Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Pausa por motivos de força maior...

Com a graça de Deus e as vossas orações estaremos brevemente de volta.

Se for essa a vontade do Senhor procuraremos estar presentes no 'Twitter' de JPR, vide s.f.f. faixa lateral direita do blogue.

Obrigado por serem seguidores do 'Spe Deus'.

Até logo!

JPR

Amar a Cristo...

Senhor, Tu que tudo sabes, sabes quão preocupado ando com a minha saúde, perdoa-me a pouca visão sobrenatural e mesmo a aparente falta de confiança em Ti, mas imploro-Te que me ajudes a aceitar hoje e sempre a Tua vontade.

Perdoa-me por favor por me permitir a tamanho desplante de Te escrever estas linhas, mas na Tua infinita sabedoria, sabes que o faço por amor a Ti, pois nada mais ambiciono do que Te louvar e amar acima de todas as coisas, carregando a minha cruz que é de papel se comparada com o peso de toda a humanidade daquela que levaste até ao Calvário.

Obrigado, Meu Deus e Meu Senhor por estares sempre disponível para me escutares!

JPR

21 junho - Culturas juvenis emergentes


Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome - Contamos uma vez mais consigo para alimentar quem mais precisa

Banco Alimentar Contra a Fome
Campanha Online
de 17 de Maio a 9 de Junho de 2013

Com um simples clique, volte a ajudar o Banco Alimentar a alimentar quem mais precisa.


Ou, ajude-nos a divulgar esta Campanha: se tem pessoas da sua família, amigos, conhecidos, relações… em Portugal ou no estrangeiro, mobilize-os para a Campanha Online do Banco Alimentar.

E está a alimentar quem mais precisa. A solidariedade não tem fronteiras.

Muito obrigado por alimentar esta ideia. 

Papa Francisco abdica de ser protegido por um chapéu de chuva e fica molhado no início da Audiência (vídeo só imagem)

O triunfalismo paralisa a Igreja

Como todas as manhãs, o Papa celebrou a Missa na capela da sua residência, na Casa Santa Marta.

Na homilia, o Pontífice inspirou-se no Evangelho do dia (Mc 10, 32-45) para alertar para a tentação do triunfalismo dentro da Igreja, a partir da narração de Jesus, que anuncia aos discípulos sua paixão, morte e ressurreição a caminho de Jerusalém.

Os discípulos tinham em mente outros projetos, e pensam em parar na metade do caminho; discutiam entre si sobre como salvar às pressas a Igreja. Esta é a tentação do triunfalismo prescindindo da Cruz, um triunfo mundano, advertiu Francisco:

“O triunfalismo paralisa a Igreja, assim como o triunfalismo nos cristãos os paralisa. É uma Igreja triunfalista, é uma Igreja que fica na metade do caminho, uma Igreja que é feliz assim, bem arrumada – bem arrumada! – com todos os organismos, tudo em ordem, tudo bonito, eh? Eficiente. Mas uma Igreja que renega os mártires, porque não sabe que os mártires são necessários à Igreja para o caminho da Cruz. Uma Igreja que pensa somente nos triunfos, nos sucessos, que não conhece esta regra de Jesus: a regra do triunfo por meio da falência, da falência humana, da falência da Cruz. E esta é uma tentação que todos nós temos.”

O Papa então concluiu: “Peçamos ao Senhor a graça de não ser uma Igreja que para na metade do caminho, uma Igreja triunfalista, dos grandes sucessos, mas de ser uma Igreja humildade que caminha com decisão, como Jesus. Avante, avante, avante. Coração aberto à vontade do Pai, como Jesus. Peçamos esta graça”.

Rádio Vaticano com adaptação de JPR

Vídeo da ocasião em italiano

"..é a Igreja que nos leva a Cristo"

O Papa Francisco foi acolhido esta manhã por mais de 90 mil peregrinos na Praça de São Pedro para a audiência geral desta quarta-feira:

"Queridos irmãos e irmãs,

Na quarta-feira passada sublinhei a ligação profunda entre o Espírito Santo e a Igreja. Hoje gostaria de iniciar algumas catequeses sobre o mistério da igreja, mistério que todos nós vivemos e do qual somos parte. Gostaria de o fazer com expressões bem presentes dos textos do Concílio Ecuménico Vaticano II.
Hoje a primeira: a Igreja como família de Deus."

