Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Meu amado Jesus Cristo, do Teu sofrimento e morte na Cruz procuramos retirar todo o significado e deles aprender a ser gratos e humildes de coração.

Embora saibamos, para lá de qualquer dúvida, que Ressuscitaste e glorificado pelo Pai subiste ao Céu para estares à Sua direita, a Tua Paixão num primeiro momento comove-nos e entristece-nos perante tamanha crueldade e horror físico.

Não nos deixes arrebatar pela tristeza da Paixão e ajuda-nos a com muita fé e alegria, exaltar-Te, divulgando com lucidez, amor ao próximo e paciência, a glória da Ressurreição e a graça imensa do envio do Divino Espírito Santo.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!

JPR

Modéstia, como as mulheres devem se portar - Parte 1

Empenhemo-nos a fazer o bem!

O Papa afirmou hoje no Vaticano que a violência “em nome de Deus” é uma “blasfémia”, apelando a uma cultura de diálogo e de paz.

“Nós podemos matar em nome de Deus. E isso é, pura e simplesmente, uma blasfémia”, declarou, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.

A celebração contou com a presença do patriarca de Antioquia dos Maronitas (Líbano), cardeal Béchara Boutros Raï.

Francisco disse que “fazer o bem” deve ser o princípio que une toda a humanidade: “O Senhor criou-nos à sua imagem e semelhança. Ele faz o bem e todos nós temos no coração este mandamento: fazer o bem e não fazer o mal. Todos.”

Segundo o Papa, o bem não é “exclusividade dos católicos”, porque não se trata de uma questão de fé, mas de uma obrigação, “um cartão de identidade que o Pai deu a todos”.

“Todos nós devemos fazer o bem. E este mandamento, acredito que é uma bela estrada rumo à paz. Se nós fizermos o bem aos poucos, lentamente, vamos encontrar-nos lá, fazendo o bem. E assim criaremos a cultura do encontro”, precisou.

Francisco aludiu ainda à festa litúrgica de Santa Rita, “padroeira das causas impossíveis”.

“Peçamos-lhe esta graça, que todos façam o bem e nos encontremos neste trabalho, que é um trabalho de criação, que se parece com a criação do Pai”, concluiu.

RV/OC - Agência Ecclesia

Vídeo da ocasião em italiano

O Espírito Santo é o verdadeiro motor da evangelização

Hoje quarta-feira é dia de Audiência Geral na Praça de São Pedro. Uma Praça repleta de fieis para saudar o Papa Francisco que na sua catequese de hoje abordou o tema do Espírito Santo e da missão evangelizadora da Igreja:
"No Credo, logo a seguir a termos professado a fé no Espírito Santo, dizemos: creio na Igreja una, santa, católica e apostólica»: Há uma profunda ligação entre estas duas realidades da fé, porque é o Espírito Santo que dá a vida à Igreja e que a guia os seus passos."

Com estas palavras o Santo Padre coloca em destaque uma verdade concreta que é a de que sem a presença e a acção incessante do Espírito Santo, a Igreja não poderia viver e não poderia realizar a missão que Jesus Ressuscitado lhe confiou de ir por todo o mundo fazendo discípulos em todos os povos. Evangelizar é pois a missão da Igreja e não só de alguns mas de todos. E o grande motor da evangelização é o Espírito Santo. É preciso abrir-se à acção do Espírito Santo. São sinais da sua intervenção: primeiro, a unidade e a comunhão, como se viu no dia de Pentecostes, quando cada um dos presentes conseguia ouvir os Apóstolos na sua própria língua. É que todos falavam uma língua nova: a língua do amor que o Espírito derrama nos nossos corações.

