim o Filho do Homem estará no seio da terra três dias e três noites» (Mt 12,40)

São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos Espirituais, 1936/12/14


Para se consagrar a uma arte, para aprofundar uma ciência, o espírito precisa de solidão e de isolamento; tem necessidade de recolhimento e silêncio. Mas para a alma enamorada de Deus, para a alma que não vê nenhuma outra arte ou ciência que não seja a vida de Jesus, para a alma que encontrou o tesouro escondido na terra (Mt 13,44), o silêncio não é suficiente, nem o recolhimento na solidão. Ela tem necessidade de se esconder de tudo, precisa de estar escondida com Cristo, de encontrar um recanto da terra onde não cheguem os olhos profanos do mundo e de permanecer aí sozinha com Deus. O segredo do rei (Tb 12,7) deteriora-se e perde o brilho quando se revela. É este segredo do rei que deve ser escondido para que ninguém o veja, este segredo que muitos acreditam ser feito de comunicações divinas e de consolações sobrenaturais; este segredo do rei, que invejamos aos santos, reduz-se muitas vezes a uma cruz.

Não escondamos a luz debaixo do alqueire, diz Jesus (Mt 5, 15). [...] Proclamemos aos quatro ventos a nossa fé, enchamos o mundo com gritos de entusiasmo por um Deus tão bom, não nos cansemos de pregar o Evangelho e de dizer a todos aqueles que querem ouvir-nos que Cristo morreu amando, pregado no madeiro, que morreu por mim, por ti, por todos. Se O amamos verdadeiramente, não O escondamos, não ponhamos debaixo do alqueire a luz que pode iluminar os outros.

Pelo contrário, Jesus bendito, transportemos por dentro, e sem que ninguém saiba, este segredo divino, este segredo que Tu confias às almas que mais Te amam, esta partícula da Tua cruz, da Tua sede, dos Teus espinhos. Escondamos no canto mais recôndito da terra as nossas lágrimas, as nossas dores e as nossas mágoas, não enchamos o mundo de tristes gemidos, nem atinjamos ninguém com as nossas aflições. [...] Escondamo-nos com Cristo para O deixarmos participar, só a Ele, naquilo que, vendo bem, Lhe pertence: o segredo da cruz. Aprendamos de uma vez por todas, meditando na Sua vida, na Sua paixão e na Sua morte, que não há outro caminho para chegarmos até Ele senão o caminho da Sua santa cruz.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 20 de fevereiro de 2013

Concorrendo as multidões, começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas. Porque, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem será um sinal para esta geração. A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo contra os homens desta geração, e condená-los-á, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está Quem é mais do que Salomão. Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo contra esta geração, e condená-la-ão, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas; e aqui está Quem é mais do que Jonas!

Lc 11, 29-32