Com estas palavras iniciou o Santo Padre a sua catequese de hoje, anunciando a intenção de falar sobre a Igreja a partir de hoje. E começou, desde logo, com uma parábola que tem citado nos últimos tempos:

"Nestes meses, mais do que uma vez tenho feito referência à parábola do filho pródigo, ou melhor do Pai Misericordioso. O filho menor deixa a casa do pai, gasta tudo e decide voltar porque percebe que errou, mas acha que não é digno de ser recebido como filho e pede para ser servo. O pai vai ao seu encontro, abraça-o e restitui-lhe a dignidade de filho e faz uma festa. Esta parábola, como outras no Evangelho, indica bem o desenho de Deus sobre a humanidade."

Este é o projecto de Deus, o de fazer uma única família dos seus filhos. Assim, a Igreja tem a sua raiz no desejo de Deus chamar todos os homens à comunhão consigo, no desígnio de fazer da humanidade a única família dos seus filhos. Na plenitude dos tempos, Deus mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para nos comunicar a vida divina.

"Quando lemos os Evangelhos, vemos que Jesus reúne à sua volta uma comunidade que acolhe a sua palavra, partilha o seu caminho, esta transforma-se na sua família e com esta comunidade Ele prepara e constrói a sua Igreja. De onde nasce então a Igreja? Nasce do gesto supremo de Jesus na Cruz do lado aberto de Cristo de onde jorraram sangue e água, símbolos dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo."

E foi assim da Cruz e do Amor de Deus que a Igreja nasceu e foi no dia de Pentecostes, recebendo o dom do Espírito Santo, que Ela se manifestou ao mundo, anunciando o Evangelho e difundindo o amor de Deus. Portanto, não tem sentido dizer que se aceita Cristo e não a Igreja, pois é somente por meio da Igreja que podemos entrar em comunhão com Cristo e com Deus.

"Ainda se ouve pessoas que dizem: Cristo sim, Igreja não. Jesus sim , padres não. Mas é precisamente a Igreja que nos faz conhecer Jesus e que nos leva a Deus."

E no final o santo Padre deixou algumas questões para reflexão dos fieis:

"Perguntemo-nos hoje: Quanto é que eu amo a Igreja? Rezo por Ela? Sinto-me parte da família da Igreja? O que é que eu faço para que seja uma comunidade em que cada um se sinta acolhido e compreendido, sinta a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida?"

No final da audiência o Papa Francisco saudou os milhares de fieis presentes. Ouçamos a saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

"Queridos peregrinos lusófonos do Estoril e de Lisboa, em Portugal, bem como do Brasil: sejam bem-vindos! Saúdo-vos como membros desta família que é a Igreja, pedindo-vos que renoveis o vosso compromisso para que as vossas comunidades sejam lugares sempre mais acolhedores, onde se faz experiência da misericórdia e do amor de Deus. Que o Senhor vos abençoe a todos!"

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em espanhol

COMO A PALAVRA DE DEUS É ACTUAL!

Logo que foram postos em liberdade, foram ter com os seus e contaram-lhes tudo quanto os sumos sacerdotes e os anciãos lhes tinham dito. Depois de tudo terem ouvido, ergueram a voz a Deus, numa só alma, e disseram:
«Senhor, Tu é que fizeste o Céu, a Terra, o mar e tudo o que neles se encontra. Tu disseste pelo Espírito Santo e pela boca do nosso pai David, teu servo:
'Porque bramiram as nações
e os povos formaram vãos projectos?
Levantaram-se os reis da Terra
e os chefes coligaram-se
contra o Senhor e contra o seu Ungido.'
Sim, realmente, Herodes e Pôncio Pilatos coligaram-se nesta cidade com as nações e os povos de Israel, contra o teu Santo Servo Jesus, a quem ungiste, para levarem a cabo tudo quanto determinaste antecipadamente, pelo teu poder e sabedoria. Agora, Senhor, tem em conta as suas ameaças e concede aos teus servos poderem anunciar a tua palavra com todo o desassombro, estendendo a tua mão para se operarem curas, milagres e prodígios, em nome do teu Santo Servo Jesus.»
Tinham acabado de orar, quando o lugar em que se encontravam reunidos estremeceu, e todos ficaram cheios do Espírito Santo, começando a anunciar a palavra de Deus com desassombro. Act 4, 23-31

Como a Palavra de Deus é actual!
Lemos e percebemos os tempos em que vivemos!