"A língua do Espírito Santo, a língua do Evangelho é a língua da comunhão, que convida a superar o fechamento e a indiferença, divisões e contra-posições  Devemos perguntar-nos todos: como é que me deixo guiar pelo Espírito Santo por forma a que o meu testemunho de fé seja de unidade e de comunhão? Levo a palavra de reconciliação e de amor que é o Evangelho nos ambientes em que vivo? Às vezes parece que se repete hoje aquilo que aconteceu em Babel: divisões, incapacidade de compreenderem-se, rivalidades, invejas, egoísmo  Levar o Evangelho é anunciar e vivermos nós em primeiro lugar a reconciliação, o perdão, a paz, a unidade, o amor que o Espírito Santo nos dá."

O segundo sinal é a coragem humilde que o Espírito dá ao mensageiro do Evangelho, fazendo brotar sempre novas energias, novos caminhos e nova audácia para a missão. E o terceiro sinal: tudo parte sempre da oração, porque, sem ela, torna-se vazia a nossa acção e sem alma o nosso anúncio.
"Eis um outro efeito da acção do Espírito Santo: a coragem de anunciar a novidade do Evangelho de Jesus a todos, com franqueza, em voz alta, em cada momento e em cada lugar. E isto acontece também hoje para a Igreja e para cada um de nós: do fogo do Pentecostes, da acção do Espírito Santo, libertam-se sempre novas energias de missão, novos caminhos por onde anunciar a mensagem da salvação, nova coragem para evangelizar."

Um terceiro elemento é aquele da oração. Para uma nova evangelização é necessário partir da oração de um encontro profundo e íntimo com o Senhor...
"Uma nova evangelização, uma Igreja que evangeliza deve partir sempre da oração, da prece, como os Apóstolos no Cenáculo, o fogo do Espírito Santo... "
"Sem a oração o nosso agir torna-se vazio e o nosso anunciar não tem alma, não é animado pelo Espírito."

O Papa Francisco saudou ainda os peregrinos presentes nas diferentes línguas. Eis a saudação aos peregrinos de língua portuguesa:
"Com íntimo afecto saúdo os grupos de fiéis vindos da diocese de Benguela (Angola), de Brasília e Carcavelos e todos os demais peregrinos de língua portuguesa, recordando a cada um a sua própria missão de ser evangelizador. O Espírito Santo tornar-vos-á capazes de viver e testemunhar a vossa fé e iluminará o coração das pessoas que encontrardes. Deixai-vos guiar por Ele, sem medo daquilo que vos peça ou aonde vos mande. O Senhor vos abençoe, para serdes em toda a parte farol de luz do Evangelho para todos. Nossa Senhora acompanhe e proteja a vós todos e aos vossos entes queridos."

Aquando da saudação aos peregrinos de língua inglesa o Santo Padre saudou calorosamente as vítimas e as famílias atingidas pelo tornado que se abateu sobre a região de Oklahoma nos Estados Unidos.

(Fonte: 'news.va')

Brasil celebra o Centenário das Aparições de Fátima com a visita de uma das imagens peregrinas a todas as dioceses

CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES DE FÁTIMA


No passado dia 12 de maio teve início, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima do Rio de Janeiro, uma grandiosa peregrinação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima (a n.º 12) que deverá percorrer todas as dioceses do Brasil até ao dia 13 de outubro de 2017.

A celebração foi presidida pelo cardeal D. Odilio Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, e contou com a presença de uma multidão calculada em cerca de 30 000 fiéis.

Por esta ocasião, o cardeal Secretário de Estado do Vaticano, D. Tarcísio Bertone, dirigiu uma carta ao arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, em que manifestou a alegria de Sua Santidade o Papa Francisco por esta iniciativa evangelizadora sob os auspícios da Virgem de Fátima, fazendo votos de que esta seja uma oportunidade para reforçar a consciência da importância e beleza da oração do terço, que permite aprender de Nossa Senhora a contemplar os mistérios da vida de Jesus, percebendo sempre mais a Sua presença junto de nós.

Esta peregrinação, que tem por objetivo celebrar o Centenário das Aparições de Fátima, é coordenada pela associação arquidiocesana do Rio de Janeiro “Tarde com Maria”.

