Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

7 a 18 Julho - AESE SummerSchool 2014 - Jovens Universitários

As prelaturas pessoais em 9 palavras


1) Prelatura: porção do Povo de Deus governada e guiada por um prelado com a ajuda do seu presbitério.

2) Pessoal: a jurisdição e a missão da prelatura delimitam-se por um critério pessoal, não territorial: o do tipo de fiéis destinatários da atenção pastoral peculiar para a qual foi erigida.

3) Prelado: pastor próprio que está à frente da prelatura e a governa com jurisdição sobre os clérigos e os leigos que conformam o âmbito da missão pastoral. Tem potestade ordinária própria. Normalmente é bispo.

4) Presbitério: é constituído pelos sacerdotes que colaboram ministerialmente com o prelado na missão pastoral em benefício dos fiéis leigos. Os clérigos podem incardinar-se na prelatura. O Prelado tem a potestade de erigir um seminário nacional ou internacional.

5) Fiéis leigos: encontram-se sob a jurisdição do prelado no que se refere ao fim pastoral para o qual foi erigida a prelatura a que pertencem. Continuam a ser fiéis das dioceses onde residem, tal como os demais baptizados.

6) Relação com a diocese: a jurisdição do prelado é cumulativa com a do bispo diocesano, e circunscreve-se à sua missão pastoral. Requer-se o consentimento prévio do bispo diocesano para que a prelatura exerça a sua tarefa pastoral, que se harmoniza com a pastoral ordinária da diocese.

7) Normas jurídicas: de acordo com as disposições do Concílio Vaticano II (Presbyterorum ordinis 10) e em continuidade com o motu próprio Ecclesiae Sanctae 4, as prelaturas estão reguladas nos cânones 294-297 do Código de Direito Canónico e nos Estatutos próprios.

8) Estatutos: normas que definem a missão, o âmbito de jurisdição e outros elementos constitutivos da prelatura, dentro do quadro definido pelas normas do Código. São dados pela Sé Apostólica. Determinam também as relações com os Ordinários locais.

9) Possíveis prelaturas pessoais: a primeira foi a Prelatura do Opus Dei. A Sé Apostólica pode erigir outras para levar a cabo peculiares obras pastorais ou missionárias em favor de várias regiões ou de diversos grupos sociais (emigrantes, pessoas de uma determinada profissão, etc.).

Deixem-se guiar pelo Espírito Santo

Na tarde de Domingo, dia 1 de junho, o Papa Francisco esteve na Conferência da Renovação Carismática Católica em Roma. O encontro contou com participantes provenientes de 37 nações.

O Papa respondeu as perguntas que fizeram os sacerdotes, jovens, famílias e deficientes de forma espontânea.

Aos sacerdotes

Aos sacerdotes ocorre-me dizer apenas uma palavra: “proximidade”. Proximidade no Senhor, na oração e na adoração, próximos ao Senhor. E aproximações às pessoas, ao povo de Deus que vos foi confiado, amem o vosso povo, estejam próximos das pessoas. É isto que vos peço, esta “aproximação” redobrada, a Jesus e ao povo.

Aos Jovens

Seria triste que um jovem guardasse sua juventude numa caixa forte, assim essa juventude torna-se velha no pior sentido da palavra, torna-se um trapo, não servindo para nada. É para arriscá-la bem e com esperança, é para apostá-la em coisas grandes. A juventude é para doá-la, para que outros conheçam o Senhor, não guardem para vós a vossa juventude, levem-na por diante.

As famílias

As famílias são uma Igreja doméstica onde Jesus cresce no amor dos cônjuges, na vida dos filhos. Por isso o inimigo ataca a família, o demónio não a quer e busca destruí-la. Os esposos são pecadores como todos que querem levar adiante sua fé na fecundidade e na fé dos filhos. Que o Senhor abençoe as famílias nesta crise onde o diabo a quer destruir.

Aos deficientes

Os irmãos que sofrem, que têm alguma doença, ou são deficientes, são irmãos e irmãs ungidos do sofrimento de Jesus Cristo, imitam-no no momento difícil da Cruz em suas vidas. Esta unção de sofrimento eles levam adiante por toda Igreja, muito obrigado irmãos e irmãs. Obrigado por aceitarem e serem ungidos do sofrimento. Obrigado pela esperança que testemunham, a esperança que nos leva adiante buscando as carícias de Jesus.

