Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 10 de maio de 2017

"Irei a Fátima como peregrino"

Mensagem do Prelado (10 de maio de 2017)

Audiência, Santo Padre convida-nos a acompanhá-lo na sua peregrinação a Fátima

LocutorHoje os nossos olhos fixam-se em Maria, Mãe da Esperança. No caminho da sua maternidade, teve de atravessar mais do que uma noite. Jovem ainda, responde «sim» à proposta que o Anjo Gabriel lhe faz de ser a mãe do Filho de Deus, embora nada soubesse do destino que A esperava. Mas Ela não é uma mulher que se deprima face às incertezas da vida; nem é uma mulher que proteste e Se lamente contra a sorte que muitas vezes se Lhe apresenta hostil. Pelo contrário, é uma mulher que aceita a vida como vem, com os seus dias felizes mas também com as suas tragédias. Pensemos na noite mais escura de Maria: a crucifixão do seu Filho, quando boa parte dos amigos O abandonou. As mães nunca desistem, nem abandonam. Maria está ao pé da cruz, como estará sempre que for preciso manter uma candeia acesa na noite escura. Nem Ela mesma conhecia o destino de ressurreição que o seu Filho, naquele momento, estava a criar para todos nós. Encontrá-La-emos depois no Pentecostes, no primeiro dia da Igreja, como Mãe da Esperança no meio daquela comunidade de discípulos tão frágeis: um tinha negado o Mestre, muitos tinham fugido, todos estavam cheios de medo. Simplesmente Maria estava lá no seu modo normal de ser, como se fosse algo natural: a Igreja primitiva, envolvida pela luz da Ressurreição, mas também pela incerteza e o medo dos primeiros passos a dar no mundo. Maria ensina-nos a esperar, quando tudo parece sem sentido. Por isso, todos nós A amamos como Mãe.

Santo PadreCari pellegrini di lingua portoghese, vi saluto tutti, specialmente i fedeli di Belo Horizonte e il gruppo Obra de Maria. Venerdì e Sabato prossimo – a Dio piacendo – mi recherò, pellegrino, a Fatima, per affidare alla Madonna le sorti temporali ed eterne dell’umanità e supplicare sulle sue vie le benedizioni del Cielo. Chiedo a tutti di unirsi a me, quali pellegrini della speranza e della pace: le vostre mani in preghiera continuino a sostenere le mie. Voglia la più grande e la migliore delle Madri vegliare su ognuno di voi, lungo tutti i vostri giorni fino all'eternità!


LocutorAmados peregrinos de língua portuguesa, saúdo-vos a todos, especialmente aos fiéis de Belo Horizonte e ao grupo «Obra de Maria». Sexta-feira e sábado próximos, se Deus quiser, irei como peregrino a Fátima, para confiar a Nossa Senhora as sortes temporais e eternas da humanidade e suplicar sobre os seus caminhos as bênçãos do Céu. Peço a todos que me acompanhem, como peregrinos da esperança e da paz: as vossas mãos em prece continuem a sustentar as minhas. Oxalá a maior e a melhor das Mães vele por cada um de vós, ao longo de todos os vossos dias até à eternidade!

São Josemaría Escrivá nesta data em 1943

“Cada vez que me detenho a pensar, sinto em mim, pela graça de Deus, maior amor ao Papa, se é possível”, escreve numa carta a uns membros do Opus Dei que vivem em Roma.

No momento da provação, é a oração que sustenta e dá força

A experiência espiritual vivida por São Pedro, na prisão, e a oração que por ele dirigia a comunidade primitiva, pela sua libertação – conforme referem os Atos dos Apóstolos, foi o tema desenvolvido por Bento XVI na audiência geral de quarta-feira dia 9 de maio de 2012. Eis a síntese proposta pelo agora Papa Emérito em língua portuguesa:

Queridos irmãos e irmãs,
O último episódio da vida de São Pedro narrado nos Atos dos Apóstolos trata da sua prisão em Jerusalém, da qual foi liberto por uma intervenção prodigiosa de um anjo do Senhor. Apesar da dificuldade da situação, diz o texto que Pedro dormia, estava tranquilo. Essa calma era fruto da sua confiança em Deus, em cujas mãos se abandonara, e da certeza que estava sendo acompanhado pela oração dos irmãos. Com o anjo, Pedro vive uma experiência semelhante àquela que fizera o povo de Israel, quando foi libertado da escravidão do Egipto. Ele experimenta que a verdadeira liberdade é poder seguir a Jesus. Por outro lado, a passagem mostra como a comunidade de Jerusalém sabia que, no momento da prova, é a oração que dá sustento e força. O texto diz que, enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava continuamente a Deus por ele. Também nós, por meio de uma oração constante e confiada, experimentamos como o Senhor nos liberta das cadeias e nos guia no meio das noites que atormentam o nosso coração, dando-nos a serenidade para enfrentar as dificuldades da vida.

Rádio Vaticano

O Evangelho do dia 10 de maio de 2017

Jesus levantou a voz e disse: «Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas n'Aquele que Me enviou. Quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou. Eu vim ao mundo como uma luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas. Se alguém ouvir as Minhas palavras e não as guardar, Eu não o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem Me despreza e não recebe as Minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que anunciei, essa o julgará no último dia. Com efeito, Eu não falei por Mim mesmo, mas o Pai que Me enviou, Ele mesmo Me prescreveu o que Eu devia dizer e ensinar. Eu sei que o Seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que digo, digo-as como Meu Pai Me disse».

Jo 12, 44-50