Com efeito por todo o mundo há cristãos verdadeiramente presos, privados de liberdade física, mas há muitos mais, presos também, uns privados verdadeiramente da liberdade de falar, por governos de nações que os proíbem, e outros ainda, tantos, que se privam de falar e testemunhar pelos seus próprios medos, ou porque os seus anseios e protagonismos os levam a querer estar bem com “Deus e o diabo”.

Será que não é verdade que as nações e os governantes se coligaram para destruir tudo que é mais precioso à vida?
Será que as iníquas leis, propostas por governantes das nações, como as leis do aborto, do divórcio “no momento”, dos casamentos homossexuais, da adopção de crianças por “casais” que o não são, etc., etc., não são os «vãos projectos» dos «chefes que se coligaram contra o Senhor e contra o seu Ungido»?

Não disse Jesus: «Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.» Mt 25, 40

E esses «pequeninos» não são aqueles que foram impedidos de nascer, que foram confrontados com um divórcio que não queriam, que não foram ouvidos nem achados sobre aqueles que os querem adoptar, suportados num suposto direito de adopção e não no direito real da criança?

E nós, quantos de nós, (eu incluído), nos calamos, mesmo em Igreja, e nos deixamos “prender” neste “politicamente correcto”, neste voltar as costas ao Senhor da Vida, que deu a vida por nós?

Ah, Senhor, enche-nos de fé, de coragem, faz-nos rezar, sentir e viver verdadeiramente a oração que na tua Palavra nos ensinas:
«Agora, Senhor, tem em conta as suas ameaças e concede aos teus servos poderem anunciar a tua palavra com todo o desassombro, estendendo a tua mão para se operarem curas, milagres e prodígios, em nome do teu Santo Servo Jesus.» Act 4, 29-30

Sim, Espírito Santo, vem e estremece-nos, converte-nos, fortalece-nos, desassombra-nos, para que anunciemos a Palavra de Deus, a vivamos e a testemunhemos, sempre e em toda a parte!

Monte Real, 28 de Maio de 2013

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2013/05/como-palavra-de-deus-e-actual.html

Aprofundar a nossa experiência com Deus

«Não seremos capazes de oferecer respostas adequadas, se não acolhermos de novo o dom da Graça. Não saberemos conquistar os homens para o Evangelho, sem voltarmos - nós próprios, antes de mais – a uma profunda experiência de Deus»

(Bento XVI à Conf. Episcopal Italiana em 24.05.2012)

Deixar tudo para O seguir

Tomás de Celano (c. 1190-v. 1260), biógrafo de São Francisco e de Santa Clara 
Vida de Santa Clara, §§ 25-28

Havia já quarenta anos que Clara, segundo a comparação utilizada por São Paulo (1Cor 9, 24), corria no estádio da grande pobreza. Ela aproximava-se da meta da sua vocação celeste e da recompensa prometida ao vencedor. [...] A Divina Providência apressava-Se a cumprir o que havia previsto para Clara: Cristo quer introduzir a pobrezinha no Seu palácio real no termo da sua peregrinação. Quanto a ela, aspirava com todo o arrebatamento do seu desejo [...] contemplar, reinando no alto em toda a Sua glória, o Cristo que imitara na Terra na sua pobreza. [...]


