Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

«O SENHOR PRECISA DELE»

«E se alguém vos perguntar: 'Porque o soltais?', respondereis assim: 'O Senhor precisa dele.'» Lc 19,31

Jesus ensinava os dois discípulos a quem tinha enviado a buscar o jumentinho em que havia de montar, para entrar em Jerusalém.

Ao ler este versículo veio-me ao coração um pensamento que me fez sorrir.

Lembrei-me do Padre José Lapa, do Padre António Fernandes e de tantos outros que me reconduziram a Deus e à Igreja.

A minha imaginação levou-me a “ver” as forças do mal a perguntarem a todos esses que tanto me ajudaram: «Porque o soltais?» «Porque lhe dais razões, motivos, forças, para ele se libertar das cadeias do pecado, das correntes dos vícios, das amarras do mundo?»

E eles sem dúvida convictos terão também respondido: «O Senhor precisa dele.»

«Levaram-no a Jesus e, deitando as capas sobre o jumentinho, ajudaram Jesus a montar.» Lc 19,35

Se a primeira parte deste versículo, «levaram-no a Jesus», é verdadeira na minha história, já a segunda não corresponde ao que aconteceu.

O que aconteceu foi que me ajudaram a retirar as capas que estavam sobre mim, capas do mundo que não me deixavam ser livre, livre para seguir Jesus, para deixar que Ele “montasse” na minha vida.
Livre dessas capas, Jesus pode então servir-se de mim.

Quisera eu ser esse jumentinho dócil que levou Jesus em Jerusalém, mas infelizmente sou um jumento teimoso, que por vezes dá tais pinotes, que faço Jesus cair da minha vida.

Mas depois arrependo-me e grito: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor!»

Ele monta novamente, e alegremente pede-me que O leve a todo o lado onde eu for.
E eu assim tento fazer.

A Ele toda a honra, toda a glória e todo o louvor!

Marinha Grande, 5 de Novembro de 2014

Joaquim Mexia Alves

D. Javier Echevarría celebra Missa na Catedral de Moscovo

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: Pela ação do Espírito Santo, que cumula a Igreja com seus dons, Cristo suscita diversos ministérios para edificação da comunidade cristã. Entre estes ministérios, distingue-se o Episcopado. Na pessoa do Bispo, chamado a servir e não a ser servido, o próprio Cristo se faz presente e continua a cuidar da Igreja. De fato, é através do Bispo, ajudado pelos Presbíteros e os Diáconos – todos eles chamados pelo Senhor e consagrados pelo sacramento da Ordem – que a Igreja exerce a sua maternidade. Em todos eles, é possível reconhecer o verdadeiro rosto da Igreja: a Santa Mãe Igreja hierárquica. Por outro lado, do mesmo modo que Jesus chamou os Apóstolos, não para que cada um seguisse por conta própria e separado dos outros, mas para que vivessem unidos como uma só família, assim também os Bispos do mundo inteiro formam um único colégio, reunido em torno do Papa, que é o garante desta comunhão profunda. Deste modo, cada Bispo manifesta o laço visível que une a Igreja local aos Apóstolos e a todas as outras comunidades reunidas, com o seu próprio Bispo e com o Papa, na única Igreja do Senhor Jesus

Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai presbiteri della diocesi di Jundiaí con il loro Vescovo e ai diversi gruppi di fedeli di Aracajú, Brótas e Bom Fim. Cari fratelli, pregate per i vostri Vescovi, che sono garanti della vera fede e segno vivo della presenza del Signore in mezzo a voi. Pregate anche per me. Vi ringrazio di cuore. Dio vi benedica!

Locutor: Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos presbíteros da diocese de Jundiaí com o seu bispo e os grupos de fiéis de Aracaju, Brotas e Bom Fim. Queridos irmãos, rezai pelos vossos Bispos, que são garantes da verdadeira fé e sinal vivo da presença do Senhor no meio de vós. Rezai também por mim. Agradeço-vos de coração. Que Deus vos abençoe!

