Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Amar a Cristo...

Querido Jesus, diariamente Te pedimos em oração por intercessão da Virgem Maria e do Santo da nossa devoção, que nos ajudes na actividade profissional, assegurando estabilidade na empresa aonde trabalhamos.

Pedimos-Te com amor e humildade que nos continues a ajudar nestes tempos tão difíceis para que as ações empreendidas dêem frutos. 

Amado Jesus, perdoa-nos quando naqueles momentos de maior dificuldade nos esquecemos de tudo Te oferecer, conscientes de que tudo Te pertence e que nunca nos deixarás, pois ficarás connosco, como nos prometeste, até ao fim do mundo.

JPR

A espera do regresso do Senhor é o tempo da ação

O tempo presente, a etapa da História que nos cabe a cada um percorrer, «é um tempo de espera e de vigília» [9], em que devemos trabalhar com a alegria e o entusiasmo dos bons filhos, para ir implantando na Terra, com a ajuda da graça, o reino de Deus, que Jesus Cristo levará à perfeição no último dia. É isso que acontece na parábola dos talentos, que o nosso Padre tantas vezes comentou [10]. O Romano Pontífice recordou-o numa das suas catequeses, por ocasião do Ano da Fé. A espera do regresso do Senhor é o tempo da ação (…), o tempo de fazer render os dons de Deus, não para nós mesmos mas para Ele, para a Igreja, para os outros, o tempo de procurar sempre fazer que cresça o bem no mundo. E em particular hoje, nesta época de crise, é importante não nos fecharmos em nós mesmos enterrando o nosso talento, as nossas riquezas espirituais, intelectuais e materiais, tudo o que o Senhor nos concedeu, mas abrir-nos, ser solidários e estar atentos ao próximo [11].


Filhas e filhos meus, não deixemos cair no esquecimento estas recomendações. Esforcemo-nos para que também outras pessoas – muitas! – não só as ouçam como lutem para as pôr em prática. Em última instancia, tudo se resume a permanecer atentos, por amor a Deus, às necessidades dos outros, começando pelos mais próximos – os que estão ao nosso lado, por razões familiares, profissionais ou sociais – tendo muito presente que, como S. João da Cruz escreveu e o Catecismo transcreve, «no entardecer da vida serás julgado sobre o Amor» [12]. Assim o manifesta o próprio Cristo, na impressionante cena do Juízo final que S. Mateus expõe [13]. Como sabemos servir? Aplicamos a alegria sobrenatural e humana nesses pormenores, que devem ser diários?

O pensamento destas nossas últimas realidades não há de envolver, repito, temores que paralisem a alma, mas ser uma oportunidade para ir retificando o nosso caminho terreno, ajustando-nos ao que Deus espera de nós. E há de impulsionar-nos a viver melhor o presente. Deus oferece-nos este tempo com misericórdia e paciência, para aprendermos todos os dias a reconhecê-Lo nos pobres e nos pequeninos, a fim de trabalharmos para o bem e sermos vigilantes na oração e no amor [14].

[9]. Catecismo da Igreja Católica, n. 672.
[10]. Cfr. Mt 25, 14-30.
[11]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 24-IV-2013.
[12]. S. João da Cruz, Avisos e sentenças, 57, em Catecismo da Igreja Católica, n. 1022.
[13]. Cfr. Mt 25, 31-46.
[14]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 24-IV-2013.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de junho de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

"Estou bem. Vivo como um monge. Rezo e leio" - Bento XVI a jornalista alemão (vídeo com locução em espanhol)

Quem crê em Deus não tem ídolos nem segue modas

“Vivemos pequenas ou grandes idolatrias, mas o caminho que leva a Deus passa pelo amor exclusivo por Ele, como Jesus nos ensinou”. Este foi o fulcro da homilia de Papa Francisco na missa celebrada na manhã desta quinta-feira, dia 6, na capela da Casa Santa Marta. O Arcebispo de Curitiba, D. José Vitti, foi um dos concelebrantes.

Quando o escriba se aproximou de Jesus para perguntar qual era, segundo Ele, o primeiro mandamento, “provavelmente sua intenção não era tão inocente”, disse Francisco, comentando a leitura do Evangelho.

Jesus respondeu que “o Senhor é o nosso Deus”, que não é suficiente dizer “acredito em Deus; Deus é o único Deus”, mas é preciso viver realmente como se Ele fosse o único, e não ter outras divindades a nossa disposição. “Existe o risco da idolatria!”. Jesus foi claro, e pediu ao Pai que nos defendesse do espírito mundano, que nos conduz à idolatria.

O Papa prosseguiu afirmando que a idolatria é sutil, que “todos temos nossos ídolos escondidos”, mas que devemos procurá-los e destruí-los, porque o único caminho para seguir Deus é o da fidelidade:

“Os ídolos escondidos fazem com que nós não sejamos fiéis no amor. O caminho para seguir avante no Reino de Deus é um caminho de fidelidade que se assemelha ao amor nupcial”.

