Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 15 de julho de 2017

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz (breviário)

Onde há ódio, que eu leve o Amor;
Onde há ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde há discórdia, que eu leve a união;
Onde há dúvida, que eu leve a Fé.

Onde há erro, que eu leve a Verdade;
Onde há desespero, que eu leve a Esperança;
Onde há tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde há trevas, que eu leve a Luz.

Oh Mestre, fazei que eu procure menos
Ser consolado do que consolar;
Ser compreendido do que compreender;
Ser amado do que amar.

Porque é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se ressuscita
Para a Vida Eterna.

‘Nós queremos Deus!’

A Igreja católica foi a única instituição que apoiou e defendeu os polacos no seu processo de libertação do comunismo.

É sabido que a opinião pública internacional não gosta de Donald Trump e que os meios de comunicação social tudo fizeram para impedir a sua eleição como presidente dos Estados Unidos da América. Em vão. Se Watergate foi o expoente máximo do poder da comunicação social, ao lograr a demissão do presidente Richard Nixon, a eleição de Trump foi talvez o seu momento mais baixo porque, apesar do seu empenho em denegrir o candidato republicano, o eleitorado escolheu-o para a presidência dos USA.

Também na Europa é politicamente correcto apresentar Trump como uma figura menor, um sujeito brejeiro e ordinário que, para além de ser uma nulidade pessoal, é uma desgraça para os Estados Unidos da América e um perigo para a paz mundial. É paradoxal que não poucos ‘democratas’ se vejam obrigados a deplorar o sistema que possibilitou a eleição de um tal energúmeno…

Seja. Donald Trump não é, decididamente, o meu ídolo, nem reúne todos os predicados recomendáveis para um presidente dos Estados Unidos da América; mas concedo-lhe o benefício da dúvida e procuro ajuizá-lo pelos seus actos e não pelos preconceitos que alguns, maldosamente, alimentam a seu respeito.

Uma recente intervenção pública de Donald Trump fez agora história: o seu memorável discurso do passado dia 6, em Varsóvia. O presidente norte-americano falou na presença de muitos milhares de polacos e das principais autoridades do país, nomeadamente o prémio Nobel da Paz e principal obreiro, com São João Paulo II, da libertação da Polónia: Lech Walesa.

“Como a experiência polaca nos recorda, a defesa do Ocidente depende, em última instância, não só dos meios mas também da vontade do seu povo para triunfar. A questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente tem vontade de sobreviver”, afirmou Trump na histórica praça Krasinski, frente ao monumento à resistência polaca durante a ocupação nazi.

“A história da Polónia é a história de pessoas que nunca perderam a esperança, que nunca desistiram e que nunca esqueceram quem eram”, prosseguiu Trump. E acrescentou: “A nossa própria luta, em defesa do Ocidente, não começa no campo de batalha”, mas “começa nas nossas mentes, na nossa vontade e nas nossas almas”.

Trump elogiou a nação-mártir polaca, tantas vezes suprimida do mapa pelas apetências imperialistas dos seus vizinhos, a Alemanha e a Rússia, nomeadamente quando, por virtude do pacto von Ribbentrop-Molotov, foi sucessivamente invadida pelos exércitos nazi e soviético.

O regime comunista duraria até às primeiras eleições livres, em Junho de 1989, cinco meses antes da queda do muro de Berlim. Deste longo e doloroso processo de libertação, Donald Trump, destacou a acção decisiva de São João Paulo II, evocando a extraordinária vitalidade espiritual polaca. Como disse um mártir polaco, o bispo Miguel Kozal: “Pior do que uma derrota militar é o colapso do espírito humano”.

Sem liberdade, sem partidos ou sindicatos livres, sem direito à livre expressão, a Igreja católica foi a única instituição que apoiou e defendeu os polacos na sua luta contra o jugo soviético. Por isso, nos estaleiros de Gdansk, os mineiros em greve não só se confessavam publicamente como faziam questão que aí se celebrasse a Missa, por padres que pagaram com a vida a ousadia de dar apoio espiritual aos defensores da liberdade, como foi o caso de Jerzy Popieluszko, assassinado a 19-10-1984, pela polícia política do regime comunista polaco.

Na conquista da liberdade política e religiosa da Polónia, São João Paulo II foi determinante, como Trump teve a honestidade intelectual de reconhecer: “Quando, no dia 2 de Junho de 1979, um milhão de polacos encheu por completo a Praça da Vitória para a primeira Missa com o Papa polaco, todos os comunistas de Varsóvia devem ter percebido que, muito em breve, o seu regime opressivo se desmoronaria. Devem ter percebido isso no momento exacto em que, durante a homilia do Papa João Paulo II, um milhão de polacos, homens, mulheres e crianças, juntaram as suas vozes num clamor unânime. Um milhão de polacos que não exigiram bem-estar, que não pediram privilégios, mas que apenas disseram estas três simples palavras: Nós queremos Deus!”

Segundo o presidente dos Estados Unidos, “os polacos, os americanos e os europeus ainda gritam: Nós queremos Deus!”. Trump não só crê que assim é como também o disse diante de uma multidão que não cessava de o aplaudir, ao mesmo tempo que, repetidamente, vitoriava o seu nome.

O presidente norte-americano realçou ainda que “uma Polónia forte é uma bênção para a Europa, e uma Europa forte é uma bênção para o mundo” e frisou o compromisso do seu governo com a Polónia e com “uma Europa forte e segura”.

