Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Professo um só Batismo para remissão dos pecados

Prosseguindo as nossas reflexões sobre o Credo, (...), fixemo-nos hoje no seguinte artigo da fé: Professo um só Batismo para remissão dos pecados [10]. A razão pela qual se nos propõe este artigo no final do Credo não é irrelevante. «O Símbolo dos Apóstolos liga a fé no perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi quando deu o Espírito Santo aos Apóstolos que Cristo ressuscitado lhes transmitiu o Seu próprio poder divino de perdoar os pecados: “Recebei o Espírito Santo, àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23)» [11].

A Igreja guarda em plenitude os meios de santificação instituídos por Jesus Cristo. As palavras e as ações de Nosso Senhor durante a Sua vida terrena estavam impregnadas de conteúdo salvífico, e não nos surpreende, antes nos parece lógico, que as multidões se aproximassem de Jesus, querendo ouvi-Lo e tocá-Lo, porque saía d’Ele uma força que a todos curava [12]. Estas palavras e estas ações anunciavam e antecipavam a eficácia do Seu mistério pascal, com o qual iria vencer definitivamente o demónio, o pecado e a morte, e preparavam o que Ele iria transmitir à Igreja quando tudo tivesse sido cumprido. «Os mistérios da vida de Cristo são os fundamentos do que, daí em diante, pelos ministros da Igreja, Cristo dispensa nos sacramentos, porque “o que era visível no nosso Salvador passou aos Seus mistérios”» [13].

[10]. Missal Romano, Credo Niceno-Constantinopolitano.
[11]. Catecismo da Igreja Católica, n. 976.
[12]. Lc 6, 19.
[13]. Catecismo da Igreja Católica, n. 1115. Cfr. S. Leão Magno, Sermão 74, 2 (PL 54, 398).

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

"Olhar Para As Árvores / Looking At Trees" exposição de fotografia de José Reis


Local: aAR|74 Galeria - Casa da Fotografia 
Av. Almirante Reis, 74 - 1ºB, Lisboa

Datas: 18 de Outubro - 16 de Novembro, 2013.

Horário: Quintas e Sextas feiras das 17 às 20 horas, aos Sábados das
16 às 19 horas e noutros dias e horários por marcação pelo telefone 960412567

Deixamos que seja Deus a escrever a nossa vida ou queremos nós escrevê-la?

“Deixemos que Deus escreva a nossa vida”: foi esta a exortação feita pelo Papa esta manhã na Missa na Casa Santa Marta. Francisco centrou sua reflexão nas figuras de Jonas e do Bom Samaritano.

“Jonas serviu o Senhor, rezou muito e fez o bem, mas quando o Senhor o chamou, ele fugiu. Ele tinha a sua história já escrita e não queria ser incomodado. O Senhor o enviou a Nínive e ele “tomou um navio para a Espanha, fugindo do Senhor”. Assim começou o Papa em sua homilia:
“Todos podemos fugir de Deus! Não escutar Deus, não sentir no coração a sua proposta, o seu convite, é uma tentação quotidiana. Pode-se fugir diretamente ou de outras maneiras, um pouco mais educadas, mais sofisticadas...”

O Papa citou o episódio do sacerdote que passava pela rua - um sacerdote bem vestido, digno - e viu um homem moribundo, jogado no chão. Ele olhou e pensou “vou chegar tarde para a missa” e continuou seu caminho. "Não ouviu a voz de Deus, ali".

Em seguida, foi a vez do levita passar e ignorar, temendo que o homem fosse morto e ele fosse obrigado a testemunhar diante do juiz. “Ele também fugiu da voz de Deus”, disse o Papa, acrescentando que “somente teve a capacidade de entender a voz de Deus aquele que fugia constantemente dele: o pecador, o samaritano, que mesmo afastado de Deus, ouviu a sua voz e se aproximou”.

