Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 11 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Senhor, quanto nos custa ser testemunhas diárias da violência gratuita contra as crianças, os idosos, as mulheres e todos os seres humanos em geral.

Mais de 2000 anos após na Tua infinita bondade e misericórdia nos haveres doado o amor ao próximo como mandamento, muitos entre nós ignorando-Te continuam a praticar o ódio em todas as suas vertentes nomeadamente a violência física e psicológica.

Jesus Cristo, que sois Deus em unidade com o Pai e o Espírito Santo que de Vós procede, ajuda-nos através da acção, das palavras e da oração a chegar junto daqueles que na sua cegueira praticam o mal e a trazê-los para o Teu amor, rogo-Te ainda, que consoles e transmitas a esperança a todas as vítimas desse mal.

Obrigado por estares sempre disponível para me escutares!

JPR

A Verdadeira devoção à Virgem Maria

Jesus ensina-nos a rezar

A verdadeira oração faz-nos sair de nós mesmos e nos abre ao Pai e aos irmãos mais necessitados: foi o que disse o Papa Francisco na manhã deste sábado durante a missa presidida na Casa Santa Marta, no Vaticano. Encontravam-se presentes alguns agentes da Polícia do Vaticano e um grupo de jornalistas argentinos com as suas famílias.

A homilia do Santo Padre concentrou-se no Evangelho do dia, no qual Jesus diz: "Se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, Ele vos dará" (Jo 16,23b). "Há algo de novo, aí – explicou – há algo que muda: é uma novidade na oração. O Pai nos dará tudo, mas sempre no nome de Jesus."

O Senhor sobe ao Pai, entra "no Santuário do céu", abre as portas e as deixa abertas porque "Ele mesmo é a porta" e "intercede por nós", "até o fim do mundo", como um sacerdote:

"Ele intercede por nós diante do Pai. Isso sempre me agradou. Jesus, na sua ressurreição, teve um corpo belíssimo: as chagas da flagelação, dos espinhos, desapareceram, todas. Desapareceram as marcas dos açoites. Mas Ele quis manter sempre essas chagas, e as chagas são precisamente a sua oração de intercessão ao Pai: 'Mas... olhe... peça isso em meu nome, olhe!' Essa é a novidade que Jesus nos diz. Diz-nos esta novidade: confiar na sua paixão, confiar na sua vitória sobre a morte, confiar nas suas chagas. Ele é o sacerdote e este é o sacrifício: as suas chagas. E isso nos dá confiança, hein! Nos dá a coragem de rezar."

Muitas vezes nos entediamos na oração, observou o Pontífice, que acrescentou: a oração não é pedir isso ou aquilo, mas é "a intercessão de Jesus, que diante do Pai lhe mostra as suas chagas":

"A oração ao Pai em nome de Jesus faz-nos sair de nós mesmos; a oração que nos entedia está sempre dentro de nós mesmos, como um pensamento que vai e vem. Mas a verdadeira oração é sair de nós mesmos rumo ao Pai em nome de Jesus, é um êxodo de nós mesmos."
-Mas como "podemos reconhecer as chagas de Jesus no céu?" – perguntou-se o Santo Padre – "Onde está a escola onde se aprende a conhecer as chagas de Jesus, essas chagas sacerdotais, de intercessão? Há outro êxodo de nós mesmos em direção às chagas dos nossos irmãos: dos nossos irmãos e das nossas irmãs necessitados":

"Se não conseguirmos sair de nós mesmos rumo ao irmão necessitado, rumo ao doente, ao ignorante, ao pobre, ao explorado, se não conseguirmos sair de nós mesmos rumo àquelas chagas, jamais aprenderemos a liberdade que nos leva à outra saída de nós mesmo, rumo às chagas de Jesus. Existem duas saídas de nós mesmos: uma em direção às chagas de Jesus, a outra em direção às chagas dos nossos irmãos e irmãs. E esse é o caminho que Jesus quer na nossa oração."

"Este é o novo modo de rezar: – concluiu o Papa Francisco – com a confiança, a coragem que nos dá saber que Jesus está diante do Pai mostrando-lhe as suas chagas, mas também com a humildade daqueles que vão conhecer, encontrar as chagas de Jesus em seus irmãos necessitados" que "ainda carregam a Cruz e ainda não venceram, como Jesus venceu".

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em italiano

O Evangelho de Domingo dia 12 de maio de 2013

E disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. Eu vou mandar sobre vós o Prometido por Meu Pai. Entretanto permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto». Depois, levou-os até junto de Betânia e, levantando as Suas mãos, abençoou-os. E enquanto os abençoava, separou-Se deles e era levado para o céu. Eles, depois de O adorarem, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam continuamente no templo louvando a Deus.

