Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

É o Evangelho! E isto não são mentiras, é a Palavra do Senhor!

Na Missa desta sexta-feira na Casa de Santa Marta o Papa Francisco na homilia falou da presença das tentações do demónio nas nossas vidas e para as quais devemos estar vigilantes. No Evangelho de hoje podemos ler que Jesus expulsa os demónios e o Santo Padre apressa-se a contrariar aqueles, mesmo alguns padres, que definem como sendo uma cura de problemas psíquicos aquilo que Jesus faz com este milagre...

“Há alguns padres que quando lêem esta passagem do Evangelho, esta e outras, dizem: ‘Mas Jesus curou uma pessoa de uma doença psíquica.’ Mas que parte é que leram? É verdade que naquele tempo era possível confundir uma epilepsia com a possessão do demónio; mas também é verdade que havia o demónio! E nós não temos o direito de fazer tão simples a coisa, como que dizendo: ‘Todos estes não eram endemoniados, eram doentes psíquicos.’ Não! A presença do demónio está na primeira página da Bíblia e a Bíblia acaba também com a presença do demónio, com a vitória de Deus sobre o demónio.”

O Papa Francisco considerou que não devemos ser ingénuos e estar sempre vigilantes às investidas do maligno. Segundo o Santo Padre, se não guardamos o bem, aparece o mal que é mais forte do que nós. Apontou o nosso caminho cristão para lutar contra as tentações e especificou que existem três critérios para discenir a presença do mal nas nossas vidas: o primeiro critério é não confundir a verdade – Jesus luta contra o diabo. O segundo critério é que quem não é com Jesus é contra Jesus – não pode haver, portanto, atitudes pela metade. E o terceiro critério é a vigilância sobre o nosso coração, porque o demónio é astuto e nunca é expulso para sempre, pois só no último dia isso acontecerá!

O demónio está sempre à espreita e redobra as suas forças com as nossas fraquezas e debilidades, sobretudo, quando não estamos atentos. Por isso, o Papa Francisco afirmou que o demónio tem uma estratégia e reforçou o seu apelo à vigilância:
“A vigilância, porque a estratégia dele é aquela: ‘ Tu fizeste-te cristão, continua com a tua fé, eu deixo-te, deixo-te tranquilo. Mas depois quando tu estás habituado e não fazes tanta vigilância e sentes-te seguro, eu volto.’ O Evangelho de hoje começa com o demónio expulso e acaba com o demónio que volta! S. Pedro dizia : é como um leão feroz, que anda à nossa volta. E é assim, Mas, Padre, o senhor é bocado antiquado, está a assustar-nos com estas coisas... Não, eu não! É o Evangelho! E isto não são mentiras , é a Palavra do Senhor!

Peçamos ao Senhor a graça de tomar a sério estas coisas. Ele veio lutar pela nossa salvação. Ele venceu o demónio! Por favor, não façamos negócios com o demónio! Ele tenta de voltar para casa e tomar de posse de nós...Não relativizar, vigiar! E sempre com Jesus!” (RS)

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

O Papa Francisco e Bento XVI darão as boas-vindas à imagem de Nossa Senhora de Fátima amanhã (vídeo em espanhol)

O cansaço quando temos compromissos importantes se oferecido a Deus por uma boa intenção torna-se menos penoso e até gratificante.

Não temais

A verdadeira razão pela qual nem sempre és bem sucedido na tua meditação é esta – e não me engano! Começas a tua meditação na agitação e na ansiedade. Isso é o suficiente para que não obtenhas nunca o que procuras, porque o teu espírito não está concentrado na verdade que meditas e não há amor no teu coração. Esta ansiedade é ineficaz, não retiras dela senão uma grande fadiga espiritual e uma certa frieza da alma, sobretudo ao nível afectivo. Não conheço para isso senão um remédio, que é este: abandonares essa ansiedade, que é um dos maiores obstáculos à prática religiosa e à vida de oração. Ela faz-nos correr para nos fazer tropeçar.

Não quero evidentemente dispensar-te da meditação simplesmente porque te parece que não retiras dela nenhum benefício. À medida que fizeres vazio em ti, que te desembaraçares desse apego por meio da humildade, o Senhor te dará o dom da oração que guarda na Sua mão direita.

Santo [Padre] Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho Ep 979-980

Texto inédito de Bento XVI evoca dia de abertura do Concílio Vaticano II nesta data em 1962

Bento XVI diz que o grande encontro de bispos de todo o mundo nunca pretendeu criar uma «nova Igreja» e critica adeptos da rutura com o passado

Bento XVI assinalou com um texto inédito o 50.º aniversário do Concílio Vaticano II (1962-1965), que se celebra esta quinta-feira, no qual afirma que os mais de 2000 participantes nunca pretenderam criar uma “nova Igreja”.

Os padres conciliares, precisa o Papa, “não podiam e não queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”.

O texto de Bento XVI foi publicado hoje na edição especial do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’, pelos 50 anos do Concilio, a 11 de outubro de 1962.

