Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 30 de março de 2013

Amar a Cristo...

Amadíssimo Jesus, pode parecer que fugiste, os Sacrários estão vazios, mas na verdade continuas dentro de nós ansiosos pela noite de logo, a noite da Tua glória e vitória sobre as trevas.

 A Virgem Maria terá sofrido muito nestes dias, mas também sabe que amanhã rezaremos o Regina coeli ao meio-dia em que convidaremos a Nossa Mãe à alegria, pois o Seu Filho ressuscitou conforme houvera prometido.

JPR

O óleo que se derrama (Editorial)

É no coração do ano cristão, ao longo dos dias que preparam a Páscoa, que o bispo de Roma está progressivamente a mostrar o seu rosto de doçura e misericórdia, graças a palavras e gestos simples que chegam a todos. Viveu-se isto ao ver as imagens do lava-pés a doze jovens na prisão para menores da cidade, uma celebração comovedora e surpreendente, assim como ouvindo ou lendo as homilias durante a missa crismal e do Domingo de Ramos.

E portanto torna-se evidente a todos como não era difícil compreender o significado da escolha de Bento XVI - como se sabe muito atento à liturgia - de renunciar ao pontificado no coração da quaresma. Com efeito, graças ao tempo escolhido para esta decisão, o seu sucessor pôde fazer coincidir o início do seu serviço como sucessor de Pedro com a celebração mais importante para a fé em Cristo ressuscitado dos mortos, durante o Tríduo sagrado que tem o seu culminar na Vigília Pascal.

E precisamente nestes dias centrais do tempo litúrgico ressoou com vigor a voz de um Papa que pela primeira vez veio "quase do fim do mundo", como ele mesmo disse logo após a eleição, ele que em toda a sua vida de sacerdote e de bispo sempre mostrou uma preocupação especial pelas periferias materiais e espirituais. E, com efeito, é a elas que enquanto homens e mulheres nunca tristes se deve levar Jesus, exclamou abrindo a Semana Santa.

O mesmo conceito voltou com sugestiva sabedoria na homilia da missa crismal, quando o Papa Francisco ligou os símbolos presentes nas Escrituras judaicas com a pregação de Cristo. Assim a imagem do óleo que se derrama e a das sagradas vestes sacerdotais com os nomes dos filhos de Israel serviram ao Pontífice para ressaltar a necessidade de união entre o povo e os seus sacerdotes e a necessidade que este "óleo de alegria" chegue precisamente até às periferias, onde "o povo fiel está mais exposto à invasão de quantos pretendem saquear a sua fé".

Eis o significado mais autêntico da "beleza de quanto é litúrgico", presença da glória de Deus "que resplandece no seu povo vivo e confortado", recordou o bispo de Roma aos seus sacerdotes. Por isso é preciso ir ao encontro do "desejo do nosso povo de ser ungido com o óleo perfumado, porque sabe que nós o temos", e daquela "cegueira que deseja ver". Por conseguinte, é necessário sair "para nos darmos a nós mesmos e dar o Evangelho aos outros", abandonando aquela auto-referencialidade que corre o risco de aridificar a Igreja e fazer dos sacerdotes "uma espécie de coleccionistas de antiguidades ou de novidades".

E descrevendo a necessidade da relação com Deus e com o seu povo o Papa Francisco retomou a imagem evangélica, que lhe é querida, do pastor próximo do seu rebanho a ponto de ter o "cheiro das ovelhas". Que procura e guarda sem se cansar para as ungir com o óleo perfumado de Cristo, modelo de qualquer pastor.

GIOVANNI MARIA VIAN – Diretor

(© L'Osservatore Romano - 31 de março de 2013)

Cardeal Bergoglio defensor dos direitos das crianças e das mães solteiras (vídeo em espanhol)

Imitação de Cristo, 4 , 4, 5 - Dos admiráveis frutos colhidos pelos que comungam devotamente

Na verdade, eu trabalho com o suor do meu rosto, sou atormentado com angústias do coração, estou carregado de pecados, molestado de tentações, embaraçado e oprimido com muitas paixões e não há ninguém que me ajude, livre ou salve, senão vós, Senhor Deus, Salvador meu, a quem me entrego, com tudo o que me pertence, para que me guardeis e leveis à vida eterna. Recebei-me para honra e glória de vosso nome, pois me preparastes para a comida e bebida o vosso corpo e sangue. Concedei-me, Senhor Deus, Salvador meu, que com a frequência de vosso mistério se me aumente o fervor da devoção.