O samaritano, observou, “não estava acostumado a práticas religiosas, à vida moral, mas todavia, ele entendeu que Deus o chamava e não fugiu. Se aproximou, curou suas feridas com óleo e vinho, colocou o homem no seu cavalo, levou-o para a sua estalagem e cuidou dele. Perdeu toda a noite”.

“O sacerdote chegou a tempo para a Santa Missa; o levita teve um dia tranquilo e não teve que ir ao juiz... e por que Jonas fugiu de Deus? Por que o sacerdote fugiu de Deus? Por que o levita fugiu de Deus? Porque seus corações estavam fechados, não podiam ouvir a voz de Deus. Ao contrário, um samaritano que passava ‘viu e teve compaixão’: tinha o coração aberto, era humano”.

“Jonas – frisou o Papa – tinha um projeto para a sua vida: queria escrever a sua história, assim como o sacerdote e o levita. O pecador, por sua vez, “deixou que Deus a escrevesse: mudou tudo aquela noite, porque o Senhor lhe levou aquele pobre homem, ferido e abandonado na rua”.

“Agora eu me pergunto e pergunto a vocês: nós deixamos que nossa vida seja escrita por Deus ou queremos nós escrevê-la? Somos dóceis à Palavra de Deus? Temos capacidade para encontrar a Palavra de Deus na história todos os dias, ou deixamos que a surpresa do Senhor nos fale?”

Francisco concluiu pedindo que possamos ouvir a voz do Senhor, a Sua voz, que nos diz “Vai e faz assim!”.

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

A indignação devemos deixá-la maturar como se de vinho tratasse com o tempo pode-se transformar em reflexão cristã profícua e sem ofender.

https://twitter.com/jppreis

Nossa Senhora do Rosário na frontaria da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Foto 'Spe Deus'

O Santo Rosário

«Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?»

Bento XVI, papa de 2005 a 2013 
Encíclica «Deus caritas est», §15


A parábola do bom Samaritano (cf Lc 10,25-37) leva a dois esclarecimentos importantes. Enquanto o conceito de «próximo», até então, se referia essencialmente aos concidadãos e aos estrangeiros que se tinham estabelecido na terra de Israel, ou seja, à comunidade solidária de um país e de um povo, agora este limite é abolido. Qualquer um que necessite de mim e eu possa ajudá-lo, é o meu próximo.

O conceito de próximo fica universalizado, sem deixar todavia de ser concreto. Apesar da sua extensão a todos os homens, não se reduz à expressão de um amor genérico e abstracto, em si mesmo pouco comprometedor, mas requer o meu empenho prático aqui e agora. Continua a ser tarefa da Igreja interpretar sempre de novo esta ligação entre distante e próximo na vida prática dos seus membros.

É preciso, enfim, recordar de modo particular a grande parábola do Juízo final (cf Mt 25,31-46), onde o amor se torna o critério para a decisão definitiva sobre o valor ou a inutilidade de uma vida humana. Jesus identifica-Se com os necessitados: famintos, sedentos, forasteiros, nus, enfermos, encarcerados. «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40). Amor a Deus e amor ao próximo fundem-se num todo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 7 de outubro de 2013

Eis que se levantou um doutor da lei, e disse-Lhe para o experimentar: «Mestre, que devo eu fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu-lhe: «O que é que está escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e o teu próximo como a ti mesmo». Jesus disse-lhe: «Respondeste bem: faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, retomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos ladrões, que o despojaram, o espancaram e retiraram-se, deixando-o meio morto. Ora aconteceu que descia pelo mesmo caminho um sacerdote que, quando o viu, passou de largo. Igualmente um levita, chegando perto daquele lugar e vendo-o, passou adiante. Um samaritano, porém, que ia de viagem, chegou perto dele e, quando o viu, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu jumento, levou-o a uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao estalajadeiro e disse-lhe: Cuida dele; quanto gastares a mais, eu to pagarei quando voltar. Qual destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?». Ele respondeu: «O que usou de misericórdia com ele». Então Jesus disse-lhe: «Vai e faz tu o mesmo».

Lc 10, 25-37