Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, o Papa Emérito na sua encíclica Caritas in veritate abordou a ética nos negócios, mas infelizmente diariamente, e muitas vezes de onde menos esperamos, somos testemunhas e confrontados com situações em que à ética se sobrepõe o interesse imediato e o fugir às responsabilidades.

Ajuda-nos, te rogamos, a não ceder ao facilitismo e com firmeza, ainda que incompreendidos, a não ceder perante tais práticas e com amor, paciência e caridade a denunciá-las.

Amado Jesus, não nos prometeste o paraíso aqui a na terra, antes nos alertaste para as dificuldades e os falsos profetas, por isso Te estamos gratos porque sempre foste e és Arauto da Verdade.

JPR

A inacreditável carta da Presidente da Argentina Cristina Kirchner ao Papa Francisco com direito a 'bla, bla,bla' e tudo

Quase que não dá para acreditar, mas está publicada na conta do 'Twitter' da senhora https://twitter.com/CFKArgentina/status/350792525830815744/photo/1



Não ter medo de fugir do pecado e da tentação

Como todas as manhãs, o Santo Padre celebrou Missa na Capela da Casa Santa Marta, onde reside, no Vaticano, da qual participaram, entre outros, o Cardeal Manuel Monteiro de Castro e D. Beniamino Stella, além de um grupo de sacerdotes e colaboradores do Tribunal da Penitenciaria Apostólica e da Pontifícia Academia Eclesiástica.

Na homilia, o Papa partiu da Liturgia do dia, apresentando o exemplo de Lot, convidado pelo anjo a deixar a cidade, antes de ser destruída. Por isso, destacou “quatro atitudes possíveis nas situações mais difíceis e de conflito na vida: lentidão, não olhar para trás, medo e a graça do Espírito Santo.

Referindo-se à lentidão de Lot, em deixar a cidade que seria destruída, o Papa disse que o “cristão é chamado a ser corajoso na sua fraqueza, reconhecer sua fragilidade e fugir das ocasiões de pecado, sem olhar para trás:
“Santa Terezinha do Menino Jesus ensinava-nos que, algumas vezes, diante de certas tentações, a única solução é não ter vergonha de fugir do mal, reconhecendo que somos fracos. Fugir para continuar no caminho de Jesus”.

É o que o próprio anjo do Senhor sugeria a Lot: “fugir da cidade, sem olhar para trás; olhar adiante”. Aqui, encontramos um conselho para vencer a saudade da situação de pecado, que o povo de Israel sentia quando escravo no Egipto  Ele queria voltar à vida de antes. Mas, o anjo dá uma sugestão sapiente a “não olhar para trás, mas ir adiante. E, falando da terceira atitude do cristão, ou seja, o medo de prosseguir no caminho justo, o Santo Padre disse:
“Ter medo! Esta também é uma tentação do demónio: ter medo de prosseguir no caminho que o Senhor nos indica. Não devemos permanecer na escravidão do Egipto, mas ir adiante, sem perguntar aonde o Senhor vai nos levar. Então, prosseguir, sem temor”.

O Santo Padre concluiu sua meditação falando de uma quarta atitude: confiar na graça do Espírito Santo. Isto acontece depois que Jesus faz voltar a bonança, depois da tempestade no mar agitado. Os discípulos estavam repletos de medo. Neste sentido, hoje, o Papa sugere ao cristão dirigir-se ao Senhor e pedir-lhe ajuda:
“Senhor, tenho medo! E, olhando para o Senhor, os discípulos disseram: ‘salva-nos, Senhor, estamos perecendo’. E ficaram maravilhados com o novo encontro com Jesus. Logo, não sejamos cristãos ingénuos, nem cristãos insípidos! Sejamos cristãos valorosos, corajosos, apesar da nossa fragilidade”.

o Papa Francisco exortou os presentes na Missa, a assumir sua fragilidade, com coragem, sem jamais olhar para trás e ceder à nostalgia do mal. Não devemos ter medo, mas confiar no Senhor!

(Fonte: ´news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

FAMÍLIAS DE PLÁSTICO? NÃO, OBRIGADO!

No centro da questão sobre a adopção está a noção de família. Alguns entendem-na como uma realidade natural, irreformável na sua essência, mas outros acham que a família é um produto essencialmente cultural e, portanto, susceptível de adaptação às novas realidades sociais e políticas.

De facto, a família romana não coincide com a medieval, nem esta com a actual. A família pagã, por exemplo, admite o divórcio e o aborto, mas a cristã exige a indissolubilidade do vínculo e o respeito pela vida humana desde a concepção. Contudo, quer na Roma pagã, quer na Idade Média cristã, quer mais modernamente, a família é sempre entendida em função do matrimónio, ou seja, da união estável de um homem e uma mulher. Na antiguidade clássica, embora a homossexualidade fosse aceite e até socialmente prestigiada, nunca se admitiu que a união de duas pessoas do mesmo sexo fosse casamento. Não por um preconceito cultural, ou religioso, que o não havia, mas por uma razão de ordem natural. Também no resto do mundo e desde sempre, não obstante a diversidade das culturas e religiões, a família surge da união de pessoas de diferente sexo. Por isso, 97% das uniões estáveis são entre homem e mulher, enquanto só 3% se estabelecem entre parceiros do mesmo sexo.

Porquê? Porque só a união do homem com a mulher é conjugal e princípio de vida. Não se trata, portanto, de uma característica de uma época ou de um lugar, nem de uma imposição ideológica ou transcendente, mas de um imperativo da natureza humana, que é perene e universal. Com efeito, é a natureza que exige a complementaridade do feminino e do masculino, para o bem dos cônjuges e para a procriação. É isto o matrimónio natural, que é o fundamento ecológico da família.