Todas as suas filhas estavam reunidas em torno do leito da mãe. [...] Dirigindo-se então a si mesma, Clara disse à sua alma: «Parte com toda a segurança, pois tens um bom guia para o caminho. Parte, pois Aquele que te criou também te santificou; Ele sempre te protegeu e amou com um amor terno, como uma mãe ama o seu filho. Abençoado sejas, Senhor, Tu que me criaste!» Uma irmã perguntou-lhe a quem se dirigia ela. Clara respondeu: «À minha alma abençoada». O seu guia para o caminho não estava longe. Com efeito, voltando-se para uma das suas filhas, perguntou-lhe: «Estás a ver o Rei de glória que eu entrevejo?» [...]

Bendita seja a sua saída deste vale de misérias, uma saída que foi para ela a entrada na vida bem-aventurada! Em recompensa dos seus jejuns neste mundo, conhece agora a alegria que reina à mesa dos santos; em troca dos andrajos e das cinzas, entrou na posse da beatitude do Reino dos Céus onde está vestida com as vestes da glória eterna.

«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia contra o anomeanismo

Ao cobiçar os primeiros lugares, os mais altos cargos e as honras mais elevadas, os dois irmãos, Tiago e João, queriam, na minha opinião, ter autoridade sobre os outros. É por isso que Jesus Se opõe à sua pretensão deles, e põe a nu os seus pensamentos secretos dizendo-lhes: «Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos.» Por outras palavras: «Se ambicionais o primeiro lugar e as maiores honras, procurai o último lugar, aplicai-vos a tornar-vos os mais simples, os mais humildes e os mais pequenos de todos. Colocai-vos atrás dos outros. Tal é a virtude que vos trará a honra a que aspirais. Tendes junto a vós um exemplo notável: «Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por todos» (Mc 10,45). Eis como obtereis glória e celebridade. Olhai para Mim: Eu não procuro honras nem glória e, no entanto, o bem que faço é infinito.»

Bem sabemos que, antes da Incarnação de Cristo e da Sua vinda a este mundo, tudo estava perdido e corrompido; mas, depois de Ele Se ter humilhado, tudo restabeleceu. Aboliu a maldição, destruiu a morte, abriu o paraíso, acabou com o pecado, escancarou as portas do céu para levar para lá as primícias da nossa humanidade. Propagou a fé em todo o mundo. Expulsou o erro e restabeleceu a verdade. Fez subir a um trono real as primícias da nossa natureza. Cristo é o autor de bens infinitamente numerosos, que nem a minha palavra nem nenhuma palavra humana poderiam descrever. Antes da Sua vinda a este mundo só os anjos O conheciam; mas, depois de Ele Se ter humilhado, toda a raça humana O reconheceu.

O Evangelho do dia 29 de maio de 2013

Iam em viagem para subir a Jerusalém; Jesus ia diante deles. E iam perturbados e seguiam-n'O com medo. Tomando novamente à parte os doze, começou a dizer-lhes o que tinha de Lhe acontecer: «Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; eles O condenarão à morte e O entregarão aos gentios; e O escarnecerão, Lhe cuspirão, O açoitarão, e Lhe tirarão a vida. Mas ao terceiro dia ressuscitará». Então aproximaram-se d'Ele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: «Mestre, queremos que nos concedas o que Te vamos pedir». Ele disse-lhes: «Que quereis que vos conceda?». Eles responderam: «Concede-nos que, na Tua glória, um de nós se sente à Tua direita e outro à Tua esquerda». Mas Jesus disse-lhes: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber, ou ser baptizados no baptismo com que Eu vou ser baptizado?». Eles disseram-Lhe: «Podemos». Jesus disse-lhes: «Efectivamente haveis de beber o cálice que Eu vou beber e haveis de ser baptizados com o baptismo com que Eu vou ser baptizado; mas, quanto a estardes sentados à Minha direita ou à Minha esquerda, não pertence a Mim concedê-lo, mas é para aqueles para quem está preparado». Ouvindo isto, os dez começaram a indignar-se com Tiago e João. Mas Jesus, chamando-os, disse-lhes: «Vós sabeis que aqueles que são reconhecidos como chefes das nações as dominam e que os seus príncipes têm poder sobre elas. Porém, entre vós não deve ser assim, mas o que quiser ser o maior, será o vosso servo, e o que entre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para redenção de todos».


Mc 10, 32-45