A nossa alegria no silêncio de Sábado Santo

A nossa alegria é podermos mais logo proclamar, "Gaudete et laetare, Virgo Maria, quia surrexit Dominus vere, alleluia" - Rejubila e alegra-te, ó Virgem Maria, Aleluia, porque o Senhor verdadeiramente ressuscitou, aleluia!".

«Mulher porque choras?» (Jo 20, 13)

O Evangelho do Domingo de Páscoa dia 31 de março de 2013

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã, sendo ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então, e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Partiu, pois, Pedro com o outro discípulo e foram ao sepulcro. Corriam ambos juntos, mas o outro discípulo corria mais do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Tendo-se inclinado, viu os lençóis no chão, mas não entrou. Chegou depois Simão Pedro, que o seguia, entrou no sepulcro e viu os lençóis postos no chão, e o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus, que não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte. Entrou também, então, o outro discípulo que tinha chegado primeiro ao sepulcro. Viu e acreditou. Com efeito, ainda não entendiam a Escritura, segundo a qual Ele devia ressuscitar dos mortos.

Jo 20, 1-9

SÁBADO SANTO

Via Lucis - Fátima
Aquietaram-se os ruídos da natureza e os barulhos do mundo.

A brisa que corre leve, traz um perfume de amor.

A vida, a verdadeira vida, repousa agora no sepulcro, como semente no seio da terra, à espera do tempo de germinar.

O amor, permanentemente derramado, fará voltar à vida a própria Vida!

Confiadamente demos glória ao Senhor!

