Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 7 de setembro de 2014

A humildade de respeitar os preceitos da Igreja

Hoje testemunhei uma situação que pela sua raridade me fez entregar a minha comunhão ao Senhor pedindo-Lhe por uma mãe que estava à minha frente, fazendo-me meditar com profundo respeito e carinho a sua atitude.

Uma senhora, cuja face não vi, com uma criança ao colo aproximou-se como se estivesse para comungar, mas quando o sacerdote lhe ia ministrar a Sagrada Eucaristia acenou com a cabeça como que não estivesse em condições para o fazer e pediu-lhe que abençoasse o presumivelmente seu filho, pedido que foi prontamente correspondido com um sinal da cruz na testa.

As razões para esta atitude poderão ser múltiplas, desde logo uma extremamente simples, que seria o facto de não estar em jejum, mas seja ela qual for retenho com exemplar o respeito pelos preceitos da Igreja, isto num tempo em que é público e notório que muitos recebem a Sagrada Comunhão sem estarem em condições para o fazer.

Peço a Deus que proteja aquela senhora e a criança, e que o seu exemplo seja imitado por todos nós.

JPR

Esteja atento! Dia 4 de outubro 'Caminhada pela Vida'


Amar a Cristo ...

Querido Jesus, a Tua subida do Golgóta e morte na Cruz são expoentes máximos do sofrimento que suportaste para cumprires a vontade do Pai e assim nos redimires, pelo que queixarmo-nos quando atingimos a exaustão e nos sentimos temporariamente incapacitados, se não nos lembrarmos de Ti e do nosso próxima todavia em maior sofrimento que aquele que possamos padecer, é falta de entrega a Ti e por tal deveremos Te pedir perdão.

Além do perdão, pedimos-Te hoje que nos ajudes a tudo Te entregar com amor e confiança, para assim tudo aceitarmos como caminho para a nossa salvação.

Senhor Jesus, Senhor de Tudo, louvado sejas hoje e sempre!

JPR

Corrigir sem insultar

Sabem que as palavras matam: quando falo mal, faço uma crítica injusta, isso é matar a reputação do outro.

Ao mesmo tempo, esta discrição tem a finalidade de não mortificar inutilmente o pecador. O objetivo é ajudar o irmão a perceber o que ele fez. Isso também nos ajuda a nos libertar da ira e do ressentimento que nos fazem mal e que nos levam a insultar e a agredir.

Isso é feio. Nada de insultos. Insultar não é cristão.

Na realidade, diante de Deus somos todos pecadores e necessitados de perdão. Jesus, de facto, disse-nos para não julgar. A correção fraterna é um serviço recíproco que podemos e devemos fazer uns aos outros. E é possível e eficaz somente se cada um se reconhece pecador e necessitado do perdão do Senhor. A mesma consciência que me faz reconhecer o erro do outro, antes ainda me recorda que eu mesmo errei e erro tantas vezes.

Por isso, no início da Santa Missa, todas as vezes somos convidados a reconhecer diante do Senhor que somos pecadores, expressando com as palavras e os gestos o sincero arrependimento do coração. E o pedimos para nós, “Senhor, tende piedade de mim”, e não “Senhor, tende piedade dessa pessoa que está a meu lado”.

Todos somos pecadores e a todos Deus oferece a sua misericórdia. “Devemos nos lembrar sempre disso antes de corrigirmos fraternalmente o nosso irmão.”

Papa Francisco - Ângelus 07.09.2014

Preparai-vos muito bem interiormente

Começámos a última etapa antes da beatificação do queridíssimo D. Álvaro. Que longos e que curtos me parecem os dias que faltam para o dia 27 de setembro! O mesmo acontecia a D. Álvaro nas semanas imediatamente anteriores à beatificação do nosso Padre. Nessa altura, escreveu-nos umas palavras que faço minhas, nestas circunstâncias: «para beneficiarmos todos das graças tão abundantes que o Senhor e a Sua Santíssima Mãe querem derramar nas almas (…), preparai-vos muito bem interiormente, procurai Deus no vosso coração e procurai falar constantemente com Ele, vivei muito bem as Normas, oferecei com generosidade o cansaço e as contrariedades que possam surgir durante as viagens» [1]. Como vedes, este convite é perfeitamente atual.

Há tempos sugeri algumas maneiras que nos podem ajudar na preparação espiritual deste acontecimento. Talvez agora, cada uma e cada um, no silêncio da oração, se possa perguntar como tem fomentado o desejo – traduzido em propósitos concretos e em generosa luta diária – de melhor se dispor a receber as graças que Deus Nosso Senhor vai infundir nas nossas almas. Em qualquer caso, sempre estamos a tempo de acelerar o ritmo nas próximas quatro semanas, com um avanço na intimidade com Deus.