Segundo o Papa Emérito, é “absurda” a defesa de uma interpretação de “rutura” do Vaticano II face ao passado, afirmando que a mesma seria “contrário ao espírito e à vontade” dos que participaram na maior reunião de bispos católicos da história da Igreja.

O então jovem padre Joseph Ratzinger, professor de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo de Colónia (Alemanha), cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado perito teológico.

Bento XVI recorda que há 50 anos o Cristianismo, “que tinha construído e plasmado o mundo ocidental”, parecia estar a perder força e que essa perceção levou à palavra ‘aggiornamento’ (atualização, em tradução livre), que marcou a dinâmica conciliar.

“O Cristianismo tem de estar no presente para poder dar forma ao futuro”, acrescenta.

O Papa de um Concílio convocado por João XXIII sem indicações de programa ou questões concretas para abordar: “Esta foi a grandeza e, ao mesmo tempo, a dificuldade da tarefa que se apresentava à assembleia especial”, recorda.

Bento XVI alude ainda ao “dia magnífico” com que se iniciou o Vaticano II, e diz que era “impressionante ver passar os bispos provenientes de todo o mundo, de todos os povos e raças”, uma imagem da “Igreja de Jesus Cristo que abraça todo o mundo, na qual os povos da terra se sentem unidos na sua paz”.

O texto inédito vai servir como introdução à compilação dos textos conciliares de Joseph Ratzinger, que será publicada pela editorial Herder e coordenada pelo arcebispo alemão D. Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé).

OC / Agência Ecclesia

Solidão

«O homem tem medo de ficar a sós consigo mesmo, perde o seu centro, torna-se um vagabundo intelectual que está sempre fora de si mesmo»

(“Olhar para Cristo” - Joseph Ratzinger)

«Sentes-te só...; queixas-te...; tudo te incomoda... Porque o teu egoísmo te isola dos teus irmãos, e porque não te aproximas de Deus».

(Sulco 709 - S. Josemaría Escrivá)

O dedo de Deus

Catecismo da Igreja Católica 
§§ 691-693; 699-700


O nome, as designações e os símbolos do Espírito Santo: «Espírito Santo», tal é o nome próprio daquele que adoramos e glorificamos com o Pai e o Filho. A Igreja recebeu este nome do Senhor e professa-o no Baptismo dos seus novos filhos (Mt 28,19). O termo «Espírito» traduz o termo hebraico «Ruah» que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente daquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito divino (Jo 3,5-8). Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às três Pessoas divinas. […]

Jesus, ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, chama-Lhe o «Paráclito», que à letra quer dizer: «aquele que é chamado para junto». «Paráclito» traduz-se habitualmente por «Consolador», sendo Jesus o primeiro consolador. O próprio Senhor chama ao Espírito Santo «o Espírito da verdade». […] Em São Paulo encontramos as designações: Espírito da promessa, Espírito de adopção, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus; e, em São Pedro, Espírito de glória.

Os símbolos do Espírito Santo: [a água, a unção, o fogo, a nuvem e a luz, o selo, a pomba]

A mão. É pela imposição das mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as crianças. O mesmo farão os Apóstolos, em seu nome. Ainda mais: é pela imposição das mãos dos Apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Epístola aos Hebreus coloca a imposição das mãos no número dos «artigos fundamentais» do seu ensino. Este sinal da efusão omnipotente do Espírito Santo, guarda-o a Igreja nas suas epicleses sacramentais.

O dedo. «É pelo dedo de Deus que [Jesus] expulsa os demónios.» Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra «pelo dedo de Deus» (Ex 31,18), a «carta de Cristo», entregue ao cuidado dos Apóstolos, «é escrita com o Espírito de Deus vivo: não em placas de pedra, mas em placas que são corações de carne» (2Cor 3,3). O hino «Veni Creator Spiritus» invoca o Espírito Santo como «o dedo da mão direita do Pai»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de outubro de 2013

Mas alguns disseram: «Ele expulsa os demónios pelo poder de Belzebu, príncipe dos demónios». Outros, para O tentarem, pediam-Lhe um prodígio vindo do céu. Ele, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: «Todo o reino dividido contra si mesmo será devastado, e cairá casa sobre casa. Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como estará em pé o seu reino? Porque vós dizeis que por virtude de Belzebu é que lanço fora os demónios. Ora, se é pelo poder de Belzebu que Eu expulso os demónios, os vossos filhos pelo poder de quem os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu, pelo dedo de Deus, lanço fora os demónios, certamente chegou a vós o reino de Deus. Quando um, forte e armado, guarda o seu palácio, estão em segurança os bens que possui; porém, se, sobrevindo outro mais forte do que ele, o vencer, tira-lhe as armas em que confiava, e reparte os seus despojos. Quem não é comigo é contra Mim; e quem não colhe comigo desperdiça. «Quando o espírito imundo saiu de um homem, anda por lugares áridos, buscando repouso. Não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. Quando vem, encontra-a varrida e adornada. Então vai, toma consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, ali se instalam. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».


Lc 11, 15-26