Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 23 de novembro de 2013

Caminhar em alegria com Jesus!

Na tarde de sábado, 23, o Papa Francisco encontrou-se com os catecúmenos, num encontro/celebração que se inseriu no âmbito do encerramento do Ano da Fé. O encontro teve como tema “Prontos a atravessar a Porta da fé”.

No início da tarde, os catecúmenos se reuniram e foram lidos testemunhos em várias línguas. O Papa pronunciou o rito de admissão ao catecumenato, celebrou uma Liturgia da Palavra e recebeu na porta da Basílica os 35 candidatos ao catecumenato. Estavam presentes cerca de 500 catequistas provenientes de 47 países. A todos, os Papa pronunciou uma catequese. Abaixo, uma tradução livre do texto distribuído pela Secretaria de Estado.

“Queridos catecúmenos.
Este momento conclusivo do “Ano da Fé” conta com a vossa presença, aqui reunidos com os vossos catequistas e familiares, que representam também tantos outros homens e mulheres que, em diversas partes do mundo, estão fazendo este mesmo percurso de fé. Vocês vieram de vários países, de tradições culturais e de experiências diferentes. Entretanto, nesta tarde, sentimos ter tantas coisas em comum, sobretudo uma: o desejo de Deus.

Este desejo é evocado pelas palavras do Salmista: “Como o cervo anseia pelos cursos de água, assim a minha alma anseia por vós, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando verei a face de Deus?” (Sal 42,2-3). Como é importante manter vivo este desejo, este anseio de encontrar o Senhor e fazer experiência Dele, do Seu amor, da Sua misericórdia! Se faltar esta sede do Deus vivo, a fé arrisca se tornar costumeira, arrisca se apagar, como o fogo que não é fomentado.

A narração do Evangelho (cf. Jo 1,35-42) apresenta-nos João Batista que indica Jesus aos seus discípulos como o Cordeiro de Deus. Dois deles seguem o Mestre e depois, por sua vez, se tornam “mediadores”, que permitem aos outros encontrarem o Senhor, conhecê-lo e segui-lo.

Há três momentos nesta narração que se referem à experiência do catecumenato: em primeiro lugar, a escuta. Os dois discípulos ouviram o testemunho de Batista. Vocês também, queridos catecúmenos, escutaram aqueles que lhes falaram sobre Jesus e lhes propuseram segui-Lo, tornando-se, assim, seus discípulos por meio do Batismo. No tumulto de tantas vozes que ressoam em torno de nós e dentro de nós, vocês ouviram e aceitaram a voz que lhes indicava Jesus como o único que pode dar pleno sentido às suas vidas.

O segundo momento é o encontro. Os dois discípulos encontram o Mestre e permanecem com Ele. Depois de encontrá-Lo, sentem logo uma coisa nova em seus corações: a exigência de transmitir a sua alegria também aos outros, para que todos O possam encontrar. De facto, André encontra o seu irmão Simão e o conduz a Jesus. Quão bem faz contemplar esta cena!

Recorda-nos que Deus não nos criou para ficarmos sós, fechados em nós mesmos, para poder encontrá-Lo e para nos abrir ao encontro com os outros. Deus vem primeiramente junto a cada um de nós; e isto é maravilhoso! Na Bíblia, aparece sempre como aquele que toma a iniciativa do encontro com o homem: é Ele que procura o homem, e normalmente o procura justamente enquanto o homem vive a amarga e trágica experiência de trair Deus e fugir Dele. Deus não espera para ir procurá-lo: vai imediatamente. É um descobridor paciente o nosso Pai! Ele nos precede e nos espera sempre. Não se afasta de nós, mas tem a paciência para aguardar o momento favorável ao encontro com cada um de nós. E quando o encontro acontece, nunca é apressado, porque Deus quer ficar muito tempo connosco para nos apoiar, consolar, para doar-nos a sua alegria. Como nós rumamos a Ele e o desejamos, Ele também tem desejo de estar connosco porque pertencemos a Ele, somos uma sua “coisa”, somos suas criaturas. Ele também, podemos dizer, tem sede de nós, de nos encontrar.

