Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Amar a Cristo...

Queridos Pai, Filho e Espírito Santo que sois um só na Santíssima Trindade desejo que prevaleça sempre a Vossa Divina vontade, mas se o tiverdes como conveniente libertai-me, vos suplico, deste cálice (cfr. Lc 22,42) e levai-me na esperança de ir na glória de Jesus Cristo Nosso Senhor para junto de vós.

A carne e o espírito são fracos e sentem a necessidade da Vossa compaixão para proteger os que me são caros e próximos e aliviar a minha caminhada.

Ouvi-me Santíssima Trindade e atendei-me no amor e humildade deste pecador de toda a vida!

JPR

2 a 4 Maio 21h "JOB ou tortura pelos amigos" - Livraria Ferin, em pleno Chiado, na Rua Nova do Almada


ALTERAÇÃO DO LOCAL PARA: Livraria Ferin
  
Dias 2, 3 e 4 de Maio - 5ªf a Sábado às 21h.
Na Livraria Ferin, em pleno Chiado, na Rua Nova do Almada.
Informações/Reservas_ teatrodoourives@gmail.com


E, com esse convívio, gerar-se-á o Amor

O único meio de conhecer Jesus: privar com Ele! N'Ele encontrarás sempre um Pai, um Amigo, um Conselheiro e um Colaborador para todas as actividades honestas da tua vida quotidiana... E, com esse convívio, gerar-se-á o Amor. (Sulco, 662)

Se procuras meditar, o Senhor não te negará a sua assistência. Fé e obras de fé! Obras, porque o Senhor – tu já reparaste nisso desde o princípio e eu já to fiz notar a seu tempo – cada dia é mais exigente. Isto já é contemplação e união; e assim há-de ser a vida de muitos cristãos, avançando cada um pela sua própria via espiritual – são infinitas – no meio dos afazeres deste mundo, mesmo sem se darem conta disso.

Uma oração e uma conduta que não nos afastam das nossas actividades correntes, que nos conduzem a Nosso Senhor no meio dos nossos nobres empenhos terrenos. Ao elevar a Deus todas essas ocupações, a criatura diviniza o mundo. Tenho falado tantas vezes do mito do rei Midas que convertia em ouro tudo aquilo em que tocava! Podemos converter em ouro de méritos sobrenaturais tudo o que tocamos, apesar dos nossos erros pessoais.

Assim actua o Nosso Deus. Quando aquele filho regressa, depois de ter gasto o seu dinheiro, vivendo mal, depois – sobretudo – de se ter esquecido do pai, o pai diz: depressa, trazei aqui o vestido mais rico e vesti-lho e colocai-lhe um anel no dedo; calçai-lhe as sandálias. Tomai um vitelo gordo, matai-o e comamos e celebremos um banquete. O Nosso Pai, Deus, quando recorremos a Ele com arrependimento, tira riqueza da nossa miséria e força da nossa debilidade. Que preparará para nós, se não O abandonarmos, se O procurarmos todos os dias, se Lhe dirigirmos palavras carinhosas confirmadas pelas nossas acções, se Lhe pedirmos tudo, confiados na Sua omnipotência e na Sua misericórdia? (Amigos de Deus, 308–309)


São Josemaría Escrivá

Imitação de Cristo, 4 , 12, 1, 1-2-3 - Que a alma se deve preparar com grande diligência para a sagrada comunhão - Voz do Amado

1. Sou amigo da pureza e dispensador de toda santidade. Busco um coração puro, e este é o lugar do meu repouso. Prepara-me um cenáculo grande e bem ornado, e nele celebrarei a Páscoa com meus discípulos (Lc 22,12; Mt 26,18). Se queres que eu venha a ti e fique contigo, lança fora o velho fermento e limpa a morada do teu coração. Desterra dele o mundo todo e o tumulto dos vícios; assenta-te, qual passarinho solitário, no telhado, e relembra teus pecados na amargura de tua alma (Sl 101,8). Porque todo amante prepara para o seu amado o melhor e mais belo aposento, porque nisto se conhece o amor de quem acolhe o amado.

1.1. Sabe, porém, que não podes chegar a uma digna preparação com aquilo que fazes, ainda que empregasses nela um ano inteiro, sem cuidar em mais nada. Mas só por minha bondade e graça te é permitido chegar à minha mesa, como se um mendigo fora convidado à mesa de um rico e não tivera outra coisa com que pagar os benefícios recebidos, senão humilde agradecimento. Faze o que podes, e faze-o com diligência; não por costume ou por necessidade, mas por temor, respeito e amor, recebe o corpo do teu amado Senhor e Deus, que se digna de te visitar. Sou eu quem te chamou e mandou que assim se fizesse; eu suprirei o que te falta; vem receber-me.