Como é possível não ser fiel a um amor tão grande? - questionou Francisco, concluindo que é necessário confiar em Cristo, “que é fidelidade plena e que nos ama tanto”:

“Hoje, podemos pedir a Jesus: ‘Senhor, sois é tão bom, ensina-me o caminho para estar sempre perto de Deus e afastar sempre todos os ídolos. É difícil, mas temos que começar, porque eles nos tornam inimigos de Deus”.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Correcção fraterna

Devemos corrigir por amor; não com desejo de causar dano, mas com carinhosa intenção de conseguir a sua emenda. Se assim o fizermos, cumpriremos muito bem o preceito: “Se o teu irmão peca contra ti, vai corrige-o entre ti e ele só.” (Mt 18,15). Por que o corriges? Porque te dói ter sido ofendido por ele? Não o queira Deus. Se o fizeres por amor-próprio nada fazes. Se é o amor o que te move, actuas excelentemente. As mesmas palavras ensinam o amor que te deve mover, se é o teu ou o seu. “Se te ouvir, ganhaste o teu irmão” (Ibidem). Logo hás-de actuar para o ganhar a ele.

(Sermo, 82,4 – Santo Agostinho)

Costuma acontecer e acontece com frequência, que o irmão se entristece de momento quando o repreendem, e resiste e discute. Mas logo reflecte em silêncio, sem outra testemunha que não seja Deus e a sua consciência, e não teme desgostar os homens por ter sido corrigido, mas teme desagradar a Deus por não se emendar. E então, já não volta a fazer aquilo pelo que o corrigiram, e quanto mais odeia o seu pecado, mais ama o irmão, por ter sido inimigo do seu pecado.

(Epis. 210,21 – Santo Agostinho)

A Fé...

«Os apóstolos disseram ao Senhor: Aumenta-nos a fé!Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá».

(S. Lucas, 17, 5-6)

«(…) a fé não é, em primeiro lugar, matéria de experimentação intelectual, mas o fundamento sólido – ‘hypostasis, a garantia’, afirma a carta aos Hebreus (11,1) – sobre o qual podemos viver e morrer. Ora, do mesmo modo que a ciência não é prejudicada pelas certezas adquiridas – bem pelo contrário, as certezas adquiridas é que constituem a condição do seu progresso -, assim também as certezas dadas pela fé nos abrem horizontes sempre novos, ao passo que a reflexão experimental em contínuo torvelinho sobre ela mesma acaba por ser fastidiosa».

(“A Caminho de Jesus Cristo” – Joseph Ratzinger)

«Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor; mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós...»

(S. Paulo – Filipenses 1,21-24)

«Vivo sem viver em mim / e tão alta vida espero / que morro porque não morro»

(Poesias, 2 - Santa Teresa de Jesus)

O amor de Deus e dos homens

São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho 
Ep 3, 1246,1010


Sou consumido por uma dupla chama: o amor de Deus e o amor dos homens. É como se tivesse dentro de mim um vulcão sempre em erupção, que Jesus pôs no meu coração, embora ele seja muito pequenino. [...]

Meu Deus, continua sempre e cada vez mais presente no meu pobre coração e termina em mim a obra que começaste. Ouço no mais íntimo de mim essa voz que me repete: «Santifica-te e santifica os outros!»

Efectivamente é o que desejo, querido filho a quem escrevo tudo isto, mas não sei por onde começar. Ajuda-me. Sei que Jesus te ama muito e que o mereces. Fala-Lhe, pois, por mim: peço-Lhe a graça de ser um filho menos indigno de São Francisco, que possa servir de exemplo aos meus irmãos de modo que mantenham o seu fervor e que ele aumente em mim, até fazer de mim um capuchinho perfeito.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O mandamento do amor

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade 

«Something Beautiful for God», p. 64

«Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento» Este é o mandamento de Deus, e Ele não pode mandar o impossível. O amor é um fruto de todas as estações e está sempre ao alcance da mão. Toda a gente pode colhê-lo sem limites. Qualquer um tem acesso a este amor através da meditação, do espírito de oração e de sacrifício, de uma intensa vida interior. [...]
     
Se não há qualquer limite, é porque Deus é amor (1Jo 4,8) e o amor é Deus. O que nos liga verdadeiramente a Deus é um relacionamento amoroso. E o amor de Deus é infinito. Ter parte nesse amor é amar e dar até que isso nos doa. É por isso que o importante não é tanto o que fazemos, mas o amor que pomos, o amor que colocamos no que fazemos. Quem não sabe dar nem receber amor é, qualquer que seja a sua riqueza, o mais pobre dos pobres.

O Evangelho do dia 6 de junho de 2013

Vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu-lhe: «O primeiro de todos os mandamentos é este: “Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças”. O segundo é este: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Não há outro mandamento maior do que estes». Então o escriba disse-Lhe: «Mestre, disseste bem e com verdade que Deus é um só, e que não há outro fora d'Ele; e que amá-l'O com todo o coração, com todo o entendimento, com toda a alma, e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios». Vendo Jesus que tinha respondido sabiamente, disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». Desde então ninguém mais ousava interrogá-l'O.

Mc 12, 28b-34