O último trecho da narração é o caminhar. Os dois discípulos caminham rumo a Jesus e depois percorrem um pouco da estrada junto com Ele. É um ensinamento importante para todos nós. A fé é um caminho com Jesus... e dura toda a vida. No fim, estará lá. Certo, em alguns momentos deste caminho, nós nos sentimos cansados e confusos. A fé, porém, nos dá a certeza da presença constante de Jesus em toda situação, até mesmo na mais dolorosa ou difícil de entender. Somos chamados a caminhar para entrar sempre mais no profundo do mistério do amor de Deus, que é maior que nós, e nos permite viver com serenidade e esperança.

Queridos catecúmenos, hoje iniciais o caminho do catecumenato. Espero que o percorram com alegria, certos do apoio de toda a Igreja, que deposita em vós tanta confiança. Maria, a discípula perfeita, os acompanha: é bonito sentir que ela é a nossa Mãe na fé! Convido vocês a manterem o entusiasmo dos momentos que os fizeram abrir os olhos à luz da fé; a recordar, assim como o discípulo amado, o dia e a hora em que pela primeira vez vocês sentiram Jesus, Seu olhar sobre vocês. E assim, terão sempre certeza do amor fiel do Senhor. Ele nunca os trairá!

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

Ainda vale a pena ler "A Imitação de Cristo"?

O Papa critica o desporto que se baseia em «atletas mercadoria»

Na manhã deste sábado, 23, o Papa deixou a sua residência, na Casa Santa Marta, e recebeu na Sala Clementina do Palácio Apostólico, um grupo de delegados dos Comités Olímpicos Europeus.

Dirigindo-se-lhes, Francisco enalteceu a prática desportiva, que “estimula a uma saudável superação de si mesmos e dos egoísmos, treina ao espírito de sacrifício e favorece a lealdade nas relações internacionais, a amizade e o respeito das regras”.

O Papa ressaltou a capacidade de o desporto unir as pessoas, favorecendo o diálogo e o acolhimento: “uma grande riqueza!”, exclamou, explicando que isto é possível porque a linguagem desportiva é universal, pois ultrapassa confins, línguas, raças, religiões e ideologias.

“É típico da atividade desportiva unir e não dividir! Os cinco anéis do símbolo dos Jogos Olímpicos representam o espírito de fraternidade que deve caracterizar o evento e as competições desportivas em geral”.

Em seguida, o Pontífice alertou: “Quando o desporto é visto unicamente com critérios económicos ou da ‘vitória a qualquer custo’, corre-se o risco de reduzir os atletas a simples mercadorias com as quais lucrar. Os próprios atletas entram num mecanismo que os engole; perdem o real sentido de sua atividade, a alegria de jogar que os atraiu na juventude e que os levou a fazer tantos sacrifícios e a se tornarem campeões. O desporto é harmonia, mas quando se transforma numa corrida desmedida pelo dinheiro e o sucesso, tal harmonia perde-se”.

O Papa chamou a atenção dos dirigentes olímpicos para seu dever de favorecer a função educativa do desporto. “É preciso formar atletas animados pela retidão, pelo rigor moral e a responsabilidade”, frisou.

O encontro terminou com a bênção do Papa ao trabalho, às famílias e a todos os atletas que participarão dos Jogos.

(Fonte: 'news.va' com adpatação)

Vídeo da ocasião em italiano

O que fazer contra a aridez espiritual?