1.2. Quando te concedo a graça da devoção, dá graças a teu Deus, não que sejas digno, mas porque tive pena de ti. Se não tens devoção, mas te sentes muito seco, persevera na oração, suspira, bate à porta e não cesses até que mereças receber uma migalha ou uma gota de minha graça salutar. Tu necessitas de mim, e não eu de ti. Não vens tu me santificar, mas sou eu quem te venho santificar e fazer melhor. Tu vens para que, santificado por mim e a mim unido, recebas nova graça e de novo te afervores para a emenda. "Não desprezes esta graça" (1Tim 4,14); mas dispõe com toda diligência teu coração e recebe nele o teu Amado.

1.3. Importa, porém, que não só te prepares para a devoção antes da comunhão, mas também que a conserves cuidadosamente depois da recepção do Sacramento. Não é menor a vigilância que se exige depois da comunhão, do que a fervorosa preparação antes de recebê-la. Pois essa boa vigilância posterior é novamente a melhor preparação para alcançar maior graça; ao contrário, muito indisposto se torna quem logo depois se dissipa com recreações exteriores. Guarda-te de falar muito, retira-te na solidão e goza do teu Deus; pois possuis aquele que o mundo todo te não pode roubar. A mim te deves entregar inteiramente, de sorte que já não vivas em ti, mas em mim, sem mais cuidado algum.

«... jamais estamos sozinhos: o Senhor crucificado e ressuscitado guia-nos»

Quarta-feira é dia de Audiência Geral. A Praça S. Pedro estava repleta de peregrinos em festa, cerca de 80 mil, para este encontro semanal com o Papa Francisco.

Depois de fazer a habitual volta de papamóvel, saudando calorosamente os fiéis na Praça, o Pontífice deu sequência às suas catequeses dedicadas ao Credo, comentando a afirmação “Jesus subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai”.

A vida terrena de Jesus culmina na sua Ascensão, afirmou Francisco, explicando o significado deste facto. Ao entrar na glória de Deus, passando pela Cruz, Jesus nos ensina que a nossa vida cristã exige a fidelidade quotidiana à sua vontade, mesmo quando isso requer sacrifícios e mudanças em nossos planos.

“Não tenhamos medo de nos dirigir ao Senhor e pedir perdão, bênçãos e misericórdia. Deus é o nosso advogado. Ele nos defende sempre!”

Na narração que São Lucas faz do acontecimento, dois elementos chamam a atenção: enquanto era elevado, Jesus abençoava os discípulos que se prostraram diante dele; em seguida, estes voltaram para Jerusalém cheios de alegria.

No primeiro caso, o gesto de abençoar significa que Jesus é o único e eterno Sacerdote; que, sendo Deus e homem verdadeiro, conduziu a nossa humanidade para junto de Deus.

O segundo elemento, ou seja, a alegria dos discípulos, ensina-nos que eles sabiam – e nós também o sabemos pela fé - que o Senhor, apesar de aparentemente se ter separado, permanece sempre com os seus discípulos, não os abandona e na glória do Pai os sustenta, guia e intercede por eles.

Por isso, ao professar no Credo que Jesus “subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai”, estamos afirmando que Jesus continua no nosso meio, mas de um modo novo. Cristo, junto do Pai, transcende o espaço e o tempo, e por isso pode estar junto de cada um de nós.

“Queridos irmãos e irmãs, a Ascensão não indica a ausência de Jesus. Na nossa vida, jamais estamos sozinhos: o Senhor crucificado e ressuscitado guia-nos; connosco, há tantos irmãos e irmãs que, no silêncio e na intimidade, na sua vida familiar e profissional, nos seus problemas e dificuldades, nas suas alegrias e esperanças, vivem quotidianamente a fé e levam ao mundo a primazia do amor de Deus.”

Após a catequese, com exceção do espanhol, Francisco saudou em italiano os grupos oriundos de várias partes do mundo.

Dirigindo-se aos peregrinos de língua portuguesa, saudou de modo especial os grupos vindos de Brasília, Uberlândia e São Paulo.

Rádio Vaticano com adaptação de JPR

Vídeo em espanhol da ocasião

Sim, queremos!

Sim, queremos! Amar-Te Senhor acima de todas as coisas.

Sim, queremos! Amar Jesus Cristo Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Sim, queremos! Amar de alma e coração a Virgem Santíssima, todos Anjos e Santos.

Sim, queremos! Amar a Tua Igreja e o Romano Pontífice de alma e coração.

Sim, queremos! Amar os nossos inimigos como a nós próprios.

Sim, queremos! Combater a nossa soberba e falta de humildade.

