Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: Uma vez que a Igreja é uma família espiritual e a família é uma «Igreja doméstica», existe um vínculo quase natural, uma aliança, entre a família e a comunidade cristã. Hoje é indispensável reavivar esta aliança entre a família e a paróquia. Naturalmente, a intenção e a coragem para o fazer requerem uma fé generosa. Por vezes são as famílias que não se sentem à altura: «Padre, somos uma pobre família e ainda por cima um pouco esbandalhada»; «não somos capazes»; «temos já tantos problemas em casa»; «não temos a força necessária». É verdade! Ninguém é digno, ninguém está à altura, ninguém tem a força precisa! Sem a graça de Deus, nada podemos fazer. Mas o Senhor nunca chega a uma nova família, sem fazer algum milagre. Recordemo-nos do que aconteceu nas Bodas de Caná! Se nos colocarmos nas suas mãos, o Senhor faz-nos realizar milagres. Naturalmente, também a comunidade cristã deve fazer a sua parte. Por exemplo, procurar superar atitudes demasiado mandonas e interesseiras, favorecendo o diálogo interpessoal e o conhecimento e estima recíprocos. Como gostaria que as famílias invadissem as paróquias e que as comunidades fossem abertas a todos! Que as famílias tomem a iniciativa e sintam a responsabilidade de trazer, para a comunidade, os seus preciosos dons. Todos devemos estar conscientes de que a fé cristã se joga em campo aberto duma vida partilhada com todos; a família e a paróquia devem fazer o milagre duma vida mais comunitária para benefício da sociedade inteira.

Santo Padre:
Carissimi pellegrini di lingua portoghese, vi saluto cordialmente tutti, specialmente i vescovi del Portogallo che sono venuti in visita "ad Limina". Grazie. con menzione speciale per i fedeli delle parrocchie di Santo André, São Caetano do Sul, Pontinha e Mafamude. Alle nozze di Cana, c’era la Madre di Gesù che ha dato questo consiglio ai servitori: «Fate quello che Egli vi dirà». Fratelli e sorelle, lasciatevi ispirare da questa Madre e vi troverete di fronte al miracolo. Così Iddio vi benedica!

Locutor: Amados peregrinos de língua portuguesa, saúdo-vos cordialmente a todos, com menção especial dos fiéis das paróquias de Santo André, São Caetano do Sul, Pontinha e Mafamude. Nas Bodas de Caná, estava presente a Mãe de Jesus, que deu este conselho aos serventes: «Fazei aquilo que Ele vos disser». Deixai-vos, irmãos e irmãs, inspirar por esta Mãe e encontrar-vos-eis perante o milagre. Assim Deus vos abençoe!

«Felizes vós, os pobres»

São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja
Sermão 95; PL 54, 461


«Felizes os pobres de espírito porque é deles o reino dos céus» (Mt 5,3). Poderíamos perguntar-nos a que pobres quereria a Verdade referir-se se, ao dizer «Felizes os pobres», não tivesse acrescentado nada sobre o tipo de pobres de que falava. Pensar-se-ia então que, para merecer o Reino dos Céus, bastaria a indigência de que muitos sofrem devido a uma necessidade penosa e dura. Mas ao dizer: «Felizes os pobres de espírito», o Senhor mostra que o Reino dos Céus deve ser dado aos que são recomendados mais pela humildade da alma, do que pela penúria dos recursos.

No entanto, não podemos duvidar de que os pobres adquirem mais facilmente do que os ricos o bem que é esta humildade, pois a doçura é uma amiga da sua indigência, ao passo que o orgulho é o companheiro da opulência dos ricos. Porém, também se encontra entre muitos ricos esta disposição de alma que os leva a servirem-se da sua abundância, não para se encherem de orgulho, mas para praticarem a bondade, e que encaram como grande lucro o que gastaram para aliviar a miséria e a infelicidade dos outros. A todos os tipos e classes de homens é dada a oportunidade de participarem nesta virtude, porque podem ser simultaneamente iguais em intenção e desiguais em fortuna; e pouco importam as diferenças entre os recursos terrenos que encontramos entre os homens que são iguais em bens espirituais. Feliz esta pobreza que não está agrilhoada pelo amor das riquezas materiais; ela não deseja aumentar a sua fortuna neste mundo, antes aspira a tornar-se rica dos bens dos céus.

O Evangelho do dia 9 de setembro de 2015

Levantando os olhos para os Seus discípulos, dizia: «Bem-aventurados vós os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados os que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos repelirem, vos carregarem de injúrias e rejeitarem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem. Alegrai-vos nesse dia e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas.  «Mas, ai de vós, os ricos, porque tendes já a vossa consolação. Ai de vós os que estais saciados, porque vireis a ter fome. Ai de vós os que agora rides, porque gemereis e chorareis. Ai de vós, quando todos os homens vos louvarem, porque assim faziam aos falsos profetas os pais deles.

Lc 6, 20-26