«Quando estiveres no teu Reino»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilia 1 sobre a cruz e o ladrão, para Sexta-feira Santa, 2; PG 49, 401


Abriu-se hoje para nós o paraíso, fechado há milhares de anos; neste dia, nesta hora, Deus introduziu nele o ladrão. Realizou assim duas maravilhas: abriu-nos o paraíso e fez entrar nele um ladrão. Hoje, Deus devolveu-nos a nossa velha pátria; hoje, conduziu-nos à cidade de nossos pais; hoje, abriu uma morada comum a toda a humanidade. «Hoje estarás comigo no Paraíso.» Que dizes, Senhor? Estás crucificado, cravado de pregos, e prometes o Paraíso? Sim, diz Ele, para que, pela cruz, conheças o meu poder. […]

Não foi por ressuscitar um morto, por dominar o mar e o vento nem por expulsar os demónios que Ele conseguiu transformar a alma pecadora do ladrão, mas por ter sido crucificado, preso com pregos, coberto de insultos, de escarros, de troças e de ultrajes, para que visses os dois aspectos do seu poder soberano. Ele fez tremer toda a criação e fendeu os rochedos (Mt 27,51); e atraiu a Si a alma do ladrão, mais dura do que a pedra, revestindo-a de honra. […]

Jamais rei algum, certamente, permitiria a um ladrão ou a outro de seus súbditos sentar-se a seu lado ao entrar soberanamente na cidade de seu reino. Mas Cristo fê-lo: ao entrar na sua santa pátria, introduz nela consigo um ladrão. Ao agir deste modo […], Ele não a desonra com a presença de um ladrão; bem pelo contrário, honra o Paraíso, porque é uma glória para o Paraíso que o seu Senhor torne um ladrão digno das delícias que ali se saboreiam. De igual modo, quando faz entrar os cobradores de impostos e as meretrizes no Reino dos céus (Mt 21,31) […], fá-lo para glória desse lugar santo, assim mostrando que o Senhor do Reino dos céus é tão grande, que pode restituir toda a dignidade às meretrizes e aos cobradores de impostos, de maneira que estes se tornam merecedores de tal honra e de tal dom. Admiramos um médico por o vermos curar homens que padecem de doenças consideradas incuráveis. É portanto justo admirarmos a Cristo […] por O vermos restabelecer cobradores de impostos e meretrizes numa tal santidade espiritual, que se tornam dignos do céu.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 24 de novembro de 2013

O povo estava a observar. Os príncipes dos sacerdotes com o povo O escarneciam, dizendo: «Salvou os outros, salve-Se a Si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus». Também O insultavam os soldados que, aproximando-se d'Ele e oferecendo-Lhe vinagre, diziam: «Se és o rei dos Judeus, salva-Te a Ti mesmo!». Estava também por cima da Sua cabeça uma inscrição: «Este é o Rei dos Judeus». Um daqueles ladrões que estavam suspensos da cruz, blasfemava contra Ele, dizendo: «Se és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo e a nós». O outro, porém, tomando a palavra, repreendia-o, dizendo: «Nem tu temes a Deus, estando no mesmo suplício? Quanto a nós fez-se justiça, porque recebemos o castigo que mereciam as nossas acções, mas Este não fez nenhum mal». E dizia a Jesus: «Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino». Jesus disse-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no paraíso».

Lc 23, 35-43

A humildade e seriedade intelectual de Joseph Ratzinger / Bento XVI

«No caso de um texto com o da Bíblia, cujo autor último e mais profundo – segundo a nossa fé – é o próprio Deus, a questão sobre a relação do passado com o presente faz parte, inevitavelmente, da própria interpretação. Assim fazendo, não diminui a seriedade da pesquisa histórica, mas aumenta-a.

Tomei a peito dialogar neste sentido com os textos. Entretanto, estou bem ciente de que este diálogo, na ligação entre passado, presente e futuro, não poderá jamais dar-se por completo e de que toda a interpretação fica aquém da grandeza do texto bíblico.»

(Do prefácio de “A Infância de Jesus” - Joseph Ratzinger / Bento XVI)

O caminho humilde da santidade na companhia de Jesus

Não é o salto mortal para o heroísmo que torna santo o homem, mas o humilde e paciente caminho de Jesus, passo a passo. A santidade não consiste em aventureiros actos de virtude, mas em amar com Ele.