Eu disse aos organizadores que faltam alguns, faltam os avós, os anciãos. Eles são a segurança da nossa fé. Quando Maria e José levaram Jesus ao Tempo, dizem que foram conduzidos pelo Espírito Santo. Maria e José dizem que foram conduzidos pela lei. Os jovens devem cumprir a lei e os anciãos como um bom vinho têm a liberdade do Espírito Santo. É assim, Simeão, que era corajoso, inventou uma liturgia ali e louvava porque o Espirito o levava a fazer aquilo. Os anciãos são a nossa sabedoria, são a sabedoria da Igreja, aqueles que tantas vezes descartamos. Os avôs e as avós são nossa sabedoria e força.

(Fonte: ‘aleteia’ AQUI com adaptação e edição)

Soldado cativo no Afeganistão "falava aos guardas do Natal e da Páscoa"

Já no helicóptero, num prato de papel, Bowe escreveu: “SF?”. “Sim”, respondeu um dos militares que tinham acabado de o recolher. Eram SF, das forças especiais. “Há muito tempo que andamos à tua procura”, acrescentou. Nessa altura, o sargento norte-americano que passou quase cinco anos nas mãos dos taliban afegãos irrompeu em lágrimas.
(…)
Um comandante paquistanês da rede Haqqani, um facção taliban, que o manteria cativo, traçou à AFP o retrato de um quotidiano quase normal, de um homem que soube adaptar-se – bebia muito chá verde, aprendeu a falar dari e pasthum, jogava badminton com os carcereiros – mas nunca renegou a identidade. Os guardas, disse, quiseram ensinar-lhe os princípios do islão e forneceram-lhe livros religiosos, mas ele fazia questão de celebrar as festas cristãs. “Não falhava uma. Começava semanas antes a falar aos guardas do Natal e da Páscoa e festejava-as com eles.”


(Fonte: ‘Público’ online AQUI)

«Anunciei-vos estas coisas para que, em Mim, tenhais a paz»

São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol 
Escritos espirituais, 20/01/1937


«Senhor Meu Deus, vejo como me é preciso ter paciência; porque esta vida é cheia de contradições. Jamais estará isenta de dores e de lutas, faça eu o que fizer para ter paz. – E é assim, meu filho; mas Eu não quero que procures uma paz sem tentações para vencer, sem contrariedades para sofrer. Acredita, ao contrário, que terás encontrado a paz quando tiveres sido trabalhado por muitas tribulações, e tentado por muitas contrariedades» («Imitação de Cristo», 3,12) […].

Como nos enganamos, por vezes, os que procuramos a verdadeira paz de Deus! […] É que, com frequência, o que procuramos não é a paz de Deus, mas a paz do mundo. […] Quando o mundo procura a paz, concebe-a assim: silêncio, quietude, amor sem lágrimas, muito egoísmo camuflado. O homem procura essa paz para descansar, para não sofrer; procura a paz dos homens, a paz sensível, aquela paz que o mundo representa num claustro sob o sol, com ciprestes e pássaros; aquela paz sem tentações e sem cruz. […]

Hoje bendigo do mais fundo da minha alma este Deus que me ama tanto. […] Ele ama-me com as minhas misérias, os meus pecados, as minhas lágrimas e as minhas alegrias; Ele quer-me nessa paz de que nos fala Thomas de Kempis [em «A Imitação»]. […] Como Deus é grande! A paz da minha alma é a paz daquele que nada espera de ninguém. O que a alma espera neste mundo é apenas o desejo de viver unida à sua vontade; e essa espera é serena, na paz, apesar do triste cansaço de não ver ainda a Deus. Acompanhá-Lo na cruz custa por vezes lágrimas abundantes. Considerar que ainda temos uma vontade própria, tantas misérias, defeitos, pecados, não pode deixar de nos causar desgosto. […] Tudo é combate, dor, mas Jesus está no centro, pregado numa cruz, e encoraja a alma a prosseguir. No meio da batalha que deixamos no mundo, está Jesus, de rosto sereno, dizendo-nos: «Quem Me segue não andará nas trevas» (Jo 8,12).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de junho de 2014

Os Seus discípulos disseram-Lhe: «Eis que agora falas claramente e não usas nenhuma parábola. Agora conhecemos que sabes tudo e que não é necessário que alguém Te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus». Jesus respondeu-lhes: «Credes agora?». «Eis que vem a hora, e já chegou, em que sereis espalhados cada um para seu lado e em que Me deixareis só; mas Eu não estou só, porque o Pai está comigo. Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em Mim. Haveis de ter aflições no mundo; mas tende confiança, Eu venci o mundo». 

Jo 16, 29-33