À Europa, mais do que dinheiro, riqueza ou armamento, falta espírito, falta alma. E, no nosso país, faltam estadistas que, conscientes da nossa história e identidade nacional, sejam capazes de galvanizar todas as vontades à volta de um ideal solidário que, sem demagogias nem nacionalismos serôdios, cumpra Portugal.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in Observador de 15.07.2017

O Evangelho de Domingo dia 16 de julho de 2017

Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-Se à beira do mar. E juntou-se em volta d'Ele uma grande multidão de gente, de tal modo que foi preciso entrar numa barca e sentar-Se nela; e toda a multidão estava em pé na praia. E disse-lhes muitas coisas por parábolas: «Eis que um semeador saiu a semear. Quando semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho; e vieram as aves do céu e comeram-na. Outra parte caiu em lugar pedregoso, onde não havia muita terra; e nasceu logo, porque não tinha profundidade de terra. Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra parte, enfim, caiu em boa terra, e frutificou; uns grãos deram cem por um, outros sessenta, outros trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, oiça». Chegando-se a Ele os discípulos, disseram-Lhe: «Por que razão lhes falas por meio de parábolas?». Ele respondeu-lhes: «Porque a vós é concedido conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não lhes é concedido. Porque ao que tem lhe será dado ainda mais, e terá em abundância, mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo em parábolas, porque vendo não vêem e ouvindo não ouvem nem entendem. E cumpre-se neles a profecia de Isaías, que diz: “Ouvireis com os ouvidos e não entendereis; olhareis com os vossos olhos e não vereis. Porque o coração deste povo tornou-se insensível, os seus ouvidos tornaram-se duros, e fecharam os olhos, para não suceder que vejam com os olhos, e oiçam com os ouvidos, e entendam com o coração, e se convertam, e Eu os cure”. Ditosos, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos, porque ouvem. Em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram. «Ouvi, pois, vós, o que significa a parábola do semeador: A todo aquele que ouve a palavra do reino e não lhe presta atenção, vem o espírito maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que recebeu a semente ao longo do caminho. O que recebeu a semente no lugar pedregoso, é aquele que ouve a palavra, e logo a recebe com gosto; porém, não tem em si raiz, é inconstante; e, quando lhe sobrevém a tribulação e a perseguição por causa da palavra, logo sucumbe. O que recebeu a semente entre espinhos, é aquele que ouve a palavra; porém, os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra e fica infrutífera. O que recebeu a semente em boa terra, é aquele que ouve a palavra e a compreende; esse dá fruto, e umas vezes dá cem, outras sessenta, e outras trinta por um».

Mt 13, 1-23

São Josemaría Escrivá nesta data em 1932


No verso de uma estampa da Virgem Maria escreve: “A santidade «grande» consiste em cumprir os «pequenos» deveres de cada instante”.

SÓ O AMOR É VENCEDOR!

Estamos outra vez perante a barbárie, em que alguém, (cobardemente, é bom que tal se diga), fere e mata o seu semelhante (N. 'Spe Deus': atentado de Nice em 2016).
E pretende fazê-lo em nome de um qualquer deus.

Mas, afirmo-o com toda veemência e certeza, em nome de Deus não o faz com certeza, mas em nome de Satanás, embora provavelmente não tenha plena consciência disso mesmo.

Porque Deus, só há Um, (e é o mesmo dos cristãos, dos muçulmanos, dos judeus, dos homens de boa vontade), e é sempre e só amor.
Se o não fosse, não era Deus!

E precisamente porque Deus é amor e só amor, é que, perante esta barbárie, Ele mesmo nos lembra ao coração: Reza pelas vitimas, mas não te esqueças de rezar pelos algozes!

E é aqui que Lhe perguntamos: 
Senhor, Tu disseste que a “porta era estreita”, mas por vezes, parece-nos tão estreita que não conseguimos passar por ela!

E Tu, Senhor, respondes-nos, cheio de amor: 
Como queres tu entrar no Meu Reino, com ressentimento, com raiva, com ódio ao teu semelhante, no teu coração?
Por isso te peço que rezes, não só pelas vitimas, mas também pelos algozes. Se o coração deles não se mover com a oração, pelo menos o teu há-de mover-se pela força do Espírito Santo que está presente na oração.

Mas, Senhor, como lidar com esta gente que mata o seu semelhante com tal crueza, sem o mínimo sentimento de compaixão?

E Tu, Senhor, mais uma vez respondes: 
Que a justiça dos homens seja exercida, (mas sem se tornar igual à barbárie dos agressores), porque nunca te esqueças que só o amor vencerá, porque só o amor é vencedor.

Marinha Grande, 15 de Julho de 2016

Joaquim Mexia Alves

O Evangelho do dia 15 de julho de 2017

«Não é o discípulo mais que o mestre, nem o servo mais que o senhor. Basta ao discípulo ser como o mestre e ao servo como o senhor. Se eles chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus familiares! «Não os temais, pois, porque nada há encoberto que não se venha a descobrir, nem oculto que não venha a saber-se. O que Eu vos digo às escuras, dizei-o às claras e o que é dito ao ouvido, pregai-o sobre os telhados. «Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode lançar a alma e o corpo na Geena. Porventura não se vendem dois passarinhos por uns tostões? E, todavia, nem um só deles cairá no chão sem a permissão de vosso Pai. Até os próprios cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois: vós valeis mais que muitos passaritos. «Todo aquele, portanto, que Me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante do Meu Pai que está nos céus. Porém, quem Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do Meu Pai, que está nos céus.

Mt 10, 24-33