Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Que sejamos sempre um foco de alegria, mesmo quando as dificuldades são difíceis, oferecendo-Te tudo amado Jesus e ao fazê-lo possamos ser exemplos de bons filhos Teus que cheios do Teu Espírito desejemos refletir o Teu amor ao próximo.

Como sabes, Senhor Jesus, a tristeza que nos envia as trevas são uma manifesta expressão do nosso egocentrismo e consequentemente uma ofensa a Ti, que tudo nos destes incluindo a alegria de sermos Teus filhos.

Louvado sejais na Tua bondade e rogamos-Te nos ensines a acolher o amor e a alegria que nos transmitistes!

JPR

Amanhã! 11 Maio 15h00 - Braga - "Educar: Haverá uma receita milagrosa?"


«o cristão é magnânimo e não pode ser covarde»

“Os cristãos são homens e mulheres felizes”, garantiu Papa Francisco na missa celebrada na Casa Santa Marta na manhã desta sexta-feira, 10. Para o Pontífice, a alegria dos cristãos não provém de razões conjunturais, mas é um dom do Senhor que nos preenche por dentro.

A missa foi concelebrada pelo arcebispo de Mérida, D. Baltazar Cardozo, e pelo abade primaz dos beneditinos, D. Notker Wolf, estavam igualmente presentes alguns colegas da Rádio Vaticano, acompanhados pelo Diretor-geral, Pe. Federico Lombardi.

Acentuando o aspecto da felicidade dos discípulos, principalmente no tempo entre Ascensão e Pentecoste, o Papa disse:

“Os cristãos são homens e mulheres alegres, como nos ensinam Jesus e a Igreja. Mas o que é esta felicidade? É alegria? Não, não é o mesmo. A felicidade é um pouco mais, é uma coisa que não provém de razões momentâneas: é mais profunda, é um dom. A alegria, no fim se transforma em superficialidade e nos faz sentir um pouco ingénuos, tolos, sem a sabedoria cristã... A felicidade não. É um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito; é a certeza de que Jesus está connosco e com o Pai”.

O homem feliz, portanto, é um homem seguro, certo de que “Jesus está connosco”. A este ponto o Papa se perguntou: “Podemos engarrafar a felicidade para a termos sempre connosco?”. E respondeu:

“Não, porque quando queremos ter esta felicidade só para nós, nosso coração fica ‘emburrado’ e nosso rosto não transmite felicidade, mas só melancolia, o que não é saudável. Por vezes, vemos cristãos melancólicos que parecem ‘pimenta com vinagre’, que não têm uma vida bonita.
Não aparentam felicidade. Isso porque a felicidade não pode ficar parada, deve caminhar, é uma virtude peregrina, um dom que caminha pelo itinerário de nossas vidas, com Jesus: rezar, anunciar Jesus e a felicidade alonga e alarga o caminho: é uma virtude dos grandes, dos que estão acima da pequenez humana, dos que não se deixam envolver em picuinhas da comunidade e da Igreja, pois olham sempre ao horizonte”.

A felicidade é “peregrina”, reiterou, concluindo que o cristão é “magnânimo e não pode ser covarde”, e nestes dias, especialmente, a Igreja nos convida a pedir a felicidade e o desejo, que sustentam o cristão em seu caminho.

Rádio Vaticano com adaptação de JPR

Vídeo da ocasião em italiano

‘Como devemos guardar o domingo e os dias santos? ‘ pelo Paulo Ricardo

«Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África) e doutor da Igreja 
Sermão 171, sobre a Carta aos Filipenses

«Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: alegrai-vos» (Fl 4,4). O apóstolo Paulo ordena-nos que sejamos felizes, mas no Senhor, e não segundo o mundo. Como está dito nas Escrituras: «Quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus!» (Tg 4,4). Tal como não podemos servir a dois senhores (Mt 6,24), também não podemos ser felizes, simultaneamente, no mundo e no Senhor. Que a alegria no Senhor prevaleça, portanto, até que desapareça a alegria pelas coisas do mundo; que a alegria no Senhor aumente sempre [...]. Não digo isto significando que, porque vivemos no mundo, nunca nos devamos alegrar; mas para que, mesmo vivendo no mundo, sejamos felizes no Senhor.

Haverá quem diga, porém: «Estou neste mundo; se sou feliz, sou feliz aqui, onde estou.» E então? Porque estás no mundo, não estás no Senhor? Escuta ainda São Paulo [...] acerca de Deus e do Senhor, nosso Criador: «É n'Ele, realmente, que vivemos, nos movemos e existimos» (Act 17,28). Porque Ele está em todo o lado; haverá lugar onde não esteja? Não era sobre isto que ele nos exortava? «O Senhor está próximo. Por nada vos deixeis inquietar» (Fl 4,5-6).

Grande mistério, este: Ele subiu aos céus, e está próximo dos que habitam a Terra. Quem, portanto, poderá estar simultaneamente longe e tão perto, a não ser Aquele que, por misericórdia, se aproximou tanto de nós?

Toda a Criação geme e sofre as dores de parto (Rm 8,22)

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Catequeses baptismais, nº 4, 12-15


São Paulo escreveu: «Se alguém está em Cristo, é uma nova criação» (2Co 5,17) [...]. Mas dizei-me qual destas duas coisas é mais espantosa: ver o céu ou qualquer outro elemento renovar-se, ou ver um homem passar da malícia à virtude e renunciar ao erro para se ligar à verdade? Pois foi a isto mesmo que São Paulo chamou «nova criação». [...] Com efeito, os que aderiram a Cristo pela fé depuseram o fardo dos seus pecados como se põe de lado uma roupa velha. Ao abandonar o erro, foram iluminados pelo sol da justiça (cf Ml 3,20) como se veste uma roupa nova e brilhante, uma veste real [...]: «As coisas antigas passaram, eis que todas as coisas se tornaram novas» (ibid). [...] A graça de Deus irrompeu, e remodelou e converteu as almas, transformando-as. [...]

Já observaste como todos os dias o Mestre realiza esta nova criação? É que muitas vezes os homens passaram a vida inteira apegados aos prazeres deste mundo, adorando as criaturas e tomando-as por deuses. Quem, portanto, senão o Senhor, poderia persuadi-los a elevarem-se de repente a um tão alto grau de virtude, passando a desprezar todos esses ídolos, adorando o Criador do universo e depositando Nele a sua fé, muito acima de todas as coisas desta vida? [...]

Convido-vos, portanto, a todos — aos que foram baptizados anteriormente, tal como aos que acabam de receber essa graça do Mestre — a escutar esta exortação do Apóstolo: «As coisas antigas passaram, eis que todas essas coisas se tornaram novas.» Esqueçamos todo o nosso passado; reformulemos a vida como cidadãos chamados a uma vida nova. Em tudo o que dizemos, em tudo o que fazemos, consideremos a dignidade Daquele que habita em nós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 10 de maio de 2013

Em verdade, em verdade vos digo que haveis de chorar e gemer, e o mundo se há-de alegrar; haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria. A mulher, quando dá à luz, está em sofrimento, porque chegou a sua hora, mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da sua aflição, pela alegria que sente de ter nascido um homem para o mundo. Vós, pois, também estais agora tristes, mas hei-de ver-vos de novo e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos tirará a vossa alegria. Naquele dia, não Me interrogareis sobre nada. «Em verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes a Meu Pai alguma coisa em Meu nome, Ele vo-la dará.

Jo 16, 20-23