Outra coisa são as uniões não naturais, que são, de per si, infecundas. Mas, como pretendem ser como as famílias, querem ter filhos e, por isso, recorrem à adopção. É humano dar um pai e/ou uma mãe a quem os não tem, porque é natural ter um pai e uma mãe. Mas não é natural ter duas mães ou dois pais, como também não é natural dar uma criança a quem opta por uma união que, como é óbvio, necessariamente exclui a geração. Aliás, a procriação medicamente assistida mais não é, precisamente, do que um método de inseminação artificial.

Como se hão-de chamar, então, estas famílias? Se naturais não são, só podem ser artificiais. Mas, uma «família artificial» é como uma «flor de plástico»: se é de plástico, não é uma flor. Uma família artificial não só não é natural, como também não é uma verdadeira família, mas um seu sucedâneo ou imitação. Pelo contrário, o que é genuíno, como o casamento e a família natural, é verdadeiro e, portanto, necessariamente bom.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

No PÚBLICO, de 27-6-2013

P.S. Por lapso, no jornal em que este artigo foi publicado, foi omitida a última palavra do título, que aqui, pelo contrário, consta.

«Senhor, salva-nos!»

Santo Agostinho (354 -430) Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja

Ó meu Deus, o meu coração é como um vasto mar agitado pelas tempestades: que ele encontre em Ti a paz e o repouso. Tu ordenaste aos ventos e o mar que se acalmassem e, sob a Tua voz, eles apaziguaram-se; vem apaziguar as agitações do meu coração, para que tudo em mim se torne calmo e tranquilo, para que Te possa possuir, Tu, o meu único bem, e Te possa contemplar, suave luz dos meus olhos, sem perturbação nem obscuridade. Ó meu Deus, que a minha alma, liberta dos pensamentos tumultuosos deste mundo, «se esconda à sombra das Vossas asas» (Sl 16, 8). Que encontre junto de Ti um lugar de renovação e de paz; e, repleta de alegria, possa cantar: «Deito-me em paz e logo adormeço, porque só Vós, Senhor, fazeis que eu repouse em segurança» (Sl 4, 9).

Que a minha alma descanse, peço-Te, ó meu Deus, que descanse da lembrança de tudo o que está sob o céu, que desperte unicamente para Ti, como está escrito: «Eu durmo, mas o meu coração vela» (Ct 5, 2). A minha alma só está em paz e em segurança, ó meu Deus, debaixo das asas da Tua protecção (Sl 90, 4). Que ela permaneça eternamente em Ti e que seja abraçada pelo Teu fogo. Que, elevando-se acima de si própria, Te contemple e cante alegremente os Teus louvores. No meio das inquietações que me agitam, que os Teus dons sejam a minha suave consolação, até que eu chegue a Ti, ó verdadeira paz.

«Quem é Este, a quem até o vento e o mar obedecem?»

Carta a Diogneto (200?)
§7, 1-4; PG 2, 1174-1175; SC 33 bis

Aos cristãos, o que lhes foi transmitido não tem origem terrestre (Gl 1,12) e o que eles fazem questão de conservar com tanto cuidado não é invenção dum mortal [...] mas foi o próprio Deus invisível, verdadeiro Senhor e Criador de tudo, que do alto dos céus colocou a Verdade no meio dos homens (Jo 14,6), o Seu Verbo santo e incompreensível, e O estabeleceu firmemente em seus corações.

Não realizou tudo isto, como alguém poderia imaginá-lo, enviando aos homens algum subordinado, Anjo ou espírito de entre os que governam as coisas terrenas ou têm a seu cargo o cuidado das coisas celestes (Ef 1,21), mas o próprio Autor e Criador do universo (Heb 11,10). Por Seu intermédio criou os céus e encerrou o mar nos seus limites (Sl 104/103,9; Pr 8,29). Todos os elementos obedecem com fidelidade às Suas leis misteriosas: o Sol, ao seguir a medida do curso dos dias; a Lua, brilhando durante a noite; os astros, acompanhando o percurso da Lua. Por Ele todas as coisas foram feitas, definidas e hierarquizadas: os céus e o que neles existe, a terra e o que ela contém, o mar e o que nele se encontra, o fogo, o ar, o abismo, os seres que existem nas alturas, nas profundidades e no espaço intermédio. Foi Ele que Deus enviou aos homens.

Não foi de modo nenhum para exercer tirania ou incutir terror e assombro, como alguém poderia pensar, que Deus O enviou, mas com bondade e doçura. Como um Rei que enviasse o seu filho rei (Mt 21,37), assim Deus O enviou como Deus. Enviou-O como Homem ao meio dos homens. Enviou-O para os salvar pela persuasão e não pela força, porque em Deus não há violência.

O Evangelho do dia 2 de julho de 2013

Subindo para uma barca, seguiram-n'O os Seus discípulos. E eis que se levantou no mar uma grande tempestade, de modo que as ondas alagavam a barca; Ele, entretanto, dormia. Aproximaram-se d'Ele os discípulos, e acordaram-n'O, dizendo: «Senhor, salva-nos, que perecemos!». Jesus, porém, disse-lhes: «Porque temeis, homens de pouca fé?». Então, levantando-Se, ordenou imperiosamente aos ventos e ao mar, e seguiu-se uma grande bonança. Eles admiraram-se, dizendo: «Quem é Este, a quem até os ventos e o mar obedecem?».

Mt 8, 23-27