Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

São Josemaría Escrivá nesta data em 1970

Cumprimenta uma senhora que se comove, durante a sua viagem ao México: uma viagem de catequese que lhe permitiu estar com mais de 20 000 pessoas de condições muito variadas, a quem transmitiu a mensagem da fé, da santificação da vida corrente, de intimidade com Deus no mundo, própria do Opus Dei.

O Santuário de Torreciudad, em Espanha

O Santuário de Torreciudad está localizado no norte da Espanha, na região dos Pirenéus. Antigamente, encontrava-se isolado entre as montanhas, mas hoje é um Santuário fácil de se chegar, caracterizado pelo silêncio e pela paz e pela beleza que o circunda.

A devoção popular por este santuário mariano teve início no século XI e seu cuidado espiritual é confiado à Prelatura do Opus Dei. De facto, foi promovido por São Josemaría Escrivá de Balaguer, fundador da Prelatura. O próprio Escrivá contou que, uma vez, em 1904, aos dois anos de idade, ficou tão doente que os médicos deram poucas esperanças para seu caso. Sua mãe rezou intensamente a Maria e, alguns dias depois, restabelecido de maneira surpreendente, o levou em peregrinação de agradecimento à capela de Nossa Senhora de Torreciudad.

Antes de ser transferida para o Santuário, a imagem original da Virgem ficou custodiada na Capela. Trata-se de uma Virgem negra, muito parecida com a Nossa Senhora de Montserrat, sempre em Espanha. Segundo uma lenda, a Virgem apareceu a alguns cortadores de lenha de Bolturina, um pequeno vilarejo nos arredores de Torreciudad, dizendo-lhes que queria ser venerada naquele lugar. Na cripta há quatro capelas dedicadas à Sagrada Família e às invocações marianas de Loreto (França), do Pilar (Saragozza-Espanha) e de Guadalupe (México). 

Três cerâmicas do artista José Alzuet representam os mistérios do Terço. Uma das características deste Santuário é ser um local de reconciliação com Deus através dos sacramentos. São Josemaría pedia à Virgem “abundantes frutos espirituais” e por isso ordenou inúmeros confessionários.

As famílias neste Santuário são as protagonistas, a ponto que o principal encontro do ano é-lhes dedicado. Participam cerca de 15 mil por ano para pedir à Mãe de Deus uma ajuda nas dificuldades e bênção para o matrimónio. Além disso, o Santuário faz parte da chamada “Via Mariana”, que une Montserrat, El Pilar, Torreciudad e Lourdes.

Outra particularidade é que abriga uma galeria de invocações marianas de outros lugares. A galeria foi criada em 1984, quando, por ocasião do IX centenário de Torreciudad, os santuários marianos mais famosos foram convidados a peregrinarem aqui para entronizar suas padroeiras, deixando uma réplica como recordação.

Por isso, é possível ver quase 200 imagens da Virgem. Todavia, a galeria não é um museu porque reflecte os muitos testemunhos espontâneos do amor à Virgem deixados em Torreciudad. Além disso, em muitos casos tornou-se uma tradição voltar aqui todos os anos para venerar a imagem, reviver os costumes passados e entoar os hinos locais. E assim, deste santuário dos cortadores de lenha se desprendeu um ardor mariano internacional.

Josemaría Escrivá de Balaguer: "Quando se fala dos santuários dedicados à Virgem, diz-se que existem muitas imagens de Maria. Eu, pelo contrário, creio que existem poucas. E agora, com a ajuda de todos, com a oração e o sacrifício de todos, conseguimos edificar outro santuário que já existia no século XI."

Josemaría Escrivá de Balaguer: "Peçamos à Virgem Maria que nos doe abundantes graças espirituais que somente o Céu conhece. Aqueles que se dirigirão a Nossa Senhora para manifestar-lhe o seu amor, deverão claramente fazer votos, e Ela expandirá a graça do seu Filho através dos sacramentos e da penitência".

“Santa Maria, Mãe de Deus, Nossa Senhora de Torreciudad, há mais de nove séculos vigias sobre essas montanhas nas quais se reflectem a antiga Capela e a nova Torre que unem a fé de ontem àquela de hoje. Viemos aqui em busca da tua sombra para receber o corpo e o perdão do teu Filho; para rezar em silêncio e poder comunicar assim ao mundo a tua pureza e aquela que, através do teu amor, tu ofereces aos teus filhos”.

O Evangelho do dia 2 de junho de 2017

Depois de comerem, disse Jesus a Simão Pedro: «Simão, filho de João, amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta os Meus cordeiros». Voltou a perguntar pela segunda vez: «Simão, filho de João, amas-Me?». Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta as Minhas ovelhas». Pela terceira vez disse-lhe: «Simão, filho de João, amas-Me?». Pedro ficou triste porque, pela terceira vez, lhe disse: «Amas-Me?», e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta as Minhas ovelhas». «Em verdade, em verdade te digo: Quando tu eras mais novo, cingias-te e ias onde desejavas; mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde tu não queres». Disse isto, indicando com que género de morte havia Pedro de dar glória a Deus. Depois de assim ter falado, disse: «Segue-Me».

Jo 21, 15-19