Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 31 de janeiro de 2015

Angariação de fundos para bolsas de estudo de sacerdotes e seminaristas na Universidade Pontifícia da Santa Cruz em Roma


«Eis um novo ensinamento, e feito com autoridade!»

São Boaventura (1221-1274), franciscano, Doutor da Igreja
Sermão «Christus unus omnium magister»

Não se pode chegar à certeza da fé revelada senão pelo advento de Cristo no espírito. Cristo vem seguidamente na carne, como palavra que confirma toda a palavra profética. Foi por isso que foi dito aos Hebreus: «Muitas vezes e de muitos modos falou Deus a nossos pais, noutros tempos, pelos profetas; nestes tempos, que são os últimos, Deus falou-nos por meio de Seu Filho» (1, 1-2). Com efeito, Cristo é a Palavra do Pai, cheio de poder, e quem pode dizer-Lhe: «Por que fazes isto?». Cristo é também uma palavra cheia de verdade, mais ainda, é a própria verdade, segundo aquilo que diz São João: «Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade» (17, 17). [...]

Assim, e dado que a autoridade pertence à palavra poderosa e verídica, e que Cristo é o Verbo do Pai, sendo por isso Poder e Sabedoria, assim está Nele fundada e consumida toda a firmeza da autoridade. É por isso que toda a doutrina autêntica e os pregadores desta doutrina se relacionam com Cristo, que veio na carne como fundamento de toda a fé cristã: «Segundo a graça que me foi dada, eu, como sábio arquitecto, coloquei o alicerce [...]. Mas ninguém pode pôr outro fundamento diferente do que foi posto, isto é, Jesus Cristo» (1Cor 3, 10-11). Com efeito, só Ele é o fundamento de toda a doutrina autêntica, quer apostólica, quer profética, de acordo com uma e outra Lei, a nova e a antiga. Foi por isso que foi dito aos Efésios: «Fostes edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, com Cristo por pedra angular» (2, 20). É pois claro que Cristo é o Senhor do conhecimento segundo a fé; Ele é o Caminho, de acordo com a Sua dupla vinda, em espírito e na carne.

O Evangelho de Domingo dia 1 de fevereiro de 2015

Depois foram a Cafarnaum; e Jesus, tendo entrado no sábado na sinagoga, ensinava. Os ouvintes ficavam admirados com a Sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Na sinagoga estava um homem possesso dum espírito imundo, que começou a gritar: «Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei Quem és, o Santo de Deus». Mas Jesus o ameaçou dizendo: «Cala-te, e sai desse homem!». Então o espírito imundo, agitando-o violentamente e dando um grande grito, saiu dele. Ficaram todos tão admirados, que se interrogavam uns aos outros: «Que é isto? Que nova doutrina é esta? Ele manda com autoridade até nos espíritos imundos, e eles obedecem-Lhe». E divulgou-se logo a Sua fama por toda a região da Galileia.

Mc 1, 21-28

Oratório de São Josemaria em Lisboa - Boletim de fevereiro


«Porque sois tão medrosos?»

Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa 
Diário (Fátima, 2003), 1322


Vagueia, da minha vida, a barca,
Entre as sombras da noite e escuridão
E de terra não vejo marca,
Encontro-me num mar de imensidão.

A menor procela me pode afundar,
Mergulhando meu barco no turbilhão;
Se, ó Deus, por mim não estivésseis a velar,
A cada instante da vida, a cada ocasião.

Entre o estrondo da sondas, ululante
Navego tranquila e como quem confia,
E olho, infantil para o mais distante,
Porque vós, ó Jesus, sois o meu Guia.

À minha volta o terror do mar e o pavor
Mais que horror da minh’alma, a serenidade.
Porque quem convosco está não perecerá, Senhor,
Disso me assegura a divina caridade.

Cercam-me perigos, muitos em voragem,
Mas não temo, olho para o céu estrelado
E navego com alegria e coragem,
Como convém a um coração purificado.

Se a barca da minha vida vai em serenidade,
É, acima de tudo, por uma razão:
Por serdes vós, ó Deus, o meu guardião.
Eis meu testemunho de inteira humildade.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 31 de janeiro de 2015

Naquele mesmo dia, ao cair da tarde, disse-lhes: «Passemos à outra margem». Eles, deixando a multidão, levaram-n'O consigo, assim como estava, na barca. Outras embarcações O seguiram. Então levantou-se uma grande tempestade de vento, e as ondas lançavam-se sobre a barca, de tal modo que a barca se enchia de água. Jesus estava na popa a dormir sobre um travesseiro. Acordaram-n'O e disseram-Lhe: «Mestre, não Te importas que pereçamos?». Ele levantou-Se, ameaçou o vento e disse para o mar: «Cala-te, emudece». O vento amainou e seguiu-se uma grande bonança. Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?». Ficaram cheios de grande temor, e diziam uns para os outros: «Quem será Este, que até o vento e o mar Lhe obedecem?». 

Mc 4, 35-41