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Encontro entre Jesus e Maria Madalena

Partindo do relato de São João (Jo 20, 11-18) que retrata Madalena a chorar junto do sepulcro vazio, o Papa Francisco refletiu, num momento de “escuridão na sua alma” por ver deitadas por terra “todas as suas esperanças”, antes da aparição de Jesus ressuscitado.

As lágrimas, precisou, podem ser os “óculos para ver Jesus” na vida de cada um e preparar “os olhos para observar, para ver o Senhor”.

“Possamos também nós pedir ao Senhor a graça das lágrimas, uma bela graça. Chorar por tudo: pelo bem, pelos nossos pecados, pelas dádivas, pela alegria”, disse.

Maria de Magdala, acrescentou Francisco, era a “mulher pecadora” que ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos, uma “mulher explorada e também desprezada por aqueles que se julgavam justos”.

Seria ela a anunciar a ressurreição, algo que o Papa desafiou cada católico a fazer hoje, não porque Jesus lhe tenha aparecido, mas porque o viu “dentro do coração”.

Papa Francisco - Homilia do dia 02.04.2013 na Casa de Santa Marta

(Fonte: Agência Ecclesia com edição)

Quem foi Maria Madalena? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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Educar sem falar de Deus

Numa reunião de um colégio, o director falou da violência na escola. «Que podemos fazer para acabar com esta “praga” que nos persegue há algum tempo?» perguntava-se, convidando à reflexão os pais que estavam presentes. Seguidamente, fez referência a alguns recentes acontecimentos dolorosos que tinham sido o motivo daquele encontro. Por fim exclamou: «Como pode Deus permitir coisas assim no nosso colégio?».

Um pai resolveu responder à pergunta que em princípio era só um desabafo: «Creio que Deus também está profundamente triste com tudo o que aconteceu». Fez-se silêncio na sala. Então continuou: «Há uns anos para cá, nós pedimos a Deus que Se fosse embora desta escola. E Ele, respeitando a nossa liberdade, obedeceu.

Tudo começou quando alguém pediu que não se rezasse no começo das aulas. E nós achámos bem. Depois pediu-se para acabar com as aulas de religião. E nós achámos bem. Depois um psicólogo revelou-nos que dizer “não” aos nossos filhos gerava neles traumas profundos. E nós achámos bem. Depois alguém disse que seria contra a dignidade humana proibir os filhos de verem tudo o que quisessem na televisão. E nós achámos bem.

Posteriormente alguém sugeriu pôr uma máquina de preservativos na escola para evitar a sida. E nós achámos bem. Então alguém nos explicou que a lei já não proibia que as nossas filhas interrompessem voluntariamente a gravidez. E nós achámos bem. Afinal, trata-se de um direito que elas têm como seres livres que são. Agora, perguntamo-nos porque é que os nossos filhos não sabem distinguir entre o bem e o mal. Se pensarmos com calma, encontraremos a resposta. Aquilo que semeámos é aquilo que estamos a recolher».

Nunca foi fácil educar moralmente uma pessoa. As tendências desordenadas, que todos levamos dentro, tornam essa tarefa árdua e delicada. Quando a estas dificuldades habituais, acrescentamos a falta de referência a Deus, tudo se torna muito mais complexo. Prescindir de Deus é não admitir que haja alguém superior que julgue as nossas acções. Isto torna-nos muito mais vulneráveis. É fácil cair na tentação de sermos os únicos a decidir o que é bom ou mau, de acordo com os nossos interesses.

Porquê ajudar uma pessoa que dificilmente poderá retribuir-me? Porquê perdoar os outros? Porquê dizer a verdade em vez de deixar que seja outro a pagar as consequências dos meus erros? Porquê não aceitar esse dinheiro fácil que possui o “pormenor” de não ser honesto? Porquê ser fiel ao marido ou à mulher quando é tão fácil não sê-lo? Porquê fazer algo que não me apetece?