António Valinho,
Reitoria do Santuário de Fátima

Outras saídas das imagens peregrinas de Nossa Senhora Fátima previstas para os próximos tempos: http://www.fatima.pt/portal/index.php?id=1513 (última atualização em abril de 2013)

BOLETIM INFORMATIVO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA 62/2013, de 21 de maio de 2013

Eles andam connosco?

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», § 16 (rev)


Finalmente, aqueles que ainda não receberam o Evangelho estão, de uma forma ou de outra, orientados para o Povo de Deus. Em primeiro lugar, aquele povo que recebeu a aliança e as promessas, e do qual nasceu Cristo segundo a carne (cf Rom 9,4-5), povo muito amado segundo a eleição «por causa dos Patriarcas, já que os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis» (cf Rom 11,28-29). Mas o desígnio da salvação estende-se também àqueles que reconhecem o Criador, entre os quais vêm em primeiro lugar os muçulmanos, que professam seguir a fé de Abraão e connosco adoram o Deus único e misericordioso, que há-de julgar os homens no último dia.

E o mesmo Senhor nem sequer está longe daqueles que buscam, na sombra e em imagens, o Deus que ainda desconhecem; já que é Ele Quem a todos dá vida, respiração e tudo o mais (cf At 17,25-28) e, como Salvador, quer que todos os homens se salvem (cf 1Tim 2,4). Com efeito, aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a Sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a Sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também esses podem alcançar a salvação eterna. Nem a Divina Providência nega os auxílios necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida recta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há é considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho, dado por Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Quisemos impedi-lo porque não nos segue»

Pio XII, papa entre 1939 e 1958
Encíclica «Mystici Corporis Christi», nº 94

Imitemos a vastidão daquele amor do próprio Jesus, modelo supremo de amor pela Igreja. É certo que esposa de Cristo é só a Igreja; contudo, o amor do divino Esposo é tão vasto que a ninguém exclui e, na Sua esposa, abraça a todo o género humano; pois que o Salvador derramou o Seu sangue na cruz para conciliar com Deus a todos os homens de todas as nações e estirpes, e para os reunir num só corpo. Por conseguinte, o verdadeiro amor da Igreja exige, não só que sejamos todos no mesmo corpo membros uns dos outros, cheios de mútua solicitude (cf. R m 12, 5; 1Cor 12, 25), membros que se alegrem com os que se alegram e sofram com os que sofrem (cf. lCor 12, 26), mas que também nos outros homens, ainda não incorporados connosco na Igreja, reconheçamos outros tantos irmãos de Jesus Cristo segundo a carne, chamados como nós para a mesma salvação eterna.

É verdade que hoje não faltam – e é um grande mal – os que vão exaltando a rivalidade, o ódio, o rancor, como coisas que elevam e nobilitam a dignidade e o valor do homem. Nós, porém, que magoados vemos os funestos frutos de tal doutrina, sigamos o nosso Rei pacífico, que nos ensinou a amar os que não são da mesma nação ou mesma estirpe (cf. Lc 10, 33-37) e até os próprios inimigos (cf. Lc 6, 27-35; Mt 5, 44-48). Nós, compenetrados dos suavíssimos sentimentos do Apóstolo das gentes, com ele cantemos o comprimento, a largura, a sublimidade, a profundeza da caridade de Cristo (cf. Ef 3, 18), que nem a diversidade de nacionalidade, ou de costumes pode quebrar, nem a vastidão imensa do oceano diminuir, nem as guerras, justas ou injustas, arrefecer.

O Evangelho do dia 22 de maio de 2013

João disse-lhe: «Mestre, vimos um homem, que não anda connosco, expulsar os demónios em Teu nome e nós lho proibimos porque não nos segue». Jesus, porém, respondeu: «Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um milagre em Meu nome e que possa logo dizer mal de Mim. Porque quem não é contra nós, está connosco.

Mc 9, 38-40