Queremos que Cristo reine

Este entusiasmo não se deve ficar numa quimera. Temos de assimilar de forma muito pessoal aquele queremos que Cristo reine, que estava latente no coração do nosso Padre desde o princípio do Opus Dei, e que D. Álvaro nos repetia. Desde que conheceu a Obra, foi aprofundando nas riquezas da vida interior de S. Josemaria, e assim foi saboreando e amando as frequentes jaculatórias do nosso Fundador: Regnáre Christum vólumus! Deo omnis glória! Omnes cum Petro ad Jesum per Maríam! Estas claras e exigentes coordenadas de atuação fomentaram no Bem-Aventurado Álvaro a necessidade de deixar Cristo reinar no seu coração, dando a Deus toda a glória, bem unido à Igreja e ao Papa, mediante a intercessão da Santíssima Virgem, e acompanhando toda a humanidade.
São considerações muito adequadas para este mês, ao preparar-nos para a solenidade de Cristo Rei. O nosso Padre pergunta-nos a cada um, a cada uma: Onde está o Cristo que o Espírito Santo procura formar na nossa alma? Cristo não pode estar na soberba, que nos separa de Deus, nem na falta de caridade, que nos isola dos outros. Aí não podemos encontrar Cristo, mas apenas a solidão [2]. Deus quer reinar antes de mais nos nossos pensamentos, palavras, obras e ações. Mas como Lhe responderíamos, prossegue o nosso Padre, se Ele nos perguntasse: como é que tu Me deixas reinar em ti? Eu responder-lhe-ia que, para que Ele reine em mim, preciso da Sua graça abundante, pois só assim é que o mais impercetível pulsar do meu coração, o mínimo sopro de respiração, o olhar menos intenso, a palavra mais corrente, a sensação mais elementar se traduzirão num Hossana ao meu Cristo Rei [3].
Ao rezarmos o Pai-nosso, suplicamos a vinda do Reino de Deus, advéniat regnum Tuum [4]. Sabemos que já está presente no mundo – regnum Dei intra vos est [5] –, mas ainda se deve manifestar na sua plenitude. Em palavras de Nosso Senhor, o reino atua como a semente que cresce no campo, sem ruído, embora com o trigo apareça também a erva daninha que o inimigo semeia. E é o fermento que transforma a flor de farinha em pão saboroso. Com estas parábolas, Jesus explica as caraterísticas do reino de Deus para todas as etapas da história, também para a nossa. E porque o Seu reino não é deste mundo [6], Ele não se manifesta com barulho e aparato, embora esteja presente na Terra e vá crescendo até à Sua aparição gloriosa no fim dos tempos.
[2]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 31.
[3]. Ibid., n. 181.
[4]. Mt 6, 10.
[5]. Lc 17, 21.
[6]. Cfr. Jo 18, 36.
D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2014
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Deia

Vidas com sentido

Hoje como todos os dias, fui à missa e antes costumo fazer um tempo de oração pessoal, depois rezar o terço com as pessoas que diariamente se juntam, e depois ficar um tempinho a agradecer o privilégio que é tocar, receber e ficar com Jesus.

É tudo isto me parece maravilhoso! Depois lá fui tomar um café no bar da paroquia com aquelas senhoras e senhores que conheço de estar e rezar em cada dia.

Só que hoje resolvi sair pela porta principal da Igreja e eis senão quando vi uma senhora que está lá sempre antes de mim e que continua depois de eu sair. Estava sozinha e de joelhos. Não resisti e fui falar com ela! Que grande sorriso,

Agarrou-me as mãos e olhou bem nos meus olhos. Perguntei-lhe porque ainda ali estava e ela apertou-me ainda com ais força e disse-me :"Sabe , tenho 84 anos, e vou à hidroginástica ao meio dia, e por isso como pouco mais tenho que fazer, fico aqui e rezo por todos: pelos padres, pelas famílias, pelos doentes, pelos pobres, pelos tristes pela,paz no mundo, por tudo e todos! Tenho tempo para rezar por todos! " Pedi-lhe que rezasse pelos meus filhos, para que eles se apaixonem por Jesus como ela e como eu! Chama-se Maria Emília, e tem um sorriso lindo de quem está sempre em sintonia!

