Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

5 a 7 Dez — Braga — Triduo da Imaculada Conceição - Igreja de Santo Adrião


3 Dez 10h Colóquio "Do Edito de Milão à actualidade: A Religião no espaço público" auditório Cardeal Medeiros UCP Lisboa


Mais importante do que encontrarmos Jesus é deixar-nos encontrar por Ele

“Preparar-se para o Natal com a oração, a caridade e o louvor: com o coração aberto ao encontro com o Senhor, que tudo renova”: foram as palavras do Papa na missa presidida na Casa Santa Marta, nesta primeira segunda-feira de Advento.

Comentando o trecho do Evangelho do dia, em que o centurião romano pede com fé a Jesus a cura de seu servo, o Papa recordou que nestes dias, “começamos um novo caminho... rumo ao Natal, que não é apenas uma data bonita, e nem a recordação de um facto bonito”:
“O Natal é mais: vamos neste caminho para encontrar Jesus, Natal é um encontro com o coração com a vida, para encontrar o Senhor vivo, com fé. Não é fácil viver com fé. Na parábola do Evangelho, o Senhor se surpreende com a fé do centurião. Este, que tinha feito um caminho de fé, sentiu a alegria do encontro com o Senhor”.

No entanto, Francisco fez uma ressalva: “Mais importante do que encontrarmos Jesus é deixar-nos encontrar por Ele”:
“Quando é Ele que entra dentro de nós é Ele que refaz tudo, porque isto é a chegada do Senhor. Ele refaz nosso coração, alma, vida, esperança e caminho... mas é preciso ter o coração aberto!”.

“Assim Ele me diz o que quer me dizer, que nem sempre é o que quero ouvir, mas Ele é o Senhor e fala somente para mim!. Ele não nos vê como um conjunto, uma massa: Ele olha cada um nos olhos, no rosto, porque seu amor não é abstrato, mas concreto. O Senhor pessoa me vê como pessoa. Deixar-se encontrar pelo Senhor é justamente isso: deixar-se amar por Ele”.

Neste caminho rumo ao Natal – concluiu o Papa – alguns comportamentos podem nos ajudar: “perseverar na oração, ser mais concretos na caridade fraterna, aproximar-se mais de quem precisa; e ter alegria ao louvar o Senhor”.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

"Evangelii Gaudium" (6)

Capítulo I - A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
19. A evangelização obedece ao mandato missionário de Jesus: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28, 19-20). Nestes versículos, aparece o momento em que o Ressuscitado envia os seus a pregar o Evangelho em todos os tempos e lugares, para que a fé n’Ele se estenda a todos os cantos da terra.

1. Uma Igreja «em saída»

20. Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de «saída», que Deus quer provocar nos crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf. Gn 12, 1-3). Moisés ouviu a chamada de Deus: «Vai; Eu te envio» (Ex 3, 10), e fez sair o povo para a terra prometida (cf. Ex 3, 17). A Jeremias disse: «Irás aonde Eu te enviar» (Jr 1, 7). Naquele «ide» de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária. Cada cristão e cada comunidade há-de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.

21. A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária. Experimentam-na os setenta e dois discípulos, que voltam da missão cheios de alegria (cf. Lc 10, 17). Vive-a Jesus, que exulta de alegria no Espírito Santo e louva o Pai, porque a sua revelação chega aos pobres e aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Sentem-na, cheios de admiração, os primeiros que se convertem no Pentecostes, ao ouvir «cada um na sua própria língua» (Act 2, 6) a pregação dos Apóstolos. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar. Mas contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além. O Senhor diz: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim» (Mc 1, 38). Ele, depois de lançar a semente num lugar, não se demora lá a explicar melhor ou a cumprir novos sinais, mas o Espírito leva-O a partir para outras aldeias.

22. A Palavra possui, em si mesma, uma tal potencialidade, que não a podemos prever. O Evangelho fala da semente que, uma vez lançada à terra, cresce por si mesma, inclusive quando o agricultor dorme (cf. Mc 4, 26-29). A Igreja deve aceitar esta liberdade incontrolável da Palavra, que é eficaz a seu modo e sob formas tão variadas que muitas vezes nos escapam, superando as nossas previsões e quebrando os nossos esquemas.

23. A intimidade da Igreja com Jesus é uma intimidade itinerante, e a comunhão «reveste essencialmente a forma de comunhão missionária». Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo. A alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode excluir ninguém; assim foi anunciada pelo anjo aos pastores de Belém: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo» (Lc 2, 10). O Apocalipse fala de «uma Boa-Nova de valor eterno para anunciar aos habitantes da terra: a todas as nações, tribos, línguas e povos» (Ap 14, 6).

