Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 1 de fevereiro de 2015

7 Fev 11h Professor Aquilino Polaino "Como fazer crescer a felicidade na família?" - Salão Nobre da Fomento


Bom Domingo do Senhor!

Também nós sabemos que Jesus Cristo é o Santo de Deus e ao contrário do que fez ao espírito maligno conforme nos narra o Evangelho de hoje (Mc 1, 21-28) a nós não nos pede para nos calarmos, mas sim para O proclamarmos ao mundo com fé, amor e veemência.

Senhor Jesus Filho de Deus concede-nos o dom do apostolado seguindo o exemplo de Paulo, Agostinho, Tomás, Catarina, Teresa, Josemaría e todos os Santos e Santas!

Promover a fé

«À crescente falta de compreensão acerca da santidade do matrimónio a Igreja não pode responder com uma adaptação pragmática ao que parece inevitável, mas apenas com confiança plena no Espírito de Deus, para que possamos conhecer o que Deus nos doou».

«Acolher na fé o dom que o próprio Deus prepara é o primeiro e fundamental passo promover na vida a pessoa, o matrimónio e a família, para a Igreja e para toda a sociedade».

«O verbo fundamental que qualifica o nosso trabalho (N. ‘Spe Deus’: Congregação para a Doutrina da Fé) é o verbo promover».

«Hoje a fé é melhor defendida promovendo a doutrina» (cfr. Paulo VI) precisamente para permitir a sua luz brilhar com todo o seu esplendor, é necessário promover, tutelar e guardar a integridade da doutrina, seja no professar a fé, seja na prática concreta da vida».

«Aliás, a sã doutrina não é uma teoria abstrata de alguns especialistas, mas a palavra de Deus colocada na boca da Igreja, suscita a fé, sem a qual não é possível agradar a Deus».

(D. Gerhard Ludwig Müller no discurso durante a audiência com o Santo Padre em 31.01.2014, com seleção de excertos e tradução do italiano a partir do ‘L’Osservatore Romano’ de JPR)

«Ele expulsa os demónios»

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o Êxodo, n.º 1, 5

Reconhecei-o: «em ti se levantou um novo rei, um rei do Egipto» (Ex 1, 8). É ele quem te requisita para o trabalho, quem te obriga a fazer para ele os tijolos e a argamassa. É ele quem te impõe capatazes e encarregados, quem te força com a vergasta e o chicote ao trabalho da terra e te obriga a construir cidades. É ele quem te incita a percorrer o mundo e a mover montanhas para satisfazeres os teus apetites. [...]

Este rei do Egipto sabia que uma guerra assim era inevitável, pois pressentiu a vinda d' «Aquele que pode despojar Poderes e Autoridades e triunfar deles com audácia, cravando-os na cruz» (Cl 2, 14-15). [...] Sente próxima a hora da destruição do seu povo e por isso declara: «O povo de Israel é mais poderoso do que nós!» (Ex 1, 9). Pudesse ele dizer o mesmo de nós e achar-nos mais fortes do que ele! Como? Se não acolhermos maus pensamentos e apetites perversos, que ele nos inspira, se repelirmos «as suas setas incendiadas com o escudo da fé» (Ef 6, 16), se, de cada vez que ele fizer qualquer insinuação à nossa alma, lhe dissermos, lembrando-nos de Cristo, Nosso Senhor: «Fora, Satanás! Está escrito: é ao Senhor, teu Deus, que adorarás e só a Ele servirás» (Dt 6, 13/Mt 4, 10).

Com efeito, o Senhor Jesus veio para submeter a Si a «Poderes, Autoridades e Dominações» (Cl 1, 16), para poupar os filhos de Israel à violência dos seus inimigos [...], para nos ensinar de novo a ver o Espírito do Senhor [Is 61, 1-2/Lc 4, 18-22], a abandonar o trabalho do faraó, a sair da terra do Egipto e renunciar aos seus bárbaros costumes, a «despojar-nos completamente do homem velho e das suas obras e a revestir-nos do homem novo criado em conformidade com Deus» (Ef 4, 22-24/Cl 3, 9-10), a «renovar-nos sem cessar, dia após dia» (2Cor 4, 16) à imagem d' Aquele que nos criou, Cristo Jesus, Nosso Senhor, a quem seja dada a glória e o poder pelos séculos dos séculos, Ámen.