Fiquei a pensar todo o dia e a perguntar que falta aos homens e mulheres para chegarem a este estado de vida. Uma vida com sentido!

Sofia Almeida Costa Guedes na sua página no Facebook

A “cegueira”

«(…) , a negação da questão de Deus, a renúncia a esta elevada abertura do homem, é um acto de fechamento, é esquecer o grito íntimo do nosso ser. Neste contexto Josef Pieper citou palavras de Hesíodo, retomadas pelo Cardeal Newman, nas quais esta problemática se encontra expressa com inimitável elegância e precisão. “Ser sábio com a cabeça de outrem (…) é decerto menos que sê-lo com a nossa, mas tem infinitamente mais peso que o orgulho estéril daquele que não realiza a independência do sapiente e ao mesmo tempo despreza a dependência do crente.”»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Isto é trabalho de Deus

São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador 
Homilia de 01/02/1960, in «Amigos de Deus», 65-66


Gostava de subir a uma torre [da catedral de Burgos com os meus filhos mais jovens] para que vissem de perto a pedra trabalhada das cumeeiras, um autêntico rendilhado de pedra, fruto de um trabalho paciente e custoso. Nessas conversas fazia-lhes notar que aquela maravilha não se via de baixo. E […] comentava: isto é o trabalho de Deus, a obra de Deus: acabar a tarefa pessoal com perfeição, com beleza, com o primor destas delicadas rendas de pedra. Compreendiam, perante essa realidade que entrava pelos olhos, que tudo isso era oração, um formoso diálogo com o Senhor. Aqueles que tinham gastado as suas energias nessa tarefa sabiam perfeitamente que, das ruas da cidade, ninguém veria nem apreciaria o resultado do seu esforço: era só para Deus. […]

Convencidos de que Deus Se encontra em toda a parte, nós cultivamos os campos louvando o Senhor, sulcamos os mares e trabalhamos em todas as outras nossas profissões cantando as suas misericórdias. Desta maneira, estamos unidos a Deus a todo o momento. […] Não esqueçais, contudo, que estais também na presença dos homens e que estes esperam de vós – de ti! – um testemunho cristão.

Por isso, na nossa ocupação profissional, temos de actuar de tal maneira, do ponto de vista humano, que não fiquemos envergonhados nem façamos corar quem nos conhece e nos ama; […] e não vos acontecerá como àquele homem da parábola que se propôs edificar uma torre: depois de lançar os alicerces, não podendo concluí-la, começaram todos os que a viram a zombar dele, dizendo: «Este começou a construir e não pôde chegar ao fim.» Garanto-vos que, se não perderdes a visão sobrenatural, poreis o coroamento na vossa tarefa, acabareis a vossa catedral.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 5 de novembro de 2014

Ia com Ele grande multidão de povo. Jesus, voltando-Se, disse-lhes: «Se alguém vem a Mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs, e até a sua vida, não pode ser Meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não Me segue não pode ser Meu discípulo. Porque qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a acabar? Para que, se depois de ter feito as fundações não a puder terminar, não comecem todos os que a virem a troçar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde terminar. Ou qual é o rei que, estando para entrar em guerra contra outro rei, não se assenta primeiro a considerar se com dez mil homens pode ir enfrentar-se com aquele que traz contra ele vinte mil? Doutra maneira, quando o outro ainda está longe, enviando embaixadores, pede-lhe paz. «Assim pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser Meu discípulo.

Lc 14, 25-33