Sábado Santo
Marinha Grande, 30 de Março de 2013

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2013/03/sabado-santo.html 

O misterioso caso do sepulcro vazio

O mais famoso enigma policial mundial

 Hércule Poirot alisou o bigode e fez cara de caso e, valha a redundância, o caso não era para menos. Sentados à sua volta estavam, entre outros, os melhores detectives de todos os tempos: Sherlock Holmes, na companhia do indefectível Dr. Watson, Miss Marple, Arsène Lupin e ainda – pasme-se! – o Padre Brown. Poirot levantou-se, pigarreou e disse:
- Madame, messieurs. Estamos aqui para resolver o maior enigma da história da humanidade. O único caso que nenhum detective, até hoje, conseguiu resolver pela razão e que só as célulazinhas cinzentas de todos nós poderão solucionar: o misterioso caso do sepulcro vazio!
Feita esta introdução, naquele tom cerimonioso e um pouco pedante que era próprio do detective belga, o inspector Japp deu a conhecer o caso: um homem, de pouco mais de trinta anos, fora morto e sepultado, tendo sido depois colocados guardas à entrada do sepulcro. Ao terceiro dia, sem que ninguém tivesse violado a sepultura, o corpo desaparecera misteriosamente.
 Sherlock Holmes, que não se separava nunca da sua lupa, garantiu aos presentes que ninguém tinha entrado no sepulcro, durante o tempo decorrido entre a morte e o desaparecimento do cadáver, porque não havia quaisquer pegadas. O Dr. Watson, por sua vez, asseverou que a certidão de óbito era clara e conclusiva quanto à morte, provocada por colapso cardíaco fulminante, depois de longa agonia.
 Teria o corpo sido roubado pelos familiares ou amigos do defunto? – alvitrou Arsène Lupin. Mas a hipótese não tinha cabimento, uma vez que foram eles próprios que descobriram a sua ausência. Outros seus amigos estavam tão confiantes de que lá estava o cadáver, que tinham regressado à sua terra de origem, supondo tudo definitivamente acabado. Mesmo que alguns quisessem roubar o corpo, não teriam podido faze-lo, dada a existência de guardas armados, impedindo o acesso.
 E se tivessem sido os próprios soldados a retirar o corpo? Arriscavam a própria vida e não ganhavam nada com isso – acrescentou o Capitão Hastings, o fiel colaborador de Poirot. Aliás, foram os próprios guardas que, para não serem responsabilizados pelo desaparecimento, puseram a correr o rumor de que, enquanto dormiam, tinham sido os amigos do morto que tinham roubado o cadáver. O que, como é óbvio, não podiam saber se, efectivamente, estavam a dormir!
 - Elementar, meu caro Hastings! – disse Sherlock Holmes.
 - E a senhora, Miss Marple, que tem a dizer? – perguntou Hércule Poirot.
 - Bem, há um aspecto que ainda não foi referido mas que não escapou à minha intuição feminina. No sepulcro, depois de desaparecido o cadáver, encontrou-se no chão a mortalha, que estava vazia, por assim dizer. Parecia como se o corpo dela se tivesse libertado, sem que ninguém o tivesse tirado de lá! Estranho, não é?!
 - Sem dúvida! A propósito do sudário – acrescentou Poirot – é curioso que nele tenha ficado gravada uma imagem, apenas esboçada, da vítima.
 - Não foi pintada – acrescentou Japp – mas impressa, como se um objecto incandescente tivesse atravessado o pano. Dir-se-ia uma explosão de luz e de energia extraordinária …
 No canto da sala, o Padre Brown parecia alheado da discussão. Desgranara já as contas do rosário, que levava sempre no bolso da sotaina puída. A bem dizer, não sabia porque estava ali, entre os maiores detectives mundiais, ele que era apenas um pobre pároco de aldeia. Passara nesse dia várias horas a confessar e, por isso, estava cansado. Distraidamente abriu o velho breviário, recheado de pagelas, e leu, como que num murmúrio: «Porque procurais entre os mortos Aquele que está vivo?» (Lc 24, 5). E um raio de alegria e de esperança iluminou o mundo.
Santa Páscoa!
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
(Fonte: ‘i’ online AQUI)

Sábado Santo

Espero estas trinta e seis horas
Sem saber o que fazer nem que pensar…
Estás aí, eu bem o sei, a repousar
O Teu corpo, a alma, não!
Essa anda como prometido
A visitar os que tinham adormecido
No seio de Abraão.

Ah! E o tempo que anda tão devagar
E eu com tanta pressa de Te ver voltar!

E essa pedra tão grande que não a posso rolar!

E os soldados que não me deixam aproximar!

Tenho esta sublime missão:
Estar aqui a assegurar
Que ninguém Te vai roubar!

Estas trinta e seis horas
Fico aqui a guardar-te
Até à Tua Ressurreição.

ama, Sábado Santo, 2013.03.30 NUNC COEPI

Uma pergunta para todos os católicos do mundo

Deixaria uma pergunta: como rezas? "Sim, padre, eu rezo, eu peço a Deus, eu dou graças a Deus, a Jesus, peço ajuda." Nada mais? Somente pedir e dar graças?

Pergunto-te sobre dois modos de oração: Louvas a Deus? Dás louvor a Deus porque é tão grande, como o fazemos na Missa, no Sanctus da Missa? Mas isso, tu o fazes com o teu coração quando te pões na presença de Deus?

Faço outra pergunta: Adoras a Deus? Fazes-te nada diante desse Deus grande e o adoras porque é o único Deus? Para fortalecer a fé que a tua oração além de ser pedinchona - porque é preciso ser muito pedinchão! o católico é muito pedinchão - além de ser pedinchona, e de ser agradecida, que a tua oração seja louvadora e adoradora de Deus.
* * *
Se não adoras a Deus tens um substituto. Qualquer. Não sei qual será... uma mascote, um cosmético, não sei.