Sem Deus é mais espontâneo duvidar se vale a pena fazer o bem. Sem formação religiosa é mais fácil não manter condutas que requerem esforço. Isto não significa que aquele que acredita em Deus actue sempre correctamente. No entanto, tem a vantagem de não se sentir nunca sozinho. Está menos exposto a enganar-se a si mesmo, dizendo que é bom o que lhe apetece e mau o que não lhe agrada. Sabe que tem dentro de si uma voz que em determinados momentos lhe dirá: «Basta! Não vás por aí!». É uma voz que não tira a liberdade, mas protege-a da degradação.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

O Deus dos vivos

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir 
Contra as Heresias, IV, 5, 2


Na sua resposta aos saduceus, que negavam a ressurreição e, por causa disso, desprezavam Deus e ridicularizavam a Lei, o nosso Senhor e Mestre provou a ressurreição e, ao mesmo tempo, deu a conhecer a Deus. «Quanto ao que é a ressurreição dos mortos», disse Ele, «nunca lestes esta palavra de Deus: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob?”» E acrescenta: «Ele não é Deus de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para Ele.» Com isso, fez saber claramente que Aquele que falou a Moisés do meio da sarça, e declarou ser o Deus de seus pais, é o Deus dos vivos. Portanto, quem seria o Deus dos vivos senão o verdadeiro Deus, acima do qual não há outro? Foi Ele que o profeta Daniel anunciou, quando respondeu a Ciro, rei dos Persas […]: «Eu não venero ídolos feitos pela mão do homem, mas o Deus vivo, que fez o céu e a terra e que exerce o seu domínio sobre toda a carne.» E também disse: «Eu não adoro senão o Senhor meu Deus, porque Ele é o Deus vivo» (Dan 14,5.25).

O Deus que os profetas adoravam, o Deus vivo, é o Deus dos vivos, Ele e o seu Verbo, a sua Palavra, que falou a Moisés da sarça, que refutou os saduceus e que concedeu a ressurreição. Foi Ele quem, a partir da Lei, demonstrou duas coisas a esses cegos: a ressurreição e o Deus verdadeiro. Se Ele não é Deus dos mortos, mas dos vivos, e se é chamado o Deus dos pais, que já morreram, não há qualquer dúvida de que eles estão vivos para Deus e não morreram: «Eles são filhos da ressurreição.» Mas a ressurreição é o próprio Senhor, como Ele mesmo diz: «Eu sou a ressurreição e a vida» (Jo 11,25). E os pais são os seus filhos porque foi dito pelo profeta: «Em vez de pais que eram, tornaram-se filhos» (Sl 44,17).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de novembro de 2013

Aproximaram-se depois alguns saduceus, que negam a ressurreição, e fizeram-Lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: “Se morrer o irmão de algum homem, tendo mulher, e não deixar filhos, case-se com ela o seu irmão, para dar descendência ao irmão”. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou, e morreu sem filhos. Casou também o segundo com a viúva, e morreu sem filhos. Casou depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete; e morreram sem deixar filhos. Morreu enfim também a mulher. Na ressurreição, de qual deles será ela mulher, pois que o foi de todos os sete?». Jesus disse-lhes: «Os filhos deste mundo casam e são dados em casamento, mas os que forem julgados dignos do mundo futuro e da ressurreição dos mortos, não desposarão mulheres, nem as mulheres homens, porque não poderão jamais morrer; porquanto são semelhantes aos anjos e são filhos de Deus, visto serem filhos da ressurreição. Que os mortos hajam de ressuscitar, o mostrou também Moisés no episódio da sarça, quando chamou ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacob. Ora Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos são vivos». Alguns dos escribas disseram-Lhe: «Mestre, falaste bem». Dali em diante, não se atreveram mais a interrogá-l'O.

Lc 20, 27-40