«Primeirear», envolver-se, acompanhar, frutificar e festejar

24. A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos missionários que «primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam. Primeireiam – desculpai o neologismo –, tomam a iniciativa! A comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva. Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa! Como consequência, a Igreja sabe «envolver-se». Jesus lavou os pés aos seus discípulos. O Senhor envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos diante dos outros para os lavar; mas, logo a seguir, diz aos discípulos: «Sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13, 17). Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário – até à humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo. Os evangelizadores contraem assim o «cheiro de ovelha», e estas escutam a sua voz. Em seguida, a comunidade evangelizadora dispõe-se a «acompanhar». Acompanha a humanidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados que sejam. Conhece as longas esperas e a suportação apostólica. A evangelização patenteia muita paciência, e evita deter-se a considerar as limitações. Fiel ao dom do Senhor, sabe também «frutificar». A comunidade evangelizadora mantém-se atenta aos frutos, porque o Senhor a quer fecunda. Cuida do trigo e não perde a paz por causa do joio. O semeador, quando vê surgir o joio no meio do trigo, não tem reacções lastimosas ou alarmistas. Encontra o modo para fazer com que a Palavra se encarne numa situação concreta e dê frutos de vida nova, apesar de serem aparentemente imperfeitos ou defeituosos. O discípulo sabe oferecer a vida inteira e jogá-la até ao martírio como testemunho de Jesus Cristo, mas o seu sonho não é estar cheio de inimigos, mas antes que a Palavra seja acolhida e manifeste a sua força libertadora e renovadora. Por fim, a comunidade evangelizadora jubilosa sabe sempre «festejar»: celebra e festeja cada pequena vitória, cada passo em frente na evangelização. No meio desta exigência diária de fazer avançar o bem, a evangelização jubilosa torna-se beleza na liturgia. A Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da liturgia, que é também celebração da actividade evangelizadora e fonte dum renovado impulso para se dar.

Mãe do Advento (agradecimento P. Guillermo Serra, L.C.)


Quem foi Caifás? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

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O Pão da Vida e pão para a vida

“Se em alguma parte do mundo existe fome, a nossa celebração eucarística está de alguma maneira incompleta. Na Eucaristia recebemos Cristo que tem fome no mundo. Ele vem ao nosso encontro junto com os pobres, os oprimidos, os famintos da terra, que através dele nos olham esperando ajuda, justiça, amor expresso em ações. Não podemos receber plenamente o pão da vida, se não damos ao mesmo tempo pão para a vida daqueles que se encontram em necessidade onde quer que estejam.”

(Pe. Pedro Arrupe em 1976 no Congresso Eucarístico de Filadélfia, ao tempo Prepósito Geral da Companhia de Jesus)

«Do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu»

Concílio Vaticano II 
Decreto sobre a actividade missionária da Igreja, «Ad gentes», §§ 2-3


A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na missão do Filho e do Espírito Santo. Este desígnio brota do amor fontal, isto é, da caridade que Deus Pai, […] de quem é gerado o Filho e de quem procede o Espírito Santo pelo Filho, quis derramar  […] criando-nos livremente pela sua extraordinária e misericordiosa benignidade, e depois chamando-nos gratuitamente a partilhar da sua própria vida e glória. Quis ser, assim, não só Criador de todas as coisas mas também «tudo em todas as coisas» (1Cor 15,28) […]. Aprouve, porém, a Deus chamar os homens, […] constituindo-os num Povo em que os seus filhos, que estavam dispersos, se congregassem em unidade (Jo 11,52). […]

Este desígnio universal de Deus para a salvação do género humano não se realiza somente dum modo quase secreto na mente humana […]. Para estabelecer a paz ou a comunhão com Ele e uma sociedade fraterna entre os homens, apesar de pecadores, Deus determinou entrar de modo novo e definitivo na história dos homens, enviando o seu Filho na nossa carne para […] reconciliar o mundo consigo (2Cor 5,18). […] Cristo Jesus, de facto, foi enviado ao mundo como verdadeiro mediador entre Deus e os homens. Como é Deus, nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Col 2,9); e, sendo o novo Adão pela sua natureza humana (1Cor 15,45), […] sendo rico, fez-Se por nós necessitado para que nos tornássemos ricos da sua pobreza (2Cor 8,9). […] Ele assumiu por inteiro a natureza humana tal qual ela existe em nós, pobres e miseráveis, rejeitando dela apenas o pecado (Heb 4,15): «O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).

Aquilo que foi de uma vez por todas pregado pelo Senhor, ou aquilo que nele se operou para salvação do género humano, deve ser proclamado e espalhado até aos confins da terra (At 1,8), […] de modo que tudo quanto foi feito de uma vez por todas pela salvação dos homens alcance o seu efeito em todos no decurso dos tempos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de dezembro de 2013

Tendo entrado em Cafarnaum, aproximou-se d'Ele um centurião, e fez-Lhe uma súplica, dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre muito». Jesus disse-lhe: «Eu irei e o curarei». Mas o centurião, respondeu: «Senhor, eu não sou digno de que entres na minha casa; diz, porém, uma só palavra, e o meu servo será curado. Pois também eu sou um homem sujeito a outro, mas tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: “Vai”, e ele vai; e a outro: “Vem”, e ele vem; e ao meu servo: “Faz isto”, e ele o faz». Jesus, ouvindo estas palavras, admirou-Se, e disse para os que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não achei fé tão grande em Israel. Digo-vos, pois, que virão muitos do Oriente e do Ocidente, e se sentarão com Abraão, Isaac e Jacob no Reino dos Céus,

Mt 8, 5-11