(Cardeal Bergoglio em entrevista exclusiva para a Eternal World Television Network EWTN, vídeo AQUI)

Sábado Santo "Exsultet" pelo Pe. Paulo Ricardo

«Eis que renovo todas as coisas» (Ap 21,5)

São Cromácio de Aquileia (?-407), bispo 
Sermão 17, segundo para a Grande Noite

O mundo inteiro, que celebra a vigília pascal durante toda esta noite, testemunha a grandeza e a solenidade da mesma. E com razão: nesta noite a morte foi vencida, a Vida está viva, Cristo ressuscitou dos mortos. Outrora, Moisés dissera ao povo, a propósito desta Vida: «Sentireis a vossa vida suspensa e tremereis noite e dia» (Dt 28,66). [...] Que aqui se trata de Cristo Senhor, é Ele próprio que no-lo mostra no Evangelho, quando diz: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6). Ele diz-Se o caminho, porque conduz ao Pai; a verdade, porque condena a mentira; e a vida, porque comanda a morte [...]: «Onde está, ó morte, a tua vitória?  Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» (1Co 15,55) Porque a morte, que sempre fora vitoriosa, foi vencida pela morte d'Aquele que a venceu. A Vida aceitou morrer para desconcertar a morte. Da mesma forma que, ao nascer do dia, as trevas desaparecem, assim foi a morte aniquilada, quando se ergueu a Vida eterna. [...]

Eis, pois, o tempo pascal. Outrora, Moisés falou ao seu povo dizendo: «Este mês será para vós o primeiro dos meses; ele será para vós o primeiro dos meses do ano» (Ex 12,2). [...] O primeiro mês do ano não é, portanto, Janeiro, em que tudo está morto, mas o tempo pascal, em que tudo retorna à vida. Porque é agora que a erva dos prados, de certa forma, ressuscita da morte, é agora que há flores nas árvores e que as vinhas têm rebentos, é agora que o próprio ar parece feliz com o início dum novo ano. [...] Este tempo pascal é, assim, o primeiro mês, o tempo novo [...] e, também neste dia, o género humano é renovado. Pois hoje, no mundo inteiro, inumeráveis povos ressuscitam, pela água do baptismo, para uma vida nova. [...] E nós, que acreditamos que o tempo pascal é, na verdade, o ano novo, devemos celebrar esse santo dia com toda a alegria e exultação e júbilo espiritual, para podermos dizer, verdadeiramente, este refrão do salmo: «Este é o dia da vitória do Senhor: cantemos e alegremo-nos nele!» (117,24).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Johann Sebastian Bach - Oratorio Pascal (BWV 249)

«Tu fazes resplandecer esta noite santíssima pela glória da ressurreição do Senhor» (Colecta)

Uma homilia do séc. V, atribuída a Eusébio Galicano
Homilia 12 A; CCL 101, 145 (a partir da trad. Solesmes, Lectionnaire, vol. 3, p. 21 rev.)

«Alegrem-se os céus, exulte a terra!» (Sl 95, 11). Este dia resplandece para nós com o esplendor do túmulo, que para nós brilhou com raios de sol. Que os infernos aclamem, pois abriu-se neles uma saída; que se alegrem, pois chegou para eles o dia da visita; que exultem, pois viram, após séculos e séculos, uma luz que não conheciam, e na escuridão da sua noite profunda puderam enfim respirar! Oh luz bela, que vimos despontar do alto do céu [...], tu revestiste, com a tua súbita claridade, «aqueles que se encontravam nas trevas e na sombra da morte» (Lc 1,79). Porque, à descida de Cristo, a noite eterna dos infernos resplandeceu e os gritos de aflição cessaram; as correntes dos condenados foram quebradas e caíram por terra; os espíritos malfeitores foram tomados pelo estupor e como que abalados por um trovão. [...]