Lc 24, 46-53

Maria no projeto de Deus

Redenção e Liberdade humana

Constitui, por assim dizer, a estrutura da aventura da Redenção que ela sempre diga respeito à liberdade. Por isso, [a Redenção] nunca é simplesmente imposta do exterior ou cimentada em estruturas fixas, mas está inserida no frágil vaso da liberdade humana. [...] Como está ligada à liberdade e não é coisa que se possa impor ao homem por meio de estruturas, volta sempre a reportar-se a essa liberdade e, através dela, também pode, até certo ponto, ser destruída.

Mas temos de reconhecer que o cristianismo libertou uma e outra vez grandes forças de amor. Quando se considera o que realmente entrou na História graças ao cristianismo, vemos que é notável. Goethe disse: "Surgiu o respeito profundo pelo que se encontra abaixo de nós". Na realidade, somente através do cristianismo é que se desenvolveu uma assistência organizada aos doentes, o amparo aos fracos e toda uma organização de amor. Através do cristianismo cresceu, aliás, o respeito por todas as pessoas em todas as situações sociais. É interessante observar que o imperador Constantino, ao reconhecer o cristianismo, se tenha sentido primeiro na obrigação de modificar as leis para introduzir o domingo como feriado universal e que tenha procurado garantir certos direitos aos escravos.

Lembro-me também, por exemplo, de Atanásio, o grande bispo alexandrino do século IV, que narra, a partir da sua própria experiência, como as tribos se enfrentavam com violência em toda a parte, até que, através dos cristãos, surgiu uma certa disposição para a paz. Isso não são coisas que estejam garantidas por si mesmas através da estrutura de um império político: podem, como observamos hoje, tornar a desmoronar uma e outra vez.

Quando o homem abandona a fé, os horrores do paganismo regressam com toda a força.

Julgo que pudemos de facto constatar que Deus entrou na História, por assim dizer, de modo muito mais frágil do que gostaríamos. Mas também pudemos constatar que essa é a sua resposta à liberdade. E se queremos [...] que Deus respeite a nossa liberdade, também temos de aprender a respeitar e a amar a fragilidade da sua ação.

(Cardeal Ratzinger em ‘O sal da terra’, págs. 173-175)

A morte da formosura

Este post é uma espécie de lamento, por um aspecto da nossa cultura que está a morrer, e que poderá nunca mais ressurgir.

É a formosura. A formosura está a morrer.

«Nesse dia, apresentareis em Meu nome os vossos pedidos ao Pai»

São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo no Norte de África 
Carta 14,36; CCL 91, 429

Em conclusão das nossas orações, dizemos: «Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho» e não «pelo Espírito Santo». Esta prática da Igreja universal não deixa de ter uma razão. A sua causa é o mistério segundo o qual o homem Jesus Cristo é o mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,5), Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedec, Ele que pelo Seu próprio sangue entrou no Santo dos santos, não num santuário feito por mão de homem, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, onde está à direita de Deus e intercede por nós (Heb 6,20; 9,24).

É a pensar no sacerdócio de Cristo que o apóstolo diz: «Por meio d'Ele ofereçamos sem cessar a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu nome» (Heb 13,15). É por Ele que oferecemos o sacrifício de louvor e a oração, porque foi a Sua morte que nos reconciliou quando éramos inimigos (Rm 5,10). Ele quis sacrificar-Se por nós; é por Ele que a nossa oferenda pode ser agradável aos olhos de Deus. Eis por que motivo São Pedro nos adverte nestes termos: «E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção de um edifício espiritual por meio de um sacerdócio santo, cujo fim é oferecer sacrifícios espirituais que serão agradáveis a Deus, por Jesus Cristo» (1Pe 2,5). É por esta razão que dizemos a Deus Pai: «Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho».

O Evangelho do dia 11 de maio de 2013

Naquele dia, não Me interrogareis sobre nada. «Em verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes a Meu Pai alguma coisa em Meu nome, Ele vo-la dará. Até agora não pedistes nada em Meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.  «Disse-vos estas coisas em parábolas. Mas vem o tempo em que não vos falarei já por parábolas, mas vos falarei abertamente do Pai. Nesse dia pedireis em Meu nome, e não vos digo que hei-de rogar ao Pai por vós, porque o próprio Pai vos ama, porque vós Me amastes e acreditastes que saí do Pai. Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo e vou para o Pai».

Jo 16, 23-28