Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Nós sabemos para onde vamos: vamos sempre em direcção a Jesus

Imagem não corresponde ao encontro
Não basta Bispos contentes à superfície, há que escavar em profundidade para descobrir o que o Espírito continua a inspirar à sua Esposa.Não sois bispos a prazo, que têm necessidade de mudar constantemente de orientação, como os remédios que com o tempo perdem a capacidade de curar, ou como os alimentos já deteriorados que têm que ir para o lixo.
(...)
Não há vento propício para quem não sabe para onde ir! Nós sabemos para onde vamos: vamos sempre em direcção a Jesus. Procuramos conhecer onde mora, porque nunca se esgota a resposta que ele deu aos primeiros: “Vinde e vereis”. Para habitar plenamente nas vossas Igreja, é necessário habitar sempre com Ele, não fugir d’Ele. Permanecer na sua Palavra, na sua Eucaristia, nas coisas do seu Pai e sobretudo na sua cruz.
(...)
Não se iludam com “a tentação de mudar de povo”. Amai o povo que Deus vos deu, mesmo que tivessem cometido grandes pecados, sem vos cansardes de subir ao encontro do Senhor, para obter perdão e um novo início…

Aprendei o poder humilde mas irresistível da substituição vicária, que é a única raiz de toda a redenção. (...) Não é uma questão de multiplicar os meios de comunicação à disposição, mas antes de alargar o espaço interior que ofereceis para acolher as pessoas e as suas necessidades concretas.

O acolhimento seja para todos, sem discriminações, oferecendo a firmeza da autoridade que faz crescer e a mansidão da paternidade que gera.E por favor, não cedais à tentação de sacrificar a vossa liberdade interior circundando-vos de cortesãos, de pessoas da mesma linha, de coros de consenso, pois nos lábios do Bispo a Igreja e o mundo têm o direito de encontrar sempre o Evangelho que torna livres.

Papa Francisco - Excertos discurso ao novos bispos em 18.09.2014

Oração do Papa Francisco à Sagrada Família pelo Sínodo

Jesus, Maria e José
em vós nós contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
a vós dirigimo-nos com confiança.

Sagrada Família de Nazaré,
faz também das nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,
nunca mais nas famílias se vivam experiências
de violência, fechamento e divisão:
quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado
receba depressa consolação e cura.

Sagrada Família de Nazaré,
o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar de novo em todos a consciência
da índole sagrada e inviolável da família,
a sua beleza no desígnio de Deus.

Jesus, Maria e José
escutai, atendei a nossa súplica.

Noventa e três Irmãs Carmelitas de todo mundo cantam um hino de louvor a Santa Teresa d’Ávila em antecipação ao quinto centenário do seu nascimento

O pecado original...

Cinge os teus rins como um homem; vou interrogar-te e tu me responderás. Onde estavas quando lancei os fundamentos da terra? (Job 38,3)...

Foi assim que parti no Sábado para uma peregrinação de casais, a pé a Fátima. Sempre debaixo de chuva, mão na mão do meu marido e assim com todos os outros 15 casais, cingimos os rins para procurar a resposta à pergunta que Deus faz a todos os homens e famílias de todos os tempos!

Foram 4 dias de reflexão sobre o sentido da vida, sobre Quem é Deus e onde está Ele na nossa vida. Foram dias de “partir pedra”. Orientados pelo Padre Bernardo Magalhães, foi –nos proposto partir como ateus, como quem nada sabe de Deus, sem “achares” mas ser como crianças que ao nascer não sabem (ainda) nada!

Foram 4 dias, que nos fizeram crescer e acordar para uma realidade que nos afecta todos os dias, o pecado original! Aquele que nos tenta em todos os tempos e todos os lugares. Mas que não tem a última palavra, porque como assim como Deus Pai amou tanto a Humanidade, da qual fazemos parte e não desistiu, assim somos nós por sermos seus filhos, convidados a voltar à origem sem nunca negarmos a liberdade pessoal, património de todo o ser humano e que apenas condicionada Aquele que tudo pode, dá a capacidade de vencermos o Mal.

Conseguir focar onde habita o pecado original, onde está a Árvore da Ciência do Bem e do Mal, neste tempo, para desejar apenas ser alimentados pela Árvore da Vida, que é Jesus Cristo. E assim livres de pressões exteriores, de respeitos humanos, de atitudes politicamente correctas, de poderes aparentemente fortes, mas finitos, temporais para sermos livres, vivermos apenas “agarrados” ao Senhor de toda a Criação, origem e fim de todas as coisas! Sem medos, sem irritações, seguros porque sempre na mira da verdade!

