Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Sábados de Setembro 10h -18h Conjugação Perfeita (Métodos de Estudo & Diversão) Clube7+


Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: A Igreja é nossa mãe, porque nos gerou no Baptismo; e desde então faz-nos crescer na fé, indicando-nos, com a força da Palavra de Deus, o caminho da salvação. Neste serviço de evangelização, manifesta-se de modo peculiar a maternidade da Igreja, que aparece como uma mãe preocupada em dar aos seus filhos o alimento espiritual que nutre e faz frutificar a vida cristã. Por isso, todos somos chamados a acolher, de coração e mente abertos, a Palavra de Deus que a Igreja nos propõe cada dia, porque esta Palavra tem a força de nos transformar, de nos mudar por dentro e tornar a nossa humanidade palpitante de vida, não segundo a carne, mas segundo o Espírito. Iluminados pela luz do Evangelho e sustentados pela graça dos Sacramentos, especialmente a Eucaristia, podemos orientar para o bem as nossas opções de vida. A Igreja é uma mãe que tem a peito o bem dos seus filhos. Mas nunca devemos esquecer que a Igreja somos nós, todos os baptizados. E muitas vezes na nossa vida, não damos testemunho desta maternidade solícita da Igreja. Ela sabe, com a coragem de uma mãe, defender os seus filhos dos perigos; para isso, exorta-os a estarem vigilantes contra o engano e a sedução de satanás. Consagremo-nos a Maria, pedindo-Lhe que nos ensine a imitar a sua solicitude pelo bem dos nossos irmãos, com a capacidade sincera de acolher, perdoar e infundir coragem e esperança.

Santo Padre:
Carissimi pellegrini di lingua portoghese, benvenuti! Saluto cordialmente i fedeli mozambicani di Maputo, i vari gruppi parrocchiali nonché la Famiglia Francescana del Brasile, i fedeli portoghesi di Baixa da Banheira e i cresimandi di Cristo Rei da Portela. Il Signore vi benedica, perché siate dovunque faro di luce del Vangelo per tutti. Possa questo pellegrinaggio rinvigorire nei vostri cuori il sentire e il vivere con la Chiesa. La Madonna accompagni e protegga voi tutti e i vostri cari!

Locutor: Queridos peregrinos de língua portuguesa, bem-vindos! Saúdo cordialmente os fiéis moçambicanos de Maputo, os vários grupos paroquiais e também a Família Franciscana do Brasil, os fiéis portugueses da Baixa da Banheira e os crismandos de Cristo Rei da Portela. O Senhor vos abençoe, para serdes em toda a parte farol de luz do Evangelho para todos. Possa esta peregrinação fortalecer nos vossos corações o sentir e o viver com a Igreja. Nossa Senhora acompanhe e proteja a vós todos e aos vossos entes queridos.

Ver cada coisa com os olhos de Deus

Começamos hoje um ciclo de catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo. O primeiro deles é a sabedoria, que nos permite ver todas as coisas com os olhos de Deus. Esta sabedoria não provém tanto dos conhecimentos que temos como sobretudo da intimidade com Deus. Quando estamos em comunhão com o Senhor, de certo modo o Espírito Santo transfigura o nosso coração e faz-nos sentir todo o seu calor e a sua predilecção: então tudo nos fala de Deus e torna-se sinal da sua misericórdia e do seu amor. Isto torna sábio o nosso coração, não no sentido de saber tudo, de ter uma resposta para tudo, mas no sentido de que saboreia Deus: o nosso coração e a nossa vida têm o gosto, o sabor de Deus. Como é importante haver tais cristãos nas nossas comunidades! Neles, tudo fala de Deus, tornando-se um sinal vivo e estupendo da sua presença e do seu amor. Mas isto não o podemos improvisar, nem alcançar só por nós mesmos; é um dom que Deus concede àqueles que se tornam dóceis ao seu Espírito.

(Papa Francisco - Audiência geral de 09.04.2014)

Cristo presente na História

Pergunto-me se um homem moderno pode crer, crer verdadeiramente, que Jesus de Nazaré é Deus feito homem. Isso é experimentado como um absurdo.