Este desejo há-de também intensificar-se pelas festas marianas que vamos celebrar durante o mês de setembro, praticamente uma em cada semana. No dia 8, é a festa da Natividade de Nossa Senhora, a Toda Santa, a criatura mais grata aos olhos de Deus, que, cheia de graça desde o momento da sua Conceção Imaculada, foi crescendo em cada dia nessa plenitude, até ao momento da sua Assunção ao Céu em corpo e alma: boa altura para recorrer com renovada confiança à intercessão da nossa Mãe, pedindo-lhe que a graça do seu Filho nos limpe a fundo de todas as nossas misérias, mesmo das mais leves. Para isso, cuidemos com esmero a Confissão sacramental e ajudemos outras pessoas a aproximar-se, bem preparadas, deste Sacramento de misericórdia e de alegria.

[1]. D. Álvaro, Carta, 27-IV-1992.

Torreciudad, 1 de setembro de 2014
D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de setembro de 2014
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Bom Domingo do Senhor!

Façamos sempre conforme o Senhor nos ensina no Evangelho de hoje (Mt 18, 15-20) pratiquemos a correção fraterna e deixemo-nos surpreender pela bondade do próximo.

Louvado seja Jesus Cristo Nosso Senhor que Luz e Verdade!

Deus é meu Pai, ainda que me envie sofrimento

Jesus ora no horto: Pater mi (Mt XXVI, 39), Abba, Pater (Mc XIV, 36)! Deus é meu Pai, ainda que me envie sofrimento. Ama-me com ternura, mesmo quando me bate. Jesus sofre, para cumprir a Vontade do Pai... E eu, que também quero cumprir a Santíssima Vontade de Deus, seguindo os passos do Mestre, poderei queixar-me, se encontro por companheiro de caminho o sofrimento? Constituirá um sinal certo da minha filiação, porque me trata como ao Seu Divino Filho. E, então, como Ele, poderei gemer e chorar sozinho no meu Getsemani; mas, prostrado por terra, reconhecendo O meu nada, subirá ao Senhor um grito saído do íntimo da minha alma: Pater mi, Abba, Pater, ... fiat!

(São Josemaría Escrivá - Via Sacra, 1ª Estação, n. 1)

Por motivos que não vem a propósito referir – mas que são bem conhecidos de Jesus, que aqui temos a presidir no Sacrário – a vida tem-me levado a sentir-me de um modo muito especial filho de Deus. Tenho saboreado a alegria de me meter no coração de meu Pai, para rectificar, para me purificar, para o servir, para compreender e desculpar a todos, tendo como base o seu amor e a minha humilhação.

Por isso, desejo agora insistir na necessidade de nos renovarmos, vós e eu, de despertarmos do sono da tibieza que tão facilmente nos amodorra e de voltarmos a entender, de maneira mais profunda e ao mesmo tempo mais imediata, a nossa condição de filhos de Deus.

O exemplo de Jesus, toda a vida de Cristo por aquelas terras do Oriente ajuda-nos a deixarmo-nos penetrar por essa verdade. Se admitimos o testemunho dos homens – lemos na Epístola – de maior autoridade é o testemunho de Deus. E em que consiste o testemunho de Deus? De novo fala S. João: Considerai o amor que nos mostrou o Pai em querer que nos chamemos filhos de Deus, e que o sejamos... Caríssimos, agora já somos filhos de Deus.

Ao longo dos anos, tenho procurado apoiar-me sem desfalecimento nesta feliz realidade. Em todas as circunstâncias, a minha oração tem sido a mesma com tonalidades diferentes. Tenho-lhe dito: Senhor, Tu colocaste-me aqui; Tu confiaste-me isto ou aquilo, e eu confio em Ti. Sei que és meu Pai e tenho visto sempre que as crianças confiam absolutamente nos pais. A minha experiência sacerdotal tem-me confirmado que este abandono nas mãos de Deus leva as almas a adquirir uma piedade forte, profunda e serena, que impele a trabalhar constantemente com rectidão de intenção.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 143)

«Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, Eu estou no meio deles»

Tertuliano (c. 155-c. 220), teólogo
A Penitência, 10

Vivendo entre irmãos, servos do mesmo amo e para quem tudo é comum, a esperança, o receio, a alegria, o desgosto, o sofrimento (pois têm uma mesma alma, vinda do mesmo Senhor e Pai), porque crês que eles são diferentes de ti? Porque receias que aqueles que conheceram as mesmas quedas se regozijem com as tuas? O corpo não pode regozijar-se com o mal que acontece a um dos seus membros; aflige-se por inteiro e por inteiro se esforça por curá-lo.

Onde dois fiéis estiverem unidos, aí está a Igreja, mas a Igreja é Cristo. Portanto, quando beijas os joelhos dos teus irmãos, é Cristo que tocas, é a Cristo que imploras. E quando, por seu lado, os teus irmãos choram por ti, é Cristo que sofre, é Cristo que suplica ao Seu Pai. Aquilo que o Filho pede é rapidamente concedido.