Sim, queremos! Praticar o amor ao próximo e ajudar os mais necessitados.

Sim, queremos! Santificar-nos através das nossas tarefas diárias, profissionais ou outras.

Sim, queremos! Oferecer-Te o nosso empenho no trabalho e na vida quotidiana.

Sim, queremos! Pedir-Te perdão sempre que cometermos algum pecado por mais pequeno que nos pareça.

Sim, queremos! Recorrer ao Sacramento da Penitência com toda a humildade e de coração contrito.

Sim, queremos! Receber-Te diariamente na Santa Eucaristia que nos ofereceste na Tua infinita misericórdia.

Sim, queremos! Invocar o teu Santo nome para O louvar e glorificar.

Sim, queremos! Abrigarmo-nos em ti através da oração, obtendo a Tua Divina protecção.

Querido Pai, ouvi a nossa prece e ajudai-nos a ser fiéis, cumprindo todas as evocações que Te fizemos e dai-nos a Fé e pureza de alma para as praticarmos.

Ámen.

O amor

«É bom que tu existas», assim definiu J. Pieper a essência do amor, acertando no alvo. O amante descobre a bondade do ser no amado, sente-se feliz com a sua existência, diz sim a esta existência e confirma-a. Antes ainda de qualquer pensamento sobre si próprio, antes de qualquer desejo está o simples facto de se ser feliz por causa da existência do amado, o sim a este tu. Só num segundo momento (não no sentido temporal, mas real) o amante descobre deste modo (porque a existência do tu é boa) que também a sua própria existência se tornou mais bela, mais valiosa, mais feliz. Por meio do sim ao outro, ao tu, eu recebo-me a mim mesmo novamente e posso agora, dum modo novo, dizer sim também ao meu eu, a partir do tu»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

'PAPA FRANCISCO conversas com Jorge Bergoglio' lançado em Portugal a 16 de abril pelas Edições Paulinas


Junto do Papa Francisco, com a oração e o afeto (artigo do Prelado do Opus Dei na revista PALABRA)

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Dixit Dominus Domino meo

«Eu sou o pão da vida»

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Sequência para a festa do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, «Lauda Sion»

Louva Sião o Salvador,
louva o teu Pastor e o teu Guia
com hinos e com cantares.

Louva-O o mais que puderes:
supera todo o louvor,
nem bastante O louvarás!

Não há mais sublime assunto,
que nos possa ser proposto:
o pão vivo que dá a vida!

O mesmo que já foi dado,
ao grupo dos doze Apóstolos,
quando da última Ceia!

Seja perfeito e sonoro
este louvor e alegria
que brota das nossas almas. [...]

Nesta mesa de um Rei novo,
a Páscoa da Nova Lei
fez findar a Páscoa antiga.

Suplantando os velhos ritos:
dissipa a verdade as sombras
como a luz dissipa a noite!

O que Cristo fez na Ceia
ordenou que se fizesse
em memória de Si mesmo. [...]

Carne é o pão e vinho é o Sangue (Jo 6,55);
mas sob as duas espécies
palpita Jesus inteiro!

Não se parte nem divide
por aqueles que O recebem:
é tomado tal qual é!

Quer sejam mil, quer um só,
todos recebem o mesmo,
sem por isso O consumir! [...]

Eis aqui o pão dos anjos (Sl 78,25),
dado em viático aos homens;
verdadeiro pão dos filhos,
nunca jamais para os cães! (Mt 15,26)

Foi já predito em figuras:
na imolação de Isaac (Gn 22),
no Cordeiro pascal,
e no maná do deserto.

Ó bom Pastor, pão autêntico!
Ó Jesus, que olhais por nós!
Alimentai-nos! Valei-nos!
Dai-nos ver o bem supremo,
na Terra dos que já vivem! (Sl 26,13)

Tudo sabeis e podeis,
Vós que nos alimentais:
fazei-nos Vossos convivas,
herdeiros e companheiros,
na pátria de Vossos santos!

O Evangelho do dia 17 de abril de 2013

Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida; aquele que vem a Mim não terá jamais fome, e aquele que crê em Mim não terá jamais sede. Porém, já vos disse que vós Me vistes e que não credes. Tudo o que o Pai Me dá virá a Mim; e aquele que vem a Mim não o lançarei fora. Porque desci do céu não para fazer a Minha vontade, mas a vontade d'Aquele que Me enviou. Ora a vontade d'Aquele que Me enviou é que Eu não perca nada do que Me deu, mas que o ressuscite no último dia. A vontade de Meu Pai que Me enviou é que todo o que vê o Filho e crê n'Ele tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia».

Jo 6, 35-40