Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 22 de março de 2015

26 Mar 19h Madalena Fontoura "Amo a Escola" Fundação Maria Ulrich


Bom Domingo do Senhor!

Aspiremos também nós como os gregos que se dirigiram Filipe de que nos fala o Evangelho de hoje (Jo 12, 20-33) e ambicionemos «ver Jesus» e para tal, lutemos, luta diária e permanente, por ser bons cristãos, pois só assim Jesus Cristo nos poderá atrair a si.

Senhor dá-nos a força, ambição e a humildade de Te querermos ver quando voltares para julgar os vivos e os mortos!

«Se morrer dará muito fruto»

Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013) 
"Um só Senhor", 1965


Ser cristão é, antes de mais e sempre, arrancar-se ao egoísmo que vive exclusivamente para si, para se entrar numa grande orientação inabalável de vida de uns para os outros. No fundo, todas as grandes imagens escriturais traduzem esta realidade. A imagem da Páscoa..., a imagem do Êxodo..., que começa com Abraão e que se torna numa lei fundamental, ao longo de toda a história sagrada: tudo isso é a expressão desse mesmo movimento fundamental que consiste em repudiar uma existência virada sobre si mesma.

O Senhor Jesus enunciou esta realidade da maneira mais profunda na comparação do grão de trigo, que mostra simultaneamente que essa lei essencial não só domina toda a História, como marca, desde o princípio, a criação inteira de Deus: «Em verdade vos digo, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, ficará só; mas se ele morrer, dará muitos frutos.»

Na Sua morte e Ressurreição, Cristo cumpriu a lei do grão de trigo. Na Eucaristia, no pão de trigo, tornou-se verdadeiramente no fruto cêntuplo (Mt 13,8) de que vivemos ainda e sempre. Mas, no mistério da santa Eucaristia onde continua a ser para sempre Aquele que é verdadeira e plenamente «para nós», convida-nos a entrar, dia após dia, nessa lei que mais não é do que a expressão da essência do amor verdadeiro...: sair de si mesmo para servir os outros. O movimento fundamental do Cristianismo é, em última análise, o simples movimento do amor pelo qual nós participamos no próprio amor criador de Deus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)