Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 2 de julho de 2016

O próximo dos próximos BREXIT


Pode parecer estranho falar neste assunto actual a propósito do Ano Jubilar da Misericórdia, mas, de facto não ė.

(NUNCCOEPI não trata - e muito menos pretende discutir- de questões políticas, mas de questões humanas e, que se queira quer não, a polí­tica é uma questão eminentemente humana.)

Se próximo, ou melhor, viver com o próximo e pelo próximo é um dos fundamentos da Fé cristã e, naturalmente, um exercício da Misericórdia mais completa temos de concluir que quanto se passa à nossa volta nos diz respeito.

Por detrás desta decisão do contundente resultado do referendo britânico não está a negação do próximo?

‘Sim, o risco que corremos de ver o nosso sagrado território inundado por uma multidão de desgraçados que fogem da guerra e da violência mais exacerbada procurando a paz e oportunidade viver tranquilamente as suas vidas!

É o que mais ou menos terão pensado os votantes.

No fim e ao cabo o que que se retira de tudo isto é:
Não queremos!
Não temos nada com isso!

Mas, perguntamos, quem compra o petróleo que financia o Daeshe, quem fornece as armas com que combatem não serão provavelmente os mesmos?

Estes têm “vistos de circulação” pelos diversos países mesmo naqueles que negam a ajuda refugiados.

A hipocrisia junta-se quase sempre à falta de misericórdia.

Jesus Cristo não podia ser mais "radical" no repúdio pela hipocrisia que finge e actua com uma falsidade chocante levando os outros como “ovelhas sem pastor" por caminhos de perdição e sem futuro digno.

O hipócrita é também um egoísta - ferozmente egoísta - no que é uma representação patética de uma falsa defesa de patriotismo.

Claro, já o Sumo-Sacerdote definiu o princípio:

'Mais vale que morra só homem que pereça toda a nação', e, assim, desta forma aparentemente correcta e, até lógica, estava encontrada a "justificação" para dar a morte ao Salvador do Mundo.

(ama, refelexões,01.07.2016)


[i] Foi-me sugerido que as minhas reflexões sobre o Ano Jubilar da Misericórdia, se “inclinassem” para temas da vida actual que têm a ver com toda a sociedade humana em geral.

Acatei com todo o gosto a sugestão do Rv. Cónego António Ferreira dos Santos e, espero, corresponder às suas expectativas.


(Seleção de imagem 'Spe Deus')

O Evangelho de Domingo dia 3 de julho de 2016

Tendo chegado à região de Cesareia de Filipe, Jesus interrogou os Seus discípulos, dizendo: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?». Eles responderam: «Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». Jesus disse-lhes: «E vós quem dizeis que Eu sou?». Respondendo Simão Pedro, disse: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». Respondendo Jesus, disse-lhe: «Bem-aventurado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas Meu Pai que está nos céus. E Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus, e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus».

Mt 16, 13-19

O Evangelho do dia 2 de julho de 2016

Então foram ter com Ele os discípulos de João e disseram-Lhe: «Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e então eles jejuarão. Ninguém deita um remendo de pano novo em vestido velho, porque este remendo levaria consigo uma parte do vestido e ficava pior o rasgão. Nem se deita vinho novo em odres velhos; doutro modo rebentam os odres, derrama-se o vinho e perdem-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos; e assim ambas as coisas se conservam».

Mt 9, 14-17