Quando Cristo desceu aos infernos, os porteiros sombrios, cegos pelo negro silêncio e curvando as costas ao peso do temor, murmuraram entre si: «Quem é Este temível, exuberante de brancura? Nunca o nosso inferno recebeu coisa semelhante; nunca o mundo rejeitou coisa semelhante para a nossa toca. [...] Se fosse culpado, não teria semelhante audácia. Se estivesse manchado por algum delito, não poderia dissipar as trevas com o seu brilho. Mas, se é Deus, o que está a fazer no túmulo? Se é homem, como ousa? Se é Deus, a que vem? Se é homem, como tem poder para libertar os cativos? [...] Esta cruz nos destroça os prazeres e faz nascer para nós a dor! O lenho nos tinha enriquecido, o lenho nos destrói. Este grande poder, sempte temido pelos povos, pereceu!»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«A luz brilha nas trevas» (Jo 1,5)

Bento XVI, papa de 2005 a 2013 
Homilia de 7/4/2012 [da Vigília Pascal]


Na Vigília Pascal, a Igreja fixa as suas atenções sobretudo na primeira frase da narração da Criação: «Deus disse: “Faça-se a luz”!» (Gn 1, 3). Emblematicamente, a narração da Criação começa pela criação da luz. [...] O facto de Deus ter criado a luz significa que criou o mundo como espaço de conhecimento e de verdade, espaço de encontro e de liberdade, espaço do bem e do amor. A matéria-prima do mundo é boa; o próprio ser é bom. E o mal não vem do ser que é criado por Deus, mas existe só em virtude da sua negação. É o «não».

Na Páscoa, ao amanhecer do primeiro dia da semana, Deus disse novamente: «Faça-se a luz!». Antes tinham vindo a noite do Monte das Oliveiras, o eclipse solar da paixão e morte de Jesus, a noite do sepulcro. Mas, agora, é de novo o primeiro dia; a criação recomeça, inteiramente nova. «Faça-se a luz!», disse Deus. «E a luz foi feita». Jesus ressuscita do sepulcro. A vida é mais forte do que a morte. O bem é mais forte do que o mal. O amor é mais forte do que o ódio. A verdade é mais forte do que a mentira. A escuridão dos dias anteriores dissipou-se no momento em que Jesus ressuscita do sepulcro e Se torna, Ele mesmo, pura luz de Deus.


Isto, porém, não se refere somente a Ele, nem se refere apenas à escuridão daqueles dias. Com a ressurreição de Jesus, a própria luz é novamente criada. Ele atrai-nos a todos, levando-nos atrás de Si para a nova vida da Ressurreição, e vence toda a forma de escuridão. Ele é o novo dia de Deus, que vale para todos nós. Mas como pode isto acontecer? Como é possível tudo isto chegar até nós, de tal modo que não se reduza a meras palavras, mas se torne uma realidade que nos envolve? Por meio do sacramento do Baptismo e da profissão da fé, o Senhor construiu uma ponte até nós, uma ponte pela qual o novo dia nos alcança. No Baptismo, o Senhor diz a quem o recebe: Fiat lux – faça-se a luz. O novo dia, o dia da vida indestrutível chega também a nós. Cristo toma-te pela mão. Daqui para a frente, serás sustentado por Ele e assim entrarás na luz, na vida verdadeira.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de março de 2013 - Sábado Santo

No primeiro dia da semana, foram muito cedo ao sepulcro, levando os perfumes que tinham preparado. Encontraram removida a pedra do sepulcro. Entrando, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Aconteceu que, estando perplexas com isso, eis que apareceram junto delas dois homens com vestidos resplandecentes. Estando elas medrosas e com os olhos no chão, disseram-lhes: «Porque buscais entre os mortos Aquele que está vivo? Ele não está aqui, ressuscitou. Lembrai-vos do que Ele vos disse quando estava na Galileia: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ressuscite ao terceiro dia». Então lembraram-se das Suas palavras. Tendo voltado do sepulcro, contaram todas estas coisas aos onze e a todos os outros. As que diziam aos Apóstolos estas coisas eram Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago, e as outras que estavam com elas. Mas estas palavras pareciam-lhes como que um delírio e não lhes deram crédito. Todavia, Pedro levantou-se, correu ao sepulcro e, inclinando-se, viu só os lençóis e retirou-se para casa, admirado com o que sucedera.

Lc 24, 1-12