Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

21 Nov 12h30 - 10º almoço MSXXI "Desconstruir estereótipos" Zita Seabra


'Saxum' Projeto já em construção Casa de Retiros do Opus Dei na Terra Santa (vídeo em inglês legendado em espanhol)

A corrupção tira-nos a dignidade

Na Missa desta sexta-feira na Casa de Santa Marta o Papa Francisco na sua homilia rezou pelos jovens que crescem em famílias e ambientes onde existe a corrupção e o “dinheiro sujo”. A parábola da administrador desonesto da liturgia de hoje foi o ponto de partida para a reflexão do Santo Padre que denunciou o espírito do mundo cheio de mundanidade, “luvas” e corrupção:
“Quando nós pensamos nos nossos inimigos, verdadeiramente pensamos antes no demónio, porque é aquele que nos faz mal. A atmosfera, o estilo de vida é tanto do gosto do demónio e desta mundanidade: viver segundo os valores – entre aspas – do mundo. E este administrador é um exemplo de mundanidade. Alguns de vós podem dizer: ’Mas este homem, fez aquilo que fazem todos. Mas todos, não! Alguns administradores, administradores de empresa, administradores públicos; alguns administradores do governo... Se calhar nem são assim tantos. Mas é um pouco aquela atitude do caminho mais breve, mais cómodo para ganhar-se a vida.”

“Sim, isto é um louvor às “luvas”! E o hábito das “luvas” é um hábito mundano e fortemente pecador. É um hábito que não vem de Deus: Deus ensinou-nos a levar o pão de cada dia para casa com trabalho honesto! E este homem, administrador, levava-o mas como? Dava de comer aos seus filhos “pão sujo”! E os seus filhos se calhar educados em colégios caros, talvez criados em ambientes cultos, tinham recebido do seu pai “comida suja”, porque o seu pai, levando “pão sujo” para casa, tinha perdido a dignidade! E este é um pecado grave!”

Segundo o Santo Padre o hábito das luvas corruptas torna-se numa dependência. Contudo , afirma ainda que, se existe uma esperteza mundana, também existe a esperteza cristã vivendo honestamente. Tal como nos convida Jesus quando nos diz para sermos astutos como as serpentes mas simples como as pombas. E este é um dom que devemos pedir ao Senhor. O Santo Padre concluiu a homilia com uma prece especial:
“Talvez hoje nos faça bem a todos rezar por tantas crianças que recebem dos seus pais “pão sujo”: também estes são esfomeados, são esfomeados de dignidade!”

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiana

Quem foram os evangelistas? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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O hedonismo contemporâneo

«Na chamada sociedade do bem-estar, a vida é exaltada enquanto for agradável, mas tende a ser tanto menos respeitada quanto mais doente ou diminuída se apresenta. Mas se o ponto de partida for o amor profundo por cada pessoa, é possível pôr em prática formas eficazes de serviço à vida, tanto à que vai nascer como à marcada pela marginalidade ou pelo sofrimento, particularmente na sua fase terminal».

(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)

A banca do amor

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 
Carta 142, 6/7/1893, a sua irmã Celina (trad. ed. Carmelo, 1996)


«Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos», diz o Senhor [Is 55,8]. O mérito não consiste em fazer nem em dar muito, mas antes em receber, em amar muito. […] Está dito que é muito mais agradável dar do que receber [At 20,35], e é verdade, mas quando Jesus quer reservar para Ele a doçura de dar, não seria delicado recusar. Deixemo-lo receber e dar tudo o que quiser, a perfeição consiste em fazer a vontade dele, e a alma que se Lhe entrega inteiramente é chamada pelo próprio Jesus «sua Mãe, sua Irmã» e toda a sua Família [Mt 12,50]. E noutro lugar: «Se alguém Me ama, guardará a minha palavra (isto é, fará a minha vontade) e Meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele a nossa morada» [Jo 14,23] Oh! Celina!… Como é fácil agradar a Jesus, encantar o seu coração: basta amá-lo sem olhar para nós mesmas, sem examinar demasiadamente os próprios defeitos. […]

A tua Teresa não se encontra neste momento nas alturas mas Jesus ensina-lhe a tirar proveito de tudo, do bem e do mal que encontra em si. Ensina-lhe a jogar à banca do amor, ou antes, joga Ele por ela sem lhe dizer como se faz porque isso é assunto dele e não de Teresa; o que ela tem de fazer é abandonar-se, entregar-se sem nada reservar para si, nem mesmo a alegria de saber quanto lhe rende a banca. […]

Com efeito, os directores [espirituais] fazem avançar na perfeição mandando praticar um grande número de actos de virtude, e têm razão, mas o meu director, que é Jesus, não me ensina a contar os meus actos; ensina-me a fazer tudo por amor, a não Lhe recusar nada, a ficar contente quando Ele me dá uma ocasião de Lhe provar que O amo, mas isto faz-se na paz, no abandono, é Jesus que faz tudo e eu não faço nada.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 8 de novembro de 2013

Disse também a Seus discípulos: «Um homem rico tinha um feitor, que foi acusado diante dele de ter dissipado os seus bens. Chamou-o, e disse-lhe: Que é isto que eu oiço dizer de ti? Dá conta da tua administração; não mais poderás ser meu feitor. Então o feitor disse consigo: Que farei, visto que o meu senhor me tira a administração? Cavar não posso, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, quando for removido da administração, haja quem me receba em sua casa. E, chamando cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Então disse-lhe: Toma o teu recibo, senta-te e escreve depressa cinquenta. Depois disse a outro: Tu quanto deves? Ele respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o feitor: Toma o teu recibo e escreve oitenta. E o senhor louvou o feitor desonesto, por ter procedido sagazmente. Porque os filhos deste mundo são mais hábeis no trato com os seus semelhantes que os filhos da luz».

Lc 16. 1-8