Certo; para um homem moderno, é uma coisa quase impensável, quase absurda, que facilmente se atribui ao pensamento mitológico de um tempo passado que já não seria aceitável. A distância histórica torna mais difícil pensar que um indivíduo que viveu num tempo distante possa estar presente agora, para mim, e que seja a resposta às minhas perguntas.

Parece-me importante observar que Cristo não é um indivíduo do passado, distante de mim, mas criou um caminho de luz que invade a História. Esse caminho começou com os primeiros mártires, com essas testemunhas que transformaram o pensamento humano, que compreenderam a dignidade humana do escravo, que se ocuparam dos pobres, dos que sofrem, e assim trouxeram uma novidade ao mundo, também pelo seu sofrimento; depois, com os grandes doutores que transformaram a sabedoria dos gregos, dos latinos, numa nova visão do mundo que, inspirada precisamente em Cristo, encontrou em Cristo a luz para interpretar o mundo; enfim, com figuras como São Francisco de Assis, que criou o novo humanismo, ou ainda com figuras do nosso tempo: pensemos na Madre Teresa [de Calcutá], em Maximiliano Kolbe...

É um caminho de luz ininterrupto que abre passagem na História, e uma ininterrupta presença de Cristo. Parece-me que este facto - de que Cristo não ficou no passado, mas foi sempre contemporâneo de todas as gerações e criou uma nova História, uma nova luz na História, na qual está presente e é sempre contemporâneo - leva a entender que não se trata de uma grande personalidade histórica qualquer, mas de uma realidade verdadeiramente Outra, que sempre traz luz. Assim, associando-nos a esta História, [...] não entramos em relação com uma pessoa distante, mas com uma realidade presente.

(Cardeal Joseph Ratzinger em entrevista a António Socci, em 'Il Giornale', 26.11.2003)

Cristo médico

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja 
Homilias sobre o evangelho de Marcos, nº 2C; PLS 2, 125s, SC 494


«A sogra de Simão estava de cama com muita febre.» Possa Cristo vir a nossa casa, entrar e curar com uma só palavra a febre dos nossos pecados. Todos nós temos febre. De cada vez que nos encolerizamos, ficamos com febre; todos os nossos defeitos são outros tantos acessos de febre. Peçamos aos apóstolos que intercedam junto de Jesus, para que Ele Se aproxime de nós e nos tome pela mão; pois logo que Ele nos tome pela mão a febre desaparecerá.

É Ele o verdadeiro, o grande médico, o primeiro de todos os médicos. Moisés é um médico, Isaías e todos os santos são médicos; mas Jesus é o primeiro de todos os médicos. Ele sabe perfeitamente tomar o pulso e sondar os segredos das doenças. Não toca na orelha nem na fronte, nem em nenhuma outra parte do corpo, mas agarra na mão […], isto é, nas obras más. Primeiro cura as obras e depois a febre desaparece.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 3 de setembro de 2014

Saindo Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão. Ora a sogra de Simão estava com febre muito alta. Pediram-Lhe por ela. Ele, inclinando-Se para ela, ordenou à febre, e a febre deixou-a. Ela, levantando-se logo, servia-os. Quando foi sol-posto, todos os que tinham doentes de diversas moléstias, traziam-Lhos. E Ele, impondo as mãos sobre cada um, curava-os. De muitos saíam os demónios, gritando: «Tu és o Filho de Deus». Mas Ele repreendia-os severamente e impunha-lhes silêncio, porque sabiam que Ele era o Cristo. Quando se fez dia, tendo saído, foi para um lugar solitário. As multidões foram à Sua procura e, tendo-O encontrado, tentavam retê-l'O para que não se afastasse deles. Mas Ele disse-lhes: «É necessário que Eu anuncie também às outras cidades a boa nova do reino de Deus, pois para isso é que fui enviado». E andava pregando nas sinagogas da Judeia.

Lc 4, 38-44