Hoje o pecado original pode ser representado como a "Ideologia do Género", que afinal quer destruir o homem, convencendo-o tal como fez o Demónio com Adão e Eva, de que ele não é mais do que um produto, uma auto-construção, sem identidade ou antes uma identidade auto-fabricada. Que ele é dono de si mesmo!

Foram poucos os dias a caminho, mas foram suficientes para nos deixar inquietos, porque estamos num combate, numa guerra , e alegres porque sabemos perfeitamente de que lado queremos estar. Falta saber onde somos necessários e “certeiros”.

Que grande graça começar assim a Quaresma! Que grande graça o dom da Fé que nos leva tão longe....

Sofia Guedes na sua página no Facebook em março de 2014

«pecado das origens»

Por vezes o homem moderno convence-se, erroneamente, de que é o único autor de si mesmo, da sua vida e da sociedade. Trata-se de uma presunção, resultante do encerramento egoísta em si mesmo, que provém — se queremos exprimi-lo em termos de fé — do pecado das origens. Na sua sabedoria, a Igreja sempre propôs que se tivesse em conta o pecado original mesmo na interpretação dos fenómenos sociais e na construção da sociedade. « Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da acção social e dos costumes »[85].

[85] Catecismo da Igreja Católica, 407; cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 25: AAS 83 (1991), 822-824

Caritas in veritate [III - 34] – Bento XVI

«São-lhe perdoados os seus muitos pecados»

Papa Francisco Audiência geral de 02/10/2013 (trad.  © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)


A Igreja oferece a todos a possibilidade de percorrerem o caminho da santidade, que é a vereda do cristão: permite-nos encontrar Jesus Cristo nos sacramentos, especialmente na Confissão e na Eucaristia; comunica-nos a Palavra de Deus, faz-nos viver na caridade, no amor de Deus por todos. Interroguemo-nos pois: deixamo-nos santificar? Somos uma Igreja que chama e recebe de braços abertos os pecadores, que incute coragem e esperança, ou somos uma Igreja fechada em si mesma? Somos uma Igreja na qual se vive o amor de Deus, na qual se presta atenção ao próximo, na qual rezamos uns pelos outros?

Uma última pergunta: o que posso fazer, eu, que me sinto débil, frágil, pecador? Deus diz-te: não tenhas medo da santidade, não tenhas medo de apostar alto, de te deixares amar e purificar por Deus, não tenhas receio de te deixares guiar pelo Espírito Santo. Deixemo-nos contagiar pela santidade de Deus. Cada cristão é chamado à santidade (cf Lumen gentium, 39-42); e a santidade não consiste antes de tudo em fazer coisas extraordinárias, mas em deixar agir Deus. É o encontro da nossa debilidade com a força da sua graça, é ter confiança na sua obra, que nos permite viver na caridade, fazer tudo com alegria e humildade, para glória de Deus e o serviço ao próximo. Há uma frase célebre do escritor francês Léon Bloy; nos últimos momentos da sua vida, ele dizia: «Só existe uma tristeza na vida, a de não ser santo».

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de setembro de 2014

Um dos fariseus pediu-Lhe que fosse comer com ele. Tendo entrado em casa do fariseu, pôs-Se à mesa. Uma mulher, que era pecadora na cidade, quando soube que Ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um frasco de alabastro cheio de perfume. Colocando-se a Seus pés, por detrás d'Ele, começou a banhar-Lhe os pés com as lágrimas, e enxugava-os com os cabelos da sua cabeça, beijava-os, e ungia-os com o perfume. Vendo isto, o fariseu que O tinha convidado, disse consigo: «Se este fosse profeta, com certeza saberia de que espécie é a mulher que O toca: uma pecadora». Jesus então tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele disse: «Mestre, fala». «Um credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários, o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais?». Simão respondeu: «Creio que aquele a quem perdoou mais». Jesus disse-lhe: «Julgaste bem». Em seguida, voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; ela com as suas lágrimas banhou os Meus pés, e enxugou-os com os seus cabelos. Não Me deste o ósculo; porém ela, desde que entrou, não cessou de beijar os Meus pés. Não ungiste a Minha cabeça com óleo, porém esta ungiu com perfume os Meus pés. Pelo que te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados porque muito amou. Mas, aquele a quem menos se perdoa, menos ama». Depois disse à mulher: «São-te perdoados os pecados». Os convidados começaram a dizer entre si: «Quem é Este que até perdoa pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou; vai em paz!».

Lc 7, 36-50